A
MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA AO MUNDO
Pr.
JACIR AILTON DA SILVEIRA
O texto
que serve de base para a nossa meditação, é um versículo muito conhecido, é o
coração da Bíblia: “Deus amou ao mundo
de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Deus amou
o mundo de tal maneira mesmo após diversas e fracassadas alianças com o ser
humano, a começar de Abraão e por culpa exclusiva da humanidade, num gesto de
amor, enviou seu único Filho, Jesus Cristo, para o mundo, com o objetivo de
salvar o mundo e não de julgá-lo, o que seria até plausível, pela infidelidade
da raça humana.
E Jesus
veio ao mundo, o amor e a graça não têm limites. Com base nesse texto,
destacamos as seguintes lições:
1) A extensão da graça
1) A extensão da graça
“Deus
amou ao mundo…”, isto é, Deus amou todas
as pessoas. Deus nunca faz separação entre os bons e os maus, pois ele ama a
todos. Como Jesus mesmo disse, “…o Pai
faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir a chuva sobre justos e injustos”
(Mateus 5.45).
Ele quer
que o perverso e o iníquo se convertam e se voltem para ele, porque ele é rico
em perdoar, Isaías 55.7 diz: “Deixe o
ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos. Converta-se ao
Senhor, que se compadecerá dele, e torne para o nosso Deus, pois grandioso é em
perdoar”.
A base do
mandamento é que Deus ama o mundo inteiro, de modo geral, sem distinção de
pessoas, e que Jesus Cristo agiu do mesmo modo. Esta é a lei do amor que
devemos cumprir em nossa vida cristã.
Deus
estende de forma graciosa o seu amor a todas as pessoas sem fazer acepção,
conforme Romanos 2:11: “Pois para com
Deus não há acepção de pessoas”. Que maravilha, Deus nos acolhe por seu
grandioso amor!”
2) A intensidade da graça
2) A intensidade da graça
“De
tal maneira que deu o seu Filho unigênito…” –
Esta frase descreve a profundeza do amor de Deus. Sua maior expressão, o seu
Filho muito amado foi justamente a quem Deus deu em favor da humanidade.
Encontramos
aqui uma referência à historia de Abraão e do sacrifício de seu filho muito
querido Isaque. É necessário que o amor se difunda profunda e amplamente a fim
de poder provocar essa forma de ação. Porquanto o amor ao mundo se deu em
sacrifício, o amor do Filho Unigênito.
Deus nos
deu o seu próprio Filho, tanto para viver entre os homens e as mulheres, como
para assumir a natureza deles, como para ser o pioneiro no caminho e o próprio
caminho para a vida eterna, como finalmente para ser a expiação pelo nosso
pecado. Ele foi inteiramente dado na vida e na morte, e também na sua
ressurreição, visando o benefício do homem.
“De
tal maneira que deu o seu Filho unigênito…” O
verdadeiro caráter do amor consiste em dar-se perenemente. Por esse motivo
Paulo diz que o amor se mostra paciente, é bondoso, não inveja, não se mostra
altivo, não busca o seu próprio interesse, não contempla o mal, mas pelo contrário,
suporta tudo, acredita em tudo e espera tudo.
3) A exigência da graça
3) A exigência da graça
“Para
que todo o que nele crê…” Aqui é descrita a fé
em sua grandeza, porquanto por intermédio do homem encarnado, através de Jesus
é que vem a experiência da regeneração.
A fé é
encarada como a expressão da vida do indivíduo. É o resultado da regeneração,
mas também, ao mesmo tempo, é aquilo que faz movimentar o Espírito Santo na
direção do homem, levando-o a regenerar o pecador arrependido.
Assim,
pois, na pessoa de Cristo, chegamos a conhecer o plano de Deus relativo aos
homens, e é em Cristo que encontramos o nosso destino. A fé é o reconhecimento
e a aceitação de todas essas verdades.
A Palavra
de Deus é clara quando ensina que não somos salvos pelas boas obras que
praticamos, mas pela graça mediante a fé (Efésios 2.8-9). A fé, no entanto, é
rendição a Jesus como Salvador e Senhor.
“O
Pai ama o Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos. Por isso, quem
crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o
Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”
(João 3.35-36).
4) O resultado da graça
4) O resultado da graça
“Não
pereça, mas tenha a vida eterna…” O
resultado da graça que se manifesta em Jesus é a salvação, o dom da vida
eterna, da vida plena e abundante.
“Não
pereça” o verbo perecer é o mesmo que morrer.
Consiste em perder o grande destino que o homem possui, na pessoa de Cristo,
porquanto esse destino é infinitamente glorioso; mas somente os indivíduos
regenerados podem participar de tal destino.
Esta vida
eterna é muito mais do que uma vida meramente sem fim, pelo contrário é uma
forma de vida. Na realidade, é a vida de Deus em contraste com o tipo de vida
com o qual estamos familiarizados nesta dimensão terrena.
Que ao
celebrar o Natal haja em nós o reconhecimento deste grande amor nos dado pela
imensa graça de nosso Deus por intermédio do seu Filho Jesus Cristo.
Deus nos
abençoe!
Amém!!!
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
Nossos contatos:
e-mail: jacirailtondasilveira@gmail.com
Telefones: 0xx44 99900-9947
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