O MINISTÉRIO PASTORAL
UM SACERDÓCIO PARA HOMEM DE VERDADE
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Membro do CFP – Conselho
Federal de Pastores (C-1280)
“... Eis que há nesta cidade um homem de Deus, e ele é muito considerado; tudo quanto diz, sucede infalivelmente.
Vamos, pois, até lá; porventura nos mostrará o caminho que devemos seguir” – I SAMUEL 9.6
“Além disto procurarás dentre todo o povo homens de
capacidade, tementes a Deus, homens verazes (homens de verdade), que aborreçam a avareza, e os porás sobre eles
por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez” – Êxodo 18.21
Gosto muito desta expressão: “homens
de verdade”, dito por Jetro, sogro de Moisés. Ao ver o genro ao ponto
de desfalecer acossado pela multidão que o procurava à busca de conselho, dá a
seguinte orientação: “procura dentre o
povo, homens capazes, tementes a DEUS, homens de verdade...”. Não restam
dúvidas que DEUS também procura homens de verdade, no sentido amplo e
abrangente da palavra: homem, homem!
Davi o rei de Israel antes de morrer
chamou seu filho Salomão e fez-lhe a seguinte advertência:
“Eu vou pelo caminho de toda a terra; sê
forte, pois, e porta-te como homem – I REIS 2.2”.
Não que Davi duvidasse da hombridade e
masculinidade de seu filho, mas a advertência era para lembrar a Salomão que,
um cargo de tão elevada importância, o de rei de Israel, só podia ser levado a
termo e ocupado por alguém com personalidade masculina. UMA COISA É SER HOMEM,
OUTRA É TER MASCULINIDADE. Não estou de forma alguma falando de machismo, termo
pejorativo usado para descrever aqueles que, utilizando-se da posição de
autoridade, governam, mandam, desmandam, exigem e dominam sobre o mundo
feminino. Historicamente os antigos costumavam incentivar o novo monarca, ou os
guerreiros a serem fortes, como no caso dos filisteus que foram incentivados a
vencerem Israel:
“Esforçai-vos, e portai-vos varonilmente, ó filisteus, para que
porventura não venhais a ser escravos dos hebreus, como eles o foram vossos;
portai-vos varonilmente e pelejai – I SAMUEL 4.9”.
Não faço referencia aos
jargões correntes no mundo masculino de que “homem que é homem não chora”, o que não é verdade. Homem de
verdade tem sentimentos, e chora sim. Há pelo menos duas ocasiões em que JESUS
chorou: pela morte do amigo Lázaro e sobre a cidade de Jerusalém. Certamente
que chorou tantas outras vezes, especialmente quando em oração diante do PAI. O
autor da carta aos Hebreus fala que JESUS
“O qual nos dias da sua carne, tendo
oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao
que podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua reverência – Hebreus 5.7”.
Pedro era homem e chorou arrependido. O
verdadeiro homem tem sentimentos e chora.
O desafio do ministério
pastoral no decorrer dos anos propugna que há necessidade de desenvolver um
caráter masculino para fazer frente aos desafios que surgirão. Não trata de
pensamento machista, mas fidelidade aas SAGRADAS ESCRITURAS no que diz respeito
ao governo da Igreja e à condução do povo de DEUS. A Escritura não radicaliza a
este respeito, dentro do propósito divino, muitas mulheres foram levantadas por
DEUS para a realização deste mister em alguma etapa da nação de Israel; uma
exceção por soberania de DEUS. Não sou do pensamento teológico romano de que a
mulher é por natureza má e perversa, pois DEUS as vem usando em várias épocas.
No entanto, o governo da Igreja foi dado aos homens, e nunca às mulheres.
O ministro pastoral pode
alçar reações que nem sempre são próprias de um homem, mas próprias de uma mulher.
Um psicólogo americano, Steve Clark[1],
chamou isso de “Caráter Feminizado”.
Ele afirma o seguinte:
“Um homem feminizado
(diferente de afeminado) é alguém que aprendeu a se comportar ou a reagir de
forma mais apropriada às mulheres. O homem feminizado, é normal em sua
masculinidade, aceita-se bem como homem e não tendência alguma ao
homossexualismo, e no entanto pode ser tão influenciado pelas mulheres, ou
identifica-se plenamente num mundo em que as mulheres são dominadoras, que
muitos de seus interesses e traços são mais femininos do que masculinos”.
“Quando comparado a
homens que não são feminizados, ele costuma firmar suas ênfases e atenção sobre
seus sentimentos e os sentimentos dos demais. Ele tem a tendência de ser mais
gentil a tratar de determinadas situações de forma mais soft (fofo, fofinho),
ou brandas. Costuma buscar a aprovação do grupo, especialmente uma forma de
aprovação emocional, isto é, o que os outros pensam dele, do que ele faz e de
como reagem diante dele”.
“Costuma, muitas vezes, ficar ao lado do que as mulheres dizem, ou
opinam, e reage favoravelmente ao que dizem os demais homens feminizados ou
efeminados, e muitas vezes tem dificuldades de relacionar-se num grupo
totalmente masculino. Ele tem a tendência de sentir medo às reações contrárias
das mulheres, e tanto no trabalho quanto em casa é facilmente controlado pelas
mulheres (sua mãe, esposa ou colega de trabalho), diante das quais sempre tem
algum tipo de reação. Tem também a tendência de identificar as virtudes cristãs
com características femininas”.
Steve Clark; que escreve o artigo
especialmente a pastores; dentro do perfil traçado, Acabe se encaixaria
perfeitamente como homem feminizado, apesar de ser homem, reagia diferentemente
sempre quando diante do que Jezabel falava. Após Nabote ter recusado vender a
vinha, Acabe foi para sua casa aborrecido. Tomando de furor e rebelião contra o
SENHOR, teve um acesso de ira pela recusa de Nabote. O mesmo sentimento que o
levou a procurar apossar-se do poder, trouxe-lhe um forte ressentimento em
relação ao seu vizinho. A ira gerou o ódio que o levou a consentir com o
assassinato. Nabote, porém, quis tão somente obedecer às leis de DEUS; Era
considerado um dever manter em família a terra de seus ancestrais. Este
incidente mostra a cruel interação entre Acabe e Jezabel, os líderes mais
impiedosos na história de Israel. Acabe deitou-se na cama, virou o rosto para
um canto da parede e recusou qualquer comida. Acabe reagiu como uma criança
magoada, e não como um homem.
“Então Acabe veio para sua casa, desgostoso e
indignado, por causa da palavra que Nabote, o jizreelita, lhe falara; pois este
lhe dissera: Não te darei a herança de meus pais. Tendo-se deitado na sua cama,
virou a rosto, e não quis comer – I REIS 21.4”.
E Jezabel logo que ficou
sabendo do que se tratava, tratou o marido com rispidez e o avisou que tiraria
a vinha das mãos de Nabote a todo custo. Acabe não reagiu e nem se indignou
diante das ameaças de sua mulher àquele homem santo e cumprir da Lei do SENHOR,
deixou que ela levasse a cabo o que pretendia, matando a Nabote e tirando dele
as terras.
Eis aqui; talvez seja; o
primeiro caso de grilagem de terra nas ESCRITURAS, de fazer títulos falsos para
roubar a terra que, por direito pertencia a outra pessoa! Se Acabe tivesse
personalidade masculina, reagiria e não permitira que tamanha injustiça se
fizesse em Israel. Mas por ter um caráter feminizado, aquiesceu aos interesses
e caprichos da esposa. A BÍBLIA diz que a atitude de Acabe era “porque Jezabel, sua mulher, o instigava”.
“Não houve, porém, ninguém como Acabe, que se
vendeu para fazer o que era mau aos olhos do Senhor, sendo instigado por
Jezabel, sua mulher – I REIS 21.25”.
Davi nem imaginaria que seu
filho, a quem pedira que fosse homem, viesse ceder diante da pressão de suas
esposas; pois assim dias as Escrituras que:
“Tinha ele setecentas mulheres, princesas, e
trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Pois sucedeu
que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração
para seguir outros deuses; e seu coração já não era perfeito para com o Senhor
seu Deus, como fora o de Davi, seu pai – I REIS 11.3-4”.
A despeito de toda sua
sabedoria, Salomão teve alguns pontos fracos. Ele foi incapaz de dizer não à
transigência ou aos desejos carnais. Que tenha se casado tantas vezes para
fortalecer alianças políticas ou obter prazer, suas esposas estrangeiras o
levaram à idolatria. Podemos ter uma fé forte, porém temos pontos fracos – e
estes são normalmente atacados pela tentação. Fortaleçamos e protejamos nossas
áreas volúveis porque a resistência de uma corrente é igual à força de seu elo
mais frágil. Se Salomão, o homem mais sábio da Terra, caiu então nós também
estamos sujeitos a tais derrotas.
Salomão venceu grandes
pressões durante o seu governo, porém não pode lidar com a opressão de suas
esposas que queriam que ele adorasse os seus deuses. No casamento e nas
amizades mais próximas, é difícil resistir à pressão de transigir. Nosso amor
geralmente nos leva a nos identificarmos com os desejos daqueles a quem amamos.
Diante de tal pressão,
Salomão a princípio resistiu e manteve uma fé pura. Então passou a tolerar a
difusão da prática idólatra. Finalmente envolveu-se na adoração pagã e
tornou-se insensível ao perigo que tal atitude traria para si mesmo e o seu
reino. Por desejarmos agradar e nos identificar com aqueles a quem amamos, DEUS
nos pede para não nos casarmos com os que não compartilham o mesmo compromisso
que temos com ELE. A submissão de Salomão aos caprichos de suas esposas levou-o
a ser insubmisso ao SENHOR.
Em nossa sociedade
predomina a idéia de que, homem que é homem é impessoal, inexpressivo, sem
emoções, rude, individualista, o que não se encaixa no estereótipo do homem
cristão perfeito. Também não se requer que o homem procure de forma consciente
provar que é homem. O homem que é firme é capaz de ouvir a opinião das mulheres
e decidir se é ou não interessante e importante que elas opinam em relação à
obra ou à Igreja. Salomão poderia haver dito um “não” de forma contundente às suas mulheres, mas essas, em maioria,
dominaram-no suas decisões.
A masculinidade equipa o
homem a assumir suas responsabilidades nas decisões da igreja, do grupo,
capacita-o a trabalhar lado a lado de outros homens, a exercer autoridade e
disciplina sobre as pessoas, a levar o grupo a ser o que deveria ser e a
proteger a todos do engano e da falsidade. Há uma grande necessidade de se ter
homens com personalidade masculina. Steve diz: “Se o líder de um grupo é feminizado, o grupo, como um todo fica
enfraquecido”.
Uma atitude de autoridade
masculina é o rei Asa, rei de Judá. Quando teve que fazer as reformas
político-sociais e religiosas de Judá descobriu que sua mãe era obstáculo às
reformas. O que fez Asa?
“E até a Maacá, sua mãe, removeu para que não
fosse rainha, porquanto tinha feito um abominável ídolo para servir de Asera; e
Asa desfez esse ídolo, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom – I REIS 15.13”.
É isso que se espera de um ministro pastoral,
um obreiro na liderança da igreja.
Os Dez Mandamentos nos
dizem que devemos honrar nosso pai e nossa mãe, mas mesmo assim Asa afastou sua
mãe do trono. Embora honrar os pais seja um mandamento de DEUS, manter a
lealdade a ELE é uma prioridade ainda maior. JESUS advertiu que o respeito aos pais
nunca deve nos impedir de obedecer a ELE –
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai
e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não
pode ser meu discípulo – LUCAS 14.26”.
Caso seus pais não sejam crentes, você deve
respeitá-los e honrá-los, porém sua obediência e devoção a DEUS devem estar
sempre em primeiro lugar e ser a prioridade em sua vida. Não negligencie os
seus entes queridos, mas lembre-se de que seu compromisso com DEUS é ainda mais
importante do que o que tem com eles. DEUS deve ser sua prioridade. Importa em
obedecer a DEUS!
O ministro pastoral é
chamado por JESUS CRISTO para uma missão que é maior do que simplesmente
desfrutar de conforto e tranqüilidade nesta vida. O amor à família, à esposa, à
mãe, à sogra e aos filhos e entes queridos é um mandamento divino, mas até
mesmo este amor pode ser usado em benefício próprio e como desculpa para não
servir a DEUS ou fazer a sua obra.
“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim
não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno
de mim – MATEUS 10.37”.
Ao enfrentar a batalha
contra Satanás não devemos temê-la ou tentar fugir dela, mas servir lealmente a
CRISTO que é o único que poderá nos trazer a vitória.
“E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e
pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte – APOCALIPSE 12.11”.
O Diabo já começou a estabelecer sua perseguição
porque sabe que “tem pouco tempo”.
Estamos vivendo nos últimos dias da Igreja na terra, e o trabalho de Satanás
tornou-se mais intenso. Embora o Diabo seja muito poderoso, como podemos ver
pela situação do nosso mundo, ele está sempre sob o controle de DEUS.
Uma das razões pelas quais
DEUS permite que Satanás faça o seu trabalho maligno e traga as tentações, é
porque aqueles que fingem ser seguidores de CRISTO serão extirpados do grupo
dos verdadeiros crentes. Sabendo que está se aproximando o grande confronto com
JESUS, satanás está desesperadamente tentando recrutar o maior número possível
de forças inimigas para essa batalha final. Ruir com os fundamentos de CRISTO
no ministério pastoral é uma das estratégias de Satanás; é por isso que o
ministério pastoral tem que ser exercido por “homens de verdade”.
Se a espiritualidade da
esposa, da mãe, da sogra, dos filhos, das filhas ou por quaisquer outras
pessoas interferir no que DEUS quer para a igreja, elas devem ser confrontadas.
O ministro MASCULINO saberá conduzir-se com sabedoria diante da influência de
seus familiares. Impede-se assim que a igreja local seja dirigida pela família desses
ou daquele irmão, nem por suas esposas. E sim pelo SENHOR da Igreja, JESUS
CRISTO.
Neemias sofreu oposição,
havia uma mulher, líder espiritual do povo, “profetisa” Noadias que, juntamente com outros “profetas” procuraram intimidar
a vida de Neemias:
“Lembra-te, meu Deus, de Tobias e de
Sambalate, conforme estas suas obras, e também da profetisa Noadias, e dos
demais profetas que procuravam atemorizar-me – NEEMIAS 6.14”.
Eles o atacaram pessoalmente com boatos, enganos
e falsos relatórios. Ataques pessoais ferem, e quando a crítica é
injustificada, é fácil se desesperar. Quando você tiver empenhado em fazer a
obra de DEUS, poderá receber ataques contra o seu caráter. Siga o exemplo de
Neemias, confiando em DEUS para realizar a tarefa e ignorando os insultos
injustificados. Neemias usou como exemplo os erros de Salomão para ensinar o
seu povo. Se um dos maiores rei de Israel caiu por causa da influência de
incrédulos e de suas mulheres, outros também poderiam cair. Embora Salomão
tenha sido um grande rei, seus casamentos com mulheres estrangeiras trouxeram
grandes tragédias para todo o seu reino. Uma propensão ao pecado deve ser de imediatamente
refutada, devendo ser rapidamente reconhecida e tratada; caso contrário, ela
pode nos dominar e derrubar. Uma das mais fortes razões para se ler a Bíblia é
aprender com os erros cometidos pelos servos do passado.
O ministro pastor, o
obreiro deve saber administrar a “espiritualidade”
das “profetisas” de plantão
na igreja; irmãs cheias de amor e zelo espiritual costumam usar da
espiritualidade para ingerir e influenciar nas decisões pastorais. Para tanto,
requer do pastor que seja um verdadeiro homem, com todas as qualidades
masculinas, para não deixar influenciar pelos “profetas”, sejam esses homens ou mulheres. Um pastor que é masculino
na plenitude da palavra saberá discernir quando a palavra veio do SENHOR ou
quando é fruto da espiritualidade das pessoas. O verdadeiro líder – o homem de verdade, masculino – saberá
discernir quando é DEUS quem fala ou quando é o coração e emoção desses “profetas”!
Nos dias que antecederam o
cativeiro de Judá, Jeremias sentiu e sofreu o poder decisório e a influência
espiritual das mulheres. Os homens de Israel {feminizados} ficaram ao lado de suas esposas, defendendo-as de
toda acusação. Eles estavam dizendo a Jeremias:
“Então responderam a Jeremias todos os homens
que sabiam que suas mulheres queimavam incenso a outros deuses, e todas as
mulheres que estavam presentes, uma grande multidão, a saber, todo o povo que
habitava na terra do Egito, em Patros, dizendo: Quanto à palavra que nos
anunciaste em nome do Senhor, não te obedeceremos a ti; mas certamente
cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, de queimarmos incenso à
rainha do céu, e de lhe oferecermos libações, como nós e nossos pais, nossos
reis e nossos príncipes, temos feito, nas cidades de Judá, e nas ruas de
Jerusalém; então tínhamos fartura de pão, e prosperávamos, e não vimos mal
algum. Mas desde que cessamos de queimar incenso à rainha do céu, e de lhe
oferecer libações, temos tido falta de tudo, e temos sido consumidos pela
espada e pela fome. E nós, as mulheres, quando queimávamos incenso à rainha do
céu, e lhe oferecíamos libações, acaso lhe fizemos bolos para a adorar e lhe
oferecemos libações sem nossos maridos? – JEREMIAS 44.15-19”.
“Rainha dos Céus” era a expressão utilizada para Istar, uma
deusa mesopotâmica do amor e da fertilidade. Após a queda de Jerusalém, os
refugiados de Judá que fugiram para o Egito continuaram a adorá-la. Um papiro
que data do século 5 a.C., encontrado em Hermópolis, no Egito, menciona a “rainha dos céus” entre os deuses
venerados pela comunidade judaica que lá vivia.
Quanto mais nos afastamos
de DEUS, mas confuso torna o nosso pensamento. Qualquer resquício de
espiritualidade que os israelitas tinham antes de irem para o Egito acabou
quando lá chegaram e se afundaram nas práticas idólatras daquela nação. No
Egito, os israelitas começaram a pensar que suas dificuldades deviam-se ao fato
de negligenciarem os ídolos. Contudo, foi a idolatria que deu início a todos os
problemas deles. Eles se recusaram a reconhecer a verdadeira fonte de seus
problemas: “o abandono da direção de
DEUS”. Quando a calamidade nos força a examinar nossa vida, devemos observar
atenciosamente as instruções que DEUS nos dá.
Os maridos sabiam que suas esposas procediam
erroneamente, no entanto, decidiram deliberadamente ficar ao lado delas. Eram
todos homens, mas faltou-lhes masculinidade
espiritual para confrontar suas esposas. O sacerdócio ruiu devido a esses
serem homens feminizados; faltou-lhes masculinidade.
“Um homens másculo tem
consciência (com um senso de gratidão e não de orgulho) de que seus atos
produzem um impacto positivo no mundo que o cerca [...] A masculinidade
predispõe o homem a viver com firmeza e compaixão, relacionando-se com a
família e os amigos com uma agradável confiança de que pode promover o bem” [2]
O ESPÍRITO DE JEZABEL NA
IGREJA PRIMITIVA
Jezabel ou Jezebel[3],
mulher e princesa fenícia, era filha do rei dos Sidônios Etbaal, casada com Acabe, rei de Israel exerce
grande influência na nação por ele governada, é citada na carta à Igreja de
Tiatira, nesse caso, apresentada como “profetisa”,
como alguém que influencia negativamente a igreja daquela cidade. Não que tenha
existido alguma mulher naquela igreja de nome Jezabel; mas pelo fato de que algumas
mulheres exerciam grandes influencia espiritual entre o rebanho de Tiatira, a
ponto de JESUS condenar a atitude condescendente do líder.
“essa mulher que a si
mesma se declara profetisa”. “Mas tenho contra ti que toleras a mulher
Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se
prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos – APOCALIPSE
2.20”.
Por causa desta rainha o nome "Jezabel"
encontra-se associado na cultura popular a uma mulher sedutora sem escrúpulos. Com base ao mencionado
por Steven Clark, percebe-se que existe um “espírito”,
nesse caso, o de Jezabel que se
intromete nos assuntos da Igreja.
Onri, pai de Acabe,
fundador de Samaria (por ter comprado de Semer o monte sobre o qual edificou a
cidade, daí o nome Samaria), não foi em seus dias um bom rei.
“E fez Onri o que era mau aos olhos do Senhor;
pior mesmo do que todos os que o antecederam – I REIS 16.25”.
Acabe a exemplo do pai, foi pior.
“E fez Acabe, filho de Onri, o que era mau
aos olhos do Senhor, mais do que todos os que o antecederam – I REIS 16.30”.
Serviu a Baal e o adorou.
“E, como se fosse pouco andar nos pecados de
Jeroboão, filho de Nebate, ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal,
rei dos sidônios, e foi e serviu a Baal, e o adorou – I REIS 16.31”.
Jezabel é uma intrusa na
linhagem real. Sendo fenícia trouxe para Israel a prática política, econômica e
religiosa dos fenícios. Na política usava de intimidação. Na religião implantou
adoração a Baal e passou a perseguir os adoradores de Jeovah. Na economia mudou
os estatutos de Israel e as leis referente a posse e direito da terra. Nas leis
de DEUS a posse da terra não era perpétua, havia uma reforma agrária a cada
cinqüenta anos, com uma redistribuição de terras. Isso se deu pelo fato de
Nabote, homem temente e obediente a DEUS, se recusa vender a Acabe sua porção
de terra, por ser esta herança de família e não podia ser vendida, somente
arrendada. Jezabel institui em Israel o direito à posse definitiva da terra.
Henry Torrey III afirma que
Baal, o deus dos fenícios era o deus dos latifundiários, que tirava a terra das
pessoas e as colocava na mão de poucos[4]. E
foi isso que Jezabel fez: mudou as leis em Israel! O profeta Miquéias fala dos “estatutos de Onri, e todas as obras da
casa de Acabe”.
“Porque se observam os estatutos de Onri, e
todas as obras da casa de Acabe, e vós andais nos conselhos deles; para que eu
faça de ti uma desolação, e dos seus habitantes um assobio. Assim trareis sobre
vós o opróbrio do meu povo – MIQUÉIAS 6.16”.
Jezabel tomou conta do
reinado de Acabe, foi ela quem mais tarde liderou a morte de Nabote, com
acusações falsas e falsos testemunhos, tomando as terras dele para anexá-las às
de Acabe. A filha de Jezabel, Atalia, casou-se com o rei das tribos do sul e
influenciou muito o governo de Judá. DEUS teve que levantar Jeú para destruir
essa perversa influência de Jezabel em Israel e Judá.
Não é diferente num
ministério pastoral, em que o pastor permite que a ingerência de mulher, seja
sua esposa, sua filha, sua mãe, sua sogra ou não, nos destinos da igreja – não
que a mulher fique alienada do que acontece; às vezes elas vêem situações que
seu pastor ou esposo não vê, - e se deixe governar por elas, cai na mesma
cilada de Acabe, no mesmo pecado de Herodes e na mesma prática da Igreja de
Tiatira. Isto é muito sério num ministério pastoral.
Jezabel influenciou
profundamente na vida espiritual de Israel, perseguiu os profetas que tiveram
que se esconderem em cavernas, tal era o poder intimidatório que possuía.
Obadias, mordomo de Acabe, conseguiu esconder centenas deles em cavernas, e o
próprio Elias depois da grande vitória sobre os profetas de Baal no Carmelo,
teve que fugir devido a ameaça feita por Jezabel. Seu poder era tão grande que,
mesmo diante da derrota de Baal pelas forças de Jeovah, ameaçou de morte a
Elias, que decidiu fugir.
A Jezabel que profetizava
na igreja de Tiatira, tinha essas mesmas características, algumas até mais
perversas, pois seduzia e induzia os homens à prostituição. E o espírito de
Jezabel pode causar sérios danos à igreja hoje, como acontecia com a “profetisa de Tiatira”. Quão terrível
deve ser para um pastor ou obreiro cair nas mãos de uma Jezabel! O líder local
é advertido por “tolerar”
aquela mulher que, dizendo-se profetisa, insinuava práticas imorais na igreja.
Encoberto por uma suposta
espiritualidade, Jezabel é um espírito que leva as mulheres a interferir e
apoderar-se do governo da igreja. Ninguém notava que essa “mulher de DEUS” da igreja de Tiatira era vista com outros
olhos pelo SENHOR. É o mesmo espírito intimidador que estava operando em
Noadias, a profetisa, nos dias de Neemias, quando da reconstrução dos muros de
Jerusalém.
O espírito de Jezabel é
muito difícil de ser percebido; principalmente em nossos dias em que há um
desejo sobrenatural de famílias inteiras tomarem conta de igrejas; pois se
apresentam na forma de mais alta espiritualidade.
Foi assim com Miriã, irmã de Moisés, que
juntamente com Arão queria ter voz de comando entre o povo. Miriã começou a
censurar a Moisés por haver se casado com uma mulher estrangeira, mas levantou
outras questões, Miriã disse:
“Ora, falaram Miriã e Arão contra Moisés ,por
causa da mulher cuchita que este tomara; porquanto tinha tomado uma mulher
cuchita. E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou
também por nós? E o Senhor o ouviu – NUMEROS 12.1,2”.
A mulher de Moisés não era judia, pois ele
viveu entre os egípcios em seus primeiros 40 anos de vida e ficou no deserto os
40 anos seguintes. Provavelmente, a mulher aqui citada não é Zípora, a primeira
esposa dele, pois era medianita. A cuchita era etíope. Não há explicações dadas
por Miriã por que se após a esta mulher.
As pessoas costumam discutir por problemas
secundários, deixando de lado a verdadeira questão. Foi o que aconteceu quando
Miriã e Arão criticaram Moisés. Eles representavam o grupo dos sacerdotes e dos
profetas, os dois mais poderosos e próximos de Moisés. O verdadeiro problema é
que Miriã e Arão tinham ciúmes da posição de Moisés e de sua influência. Uma
vez que não conseguiam encontrar erros na forma como Moisés conduzia o povo, os
irmãos criticam a esposa de Moisés. Em vez de enfrentarem o problema real, a
inveja e o orgulho, Miriã e Arão preferiram criar um disfarce.
Em meio a uma discussão, pare e pergunte a si
mesmo se você não está levantando uma cortina de fumaça ao atacar o caráter de
alguém. Se for injustamente censurado, lembre-se que seus críticos podem temer
enfrentar o problema real. Não leve em conta este tipo de crítica pessoal. Peça
a DEUS que o ajude a identificar a verdadeira questão e a lidar com ela.
Ainda bem que DEUS interferiu na questão e
defendeu a Moisés, senão, Miriã é quem seguraria o cajado da liderança. E por
causa de sua interferência nos assuntos espirituais do povo, a jornada de
Israel sofreu um atraso de sete dias. E hoje, quantos ministérios pastorais têm
sofrido atrasos por causa das interferências desse tipo?
Herodes Antipas ou Agripa I[5]
cedeu a esse espírito de Jezabel quando ordenou que João Batista fosse
decapitado no cárcere. O
novo rei dos judeus esforçou-se para conquistar a simpatia do povo, reduzindo o
imposto predial dos habitantes da cidade de Jerusalém, fazendo doações
generosas ao Templo e intervindo em prol das comunidades da Diáspora, em
especial a de Alexandria, que vivia em permanente estado de conflito com os
gregos. Mas quando decidiu construir novas muralhas em Jerusalém, teve que
interromper as obras, por ordem de Cláudio. Flávio Josefo[6]
afirma que, se completadas, elas teriam tornado a cidade inconquistável.
Sabemos um pouco de como Herodes (Antipas) era antes de participar do
julgamento de Jesus. Sua perversidade era bem conhecida, e o próprio Senhor
advertiu sobre sua influência imoral.
"Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus
e do fermento de Herodes – Marcos 8:15”.
Essa advertência se baseava, em parte, sem dúvida no modo em que Herodes
se conduziu no caso de Herodias. Ela era esposa de Filipe, irmão de Antipas,
mas este a seduziu e desposou.
“Porquanto o próprio Herodes mandara prender a
João, e encerrá-lo maniatado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de seu
irmão Filipe; porque ele se havia casado com ela. Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito
ter a mulher de teu irmão. – MARCOS 6:17-18”.
João Batista o condenou quanto a isso e, por conseguinte, foi
aprisionado. Herodias queria vê-lo morto, mas Herodes "temia a João, sabendo
que era homem justo e santo". Mais tarde na festa de
aniversário da sobrinha, porém, cercado de amigos, Herodes fez um juramento à
filha de Herodias, a quem agora era sua amante; após ela o haver entretido com
uma dança provocante; encantado com a beleza feminina; prometeu-lhe dar o
presente que quisesse. A jovem dominada pela mãe insistiu e a jovem pediu "num prato, a cabeça de João Batista" – MATEUS 14:8.
O orgulho de Herodes era muito grande e, em vez de recusar e passar pela
vergonha diante dos amigos, ele ordenou a morte do inocente. Ações como essa
lhe conseguiram uma reputação. Herodes, pois, cedeu a esse espírito de
feminilidade, a que se refere Steven Clark.
Em algum momento, Jesus referiu-se a ele como "essa raposa".
“Respondeu-lhes Jesus:
Ide e dizei a essa raposa: Eis que vou expulsando demônios e fazendo curas,
hoje e amanhã, e no terceiro dia serei consumado – LUCAS 13:32”.
A tradição cristã sustenta que foi ele quem ordenou a morte do apóstolo
Tiago, o irmão do evangelista João.
Atos dos Apóstolos 12:2 – “e matou à espada Tiago, irmão de João”; e que morreu comido por vermes por castigo divino
durante um discurso diante do povo. Agripa morreu repentinamente, de
complicações abdominais, após cinco dias de agonia (no ano 44 d.C.), havendo
suspeitas de ter sido envenenado.
Isso ocorre no ministério pastoral,
geralmente quando uma irmã, tida por “serva
de DEUS”, mulher cujos conselhos coerentes e fundamentados é sempre acatado
– levando-se em conta uma vida de oração, de consagração e comunhão com DEUS,
de grande percepção espiritual, trazendo sempre a Palavra do SENHOR, uma visão
de DEUS, um sonho, um testemunho, etc., - é levada em consideração e em conta
pela igreja, que logo vê nessa mulher “profetisa
de DEUS”, uma pessoa de DEUS, passando a ouvi-la e a procurá-la, em
busca ou à guisa de saber a “VONTADE
DE DEUS”. O pastor que não é homem de verdade, é um feminizado, passa a
sentir que necessita exatamente de alguém desse quilate no ministério, e corre
o risco de passar a depender dela para saber a “DIREÇÃO DE DEUS”.
O cuidado que se deve ter é que, sem se
aperceber, uma pessoa assim começa a interferir e ingerir nos assuntos da
igreja. O desvio espiritual é muito sutil, por vezes imperceptível, até que a
semente de Jezabel comece a brotar no fértil terreno da espiritualidade da
igreja. É sempre assim que ocorre o fracasso dos ministérios pastorais; ficam
cegos, já não buscam orientações da PALAVRA DE DEUS; passando a dar ouvidos às “profetisas de plantão – enviadas de
Satanás – Jezabéis”.
Se na mulher aparece o “espírito de Jezabel”, no homem feminizado aparecem os de Absalão e Balaão! O pastor, o obreiro é
sempre “pressionado”
espiritualmente a pregar, ensinar, proceder, decidir e fazer o que algumas
dessas pessoas aconselham, sejam elas: esposa, irmã, mãe, sogra, filhos, filhas,
etc.
Nem todas as mulheres que fizeram história na
Bíblia possuíam o espírito de Jezabel; há muitas exceções tanto no Antigo
Testamento como no Novo Testamento, mulheres atuando na vida do povo de Israel
e da igreja, grandes colaboradoras na expansão do Reino de DEUS, isentas desse
espírito maldito.
A profetisa Débora, que se assentava julgando
o povo.
“Ora, Débora, profetisa, mulher de Lapidote,
julgava a Israel naquele tempo. Ela se assentava debaixo da palmeira de Débora,
entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim; e os filhos de Israel
subiam a ter com ela para julgamento – JUÍZES 4.4,5”.
No NT vemos mulheres que acompanhavam a JESUS
durante todo o seu ministério.
“Logo depois disso, andava Jesus de cidade em
cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de
Deus; e iam com ele os doze, bem como algumas mulheres que haviam sido curadas
de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham
saído sete demônios. Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e
muitas outras que os serviam com os seus bens – LUCAS 8.1-3”.
JESUS;
homem masculino; permitiu que essas mulheres viajassem com ELE, JESUS
demonstrou que todas as pessoas são iguais perante DEUS; cabendo a cada uma
realizar a sua parte que lhes é de responsabilidade no ministério. Essas
mulheres sustentaram o ministério de JESUS com os seus próprios recursos.
Sentiam-se devedoras para com o SENHOR JESUS, por ELE ter expulsado demônios de
algumas, curado outras, e salvado a todas.
Vemos pessoas que apoiaram o ministério de
JESUS; e não que interferiram de alguma forma ou momento no ministério de
JESUS; elas não tinham nenhum destaque público.
O ministério daqueles que aparecem em
primeiro plano é freqüentemente sustentado por aqueles cujo trabalho é menos
visível; ou podemos chamar de aqueles que trabalham nos bastidores do
ministério do pastor, coadijudando-o em tudo; não deixando de ter a devida
importância e significância. Em vez de utilizar-se de sutilezas a fim de
interferir no ministério do pastor ou do obreiro, ofereça seus recursos a DEUS,
quer você esteja quer não em uma posição em que as outras pessoas possam
notá-la.
Essas mulheres estiveram na morte e
ressurreição de JESUS (João 19.25; 20.1,11), estavam no dia de Pentecostes – “Todos
estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de
Jesus, e com os irmãos dele – Atos 1.14”. Ajudaram nos primeiros dias
da igreja e foram companheiras dos apóstolos. É na casa de Maria, mãe de João
Marcos que Pedro reencontra os irmãos – “Depois de assim refletir foi à casa de
Maria, mãe de João, que tem por sobrenome Marcos, onde muitas pessoas estavam
reunidas e oravam – ATOS 12.12”.
As mulheres são vistas no livro de Atos e nas
epístolas sempre colaborando com a expansão do reino, nunca assumindo o governo
da igreja. Acredita-se que Lídia, a vendedora de púrpura convertida à beira do
rio pela pregação de Paulo tenha sido quem deu o início da igreja de Tiatira.
“E certa mulher chamada Lídia, vendedora de
púrpura, da cidade de Tiatira, e que temia a Deus, nos escutava e o Senhor lhe
abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Depois que foi
batizada, ela e a sua casa, rogou-nos, dizendo: Se haveis julgado que eu sou
fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso – ATOS 16.14,15”.
Depois de seguir a liderança do ESPÍRITO
SANTO rumo à Macedônia, Paulo fez seu primeiro contato evangelístico com um
pequeno grupo de mulheres. Ele pregou para aquelas mulheres, e Lídia, uma
influente comerciante, creu em JESUS. Isso abriu o caminho para o ministério
naquela região. Lídia era uma comerciante de tecidos de púrpura. Provavelmente,
muito rica, pois tais tecidos eram caros; freqüentemente usados como um sinal
de nobreza e realeza. Acredita-se que nem todos os parentes de Lídia tenham
escolhido seguir a CRISTO, porém a família dela tornou-se cristã. Após Paulo e
Silas terem saído da prisão, estiveram na casa de Lídia em Tiatira.
“Então eles saíram da prisão, entraram em
casa de Lídia, e, vendo os irmãos, os confortaram, e partiram – ATOS 16.40”.
Priscila e Áquila muito colaboraram com
Paulo; hospedou-o em sua casa, dividiam a mesma profissão. Mas em momento algum
se vê Priscila agindo sozinha, mas sempre em companhia do marido. Paulo defende
o direito dele e de Barnabé estar acompanhados de uma irmã, esposa ou não.
“Não temos nós direito de levar conosco
esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? – I CORÍNTIOS 9.5”.
Paulo não era machão, como alguns aludem,
pois sempre esteve acompanhado de mulheres em seu ministério, ele apenas sabia
diferenciar a posição que homem e mulher têm na liderança da igreja. Paulo
sabia o que é ser um homem de verdade!
O pastor, o obreiro deve saber discernir a
verdadeira espiritualidade de uma irmã que se destaca por suas “profecias em nome de DEUS”;
buscando perceber se nela existem quaisquer resquícios desse espírito de
Jezabel. Mas o pastor, o obreiro deve também aprender a discernir as falhas de
sua masculinidade, isto é, localizar o feminismo que pode estar fazendo parte
do seu caráter. E não é difícil descobrir se somos ou não influenciados
ministerialmente pelas mulheres ou se existe algum espírito de Jezabel na
igreja. Basta se perguntar:
ATÉ QUE PONTO AS
DECISÕES SÃO FRUTOS DE PRESSÃO DE MINHA ESPOSA, DE IRMÃS, DE MÃE, DE SOGRA, DE
FILHOS DE MINHA IGREJA?
EM QUE MEDIDA A IGREJA
CAMINHA SOBRE PATAMARES ESTABELECIDOS PELAS MULHERES, PELOS HOMENS, OU PELO
SENHOR?
COSTUMO MUDAR DE ATITUDE
SEMPRE QUE SOU CONFRONTADO OU ESTOU DIANTE DAS MULHERES?
TENHO O MESMO PARECER
SEJA DIANTE DOS HOMENS E DAS MULHERES, OU PRECEBO QUE SOU INCOERENTE COMIGO
MESMO SEMPRE QUE ESTOU DIANTE DELAS.
Essas poucas perguntas ajudarão a policiar o
ministério que lhe foi confiado pelo SENHOR JESUS CRISTO e a corrigir aspectos
da feminilidade de sua personalidade, levando-o a ser homem, verdadeiro homem, “HOMEM DE VERDADE”, masculino,
em todos os sentidos.
Os encantos do sexo oposto têm seduzido o
homem desde que DEUS criou Eva. Eva foi seduzida e enganada por satanás,
diferentemente de Adão, cujo pecado é de natureza completamente diversa. Para
Milton[7]
ocorreu o seguinte:
“Logo que Eva lhe conta o que fizera, Adão tem, imediatamente, a noção
exata de que ela cometera o grande pecado de infringir o único mandamento
imposto por DEUS ao criá-los, mas decide, sem hesitar, partilhar o destino da
Primeira Mulher, se ela estiver perdida. Na queda de Adão, não se nota a
influência de qualquer interesse próprio, de ambição, de orgulho, ou de pecados
similares, mas apenas o motivo cavalheiresco inspirado pelo seu amor por
Eva...Adão não é movido por impulso ou paixão alguma, mas pelo livre arbítrio
que o leva a saborear igualmente do fruto proibido...porque preferiu sofrer
junto com Eva a permanecer sozinho no Paraíso”.
Milton descreve esta
passagem, no livro IX, com os seguintes versos:
Então ele, de escrúpulos despido,
Sabendo bem o que fazia, come
Não enganado, mas louco e vencido
Pelo poder dos feminis encantos
E Adão vendo que Eva,
sua mulher, comera do fruto proibido, num arroubo de paixão, assim se expressa:
...Seja o que for! Hei de contigo
Sofrer a mesma sorte, a mesma pena:
Se me é dado sofrer contigo a morte,
A morte para mim é como a vida.
Dentro em meu coração sinto com força
A vívida atração da Natureza,
Para meu próprio bem que em ti reside,
Para ti que esse bem me constituis:
Não pode separar-se a sorte de ambos,
Ambos possuímos nós uma só carne;
Se te perdesse a ti...era eu perder-me!”
Portanto, já nos
primórdios dos tempos de nossa existência, o homem se deixou levar pelos
encantos do sexo oposto, cedendo às tentações femininas, quer em forma de um
corpo sensual, ou de opiniões carregadas de espiritualidade.
Corrigir essa
personalidade distorcida no Éden tem sido o grande objetivo de DEUS, através de
CRISTO, por meio da Igreja.
Nesse sentido Paulo
alerta a Igreja de Corinto a respeito do enfoque que deve ser dado, com relação
ao que instrui; se vem de mensagens suaves elaboradas por ministros dominados
por enganos de Satanás, ou se esses ministros tem seu sacerdócio centrado em
CRISTO.
“Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também
sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da
simplicidade e da pureza que há em Cristo. – II
CORÍNTIOS 11.3”.
A devoção pura
e simples dos coríntios a CRISTO estava sendo ameaçada pelo falso ensino. Paulo
não queria que os crentes perdessem o amor sincero que tinham por CRISTO.
Manter CRISTO em primeiro lugar em nossa vida pode ser muito difícil quando
temos tantas distrações ameaçadoras tentando desviar a nossa fé. Da mesma
maneira que Eva perdeu seu enfoque ouvindo a serpente, nós também podemos
perder nosso enfoque deixando nossa vida se tornar tumultuada e confusa.
EXISTE ALGUMA COISA QUE
DIFICULTA SEU COMPROMISSO DE MANTER CRISTO EM PRIMEIRO LUGAR EM SUA VIDA?
COMO VOCÊ PODE MINIMIZAR
AS DISTRAÇÕES QUE AMEAÇAM SUA DEVOÇÃO A CRISTO?
Os crentes coríntios
cediam a conversas e mensagens suaves que soavam bem e pareciam fazer sentido.
Ainda hoje existem muitos falsos ensinos que parecem fazer sentido. Não
acredite em alguém simplesmente por parecer ser uma autoridade ou por dizer
palavras que você gosta de ouvir – é bem assim que Satanás em nossos dias utiliza-se
de “Evas” para feminilizar o
ministério do pastor do obreiro. Procure a Bíblia e confronte seus ensinos com
a PALAVRA DE DEUS. A Bíblia deve ser sempre o seu guia autorizado. Não ouça a
nenhum “pregador autorizado”
que contradiga as Escrituras, seja por palavras, ou seja, pelos seus atos. “Porque
primeiro foi formado Adão, depois Eva – I TIMÓTEO 2.13”.
Por causa de sua mulher
(Eva), Adão caiu em transgressão perante DEUS. Paulo dando instruções a Timóteo
a respeito dos deveres das mulheres cristãs.
“E Adão
não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão – I TIMÓTEO
2.14”.
Paulo não está aqui
desculpando Adão por sua participação na queda. Pelo contrário, em sua carta
aos Romanos, Paulo atribui a Adão a culpa pela natureza pecaminosa da humanidade.
O pecado de Adão não foi
comer do fruto; mas sim, de deixar de ouvir a voz de DEUS e dar ouvidos a sua
mulher; é o que Paulo está dizendo nestas orientações que dá a Timóteo.
“E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de
tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela;
maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua
vida. – GÊNESIS 3.17”.
Satanás tentou fazer Eva
pensar que o pecado era bom, agradável e desejável. As pessoas costumam fazer
as escolhas erradas porque estão convencidas de que estas são boas, pelo menos
para si mesmas. Os nossos pecados nem sempre parecem feios aos nossos olhos, e
os pecados prazerosos são mais difíceis de evitar.
Note o que fez Eva:
Olhou, apanhou, comeu e deu a Adão. Geralmente a batalha é perdida no primeiro
olhar. A tentação costuma iniciar através de um simples olhar para algo que se
deseja. Você tem lutado com a tentação porque não aprendeu que o olhar é o
primeiro passo em direção ao pecado? Você venceria o pecado se seguisse o
conselho de Paulo para fugir das coisas que produzem maus pensamentos.
“Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a
paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor – II TIMÓTEO 2.22”.
As pessoas sábias
entendem que se afastar fisicamente da tentação pode ser a atitude mais
corajosa a ser tomada. Timóteo, um homem jovem, foi advertido a fugir de
qualquer coisa que pudesse produzir maus pensamentos.
VOCÊ TEM UMA TENTAÇÃO
RECORRENTE À QUAL É DIFÍCIL RESISTIR?
Afaste-se fisicamente de qualquer situação que
estimule seu desejo de pecar. Na batalha espiritual, saber quando fugir é tão
importante quanto saber quando e como lutar.
Paulo usa verbos ativos e fortes para descrever a
vida cristã: foge, segue, milita, toma posse. Alguns pensam que o cristianismo
é uma religião passiva que defende um posicionamento de apenas esperar pelas
ações de DEUS. Mas ao contrário deste comportamento, devemos ter uma fé ativa, obedecendo
a DEUS com coragem e fazendo o que é correto diante de DEUS. Será este o seu
momento de agir? Pois então, não espere mais – vá em frente!
Assim como o ato de pecado praticado por Eva e
seguido por Adão não pode ficar sem punição; será assim com aqueles que deixam
de dar ouvidos a DEUS, dando ouvidos ao pecado travestido e vindo por meio de
alguém que lhe seja tão próximo, como: esposa, mãe, sogra, filhos, “irmã espiritual”; será castigado
igualmente por DEUS. Como um DEUS SANTO, ELE só poderia ter respondido de
acordo com a sua natureza moral perfeita.
Se as conseqüências do pecado de Adão e Eva parecem
extremas, lembre-se que o pecado
deles colocou em ação a tendência do mundo de desobedecer a DEUS. Por isso
pecamos hoje: cada ser humano, exceto JESUS, herda a natureza pecaminosa de
Adão e Eva (Romanos 5.12-21). A sentença dada a Adão e Eva reflete a seriedade
da visão de DEUS quanto a QUALQUER tipo de pecado.
É lamentável; em nossos
dias; que os sacerdotes de hoje sofrem das mesmas imaturidades do primeiro
sacerdote constituído por DEUS no Jardim do Éden (Adão). Vemos muitos ministros
pastores e obreiros neófitos, sem o devido discernimento (falta da presença do
ESPÍRITO SANTO, ou totalmente sem a presença do ESPÍRITO SANTO) conduzirem seus
ministérios pelas opiniões de sua esposa, sua mãe, seus filhos, de irmãs
espirituais. São imaturos ensinando imaturidades por meio de opiniões imaturas.
Paulo alerta o jovem
Timóteo do seguinte:
“Conjuro-te diante de Deus, e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos, que
sem prevenção guardes estas coisas, nada fazendo com parcialidade. A ninguém
imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios;
conserva-te a ti mesmo puro – I TIMÓTEO 5.21,22”.
Os líderes da Igreja não
são isentos de pecado, de falha e de erros. Mas são freqüentemente criticados
por razões erradas – imperfeições menores, fracassos por não atuarem de acordo
com as expectativas de algumas pessoas, conflitos de personalidade.
Deste modo, Paulo diz a
Timóteo que as acusações não devem sequer ser ouvidas, a menos que haja duas ou
três testemunhas confirmando-as.
O apóstolo diz também
que aqueles líderes da igreja que vivessem em pecado deveriam ser confrontados
em relação ao seu comportamento, e repreendidos. Mas que toda repreensão deve
ser feita com justiça e amor, visando a restauração.
Os “anjos eleitos” aqui neste texto são todos os anjos que não se
rebelaram contra DEUS, como fez Satanás; igualmente está falando daqueles que
são eleitos para o ministério pastoral, os quais devem ser e permanecer fiéis à
PALAVRA DE DEUS; não devendo estes de forma alguma dar crédito ao que Satanás
fala por meio de pessoas como: esposa, mãe, sogra, filhos, mulheres
espirituais. Pois deixando de ser fiel a PALAVRA DE DEUS, igualmente, são
rebeldes, como Lúcifer!
O pastor ou o obreiro
deve estar constantemente prevenido contra o favoritismo, deve ser contra a dar
tratamento preferencial a algumas pessoas e ignorar outras. Assim é a sociedade
que vivemos que é regida pelos princípios de Satanás. Tenha certeza de que você
honra as pessoas pelo que são em CRISTO, não pelo que são no mundo.
Paulo diz que a igreja
nunca deve se precipitar na escolha de seus lideres, especialmente tratando-se
do pastor ou obreiro, porque pode agir de modo complacente em relação a sérios
problemas ou pecados. É uma séria responsabilidade escolher os líderes da
igreja. Eles devem ter uma fé firme e ser moralmente íntegros, tendo as
qualidades descritas em (I TIMÓTEO 3.1-13 e TITO 1.5-9). Nem todos os que
desejam serem líderes de uma igreja são aptos. Esteja certo das qualificações
de um candidato antes de oferecer-lhe uma posição de liderança.
No ministério de JESUS
não foi diferente; houve diversas tentativas de intromissão por parte de sua
mãe e de seus irmãos, inclusive da parte de seus discípulos; vejamos o
seguinte:
Maria sabia quem JESUS
era; mas na ansiedade de o ver agindo como o MESSIAS; podemos notar que Maria
vai até JESUS e lhe diz: “Não têm
vinho”. E JESUS lhe responde: “Mulher,
que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora”. Este é sempre
o trejeito utilizado por Satanás a fim de interferir no ministério de alguém.
Sabemos perfeitamente que JESUS é o cumprimento da promessa de DEUS feito a Eva
diante de Adão e de Satanás, conforme registro em Gênesis. E, por todos os
meios, desde então, Satanás vem cercando de todos os meios, para que a promessa
de DEUS não se cumpra.
Entendo que neste
momento; JESUS, DEUS e Satanás sabiam claramente quais eram os seus papéis a
ser desenvolvido; e Satanás sabedor de que a mulher é a parte mais fraca da
criação de DEUS; visto que foi por meio dela que o pecado veio (com a
passividade de Adão); procurou agir naquele momento diretamente na vida do
FILHO DE DEUS – JESUS CRISTO. Vemos o relato deste episódio em JOÃO 2.1-11;
onde consta que após esta resposta de JESUS a sua mãe, ela compreende que a
decisão de quando e como fazer alguma coisa ali naquela festa era de JESUS;
tanto que Maria diz aos empregados o seguinte: “Fazei tudo quanto ELE vos mandar”. Apesar de Maria não
entender o que JESUS faria, confiou que ELE traria a melhor solução. Aqueles
que crêem em JESUS e depara-se com situações que não podem compreender, devem
continuar a confiar que ELE fará muito mais e agirá de uma maneira muito melhor
do que se espera; não há necessidade de buscar em outras fontes a solução para
o problema que está enfrentando; é só deixar que ELE ordene o que de melhor
você deve fazer em seu ministério.
Em Marcos 3.31-35 vemos
uma descrição onde envolve Maria e os seus outros filhos; que chegando onde
JESUS estava com um grupo de pessoas, mandam chamar JESUS “seus irmãos e sua mãe, e, estando de fora, mandaram-no chamar”.
E JESUS olhando aos que estão em seu derredor, responde que: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
Porquanto, qualquer que fizer a vontade de DEUS, esse é meu irmão, e minha
irmã, e minha mãe”.
A família de JESUS (a
composta por José, Maria e os outros filhos de José com Maria) não compreendia
totalmente o ministério de JESUS. JESUS explicou que, em nossa família
espiritual, os relacionamentos são mais importantes e duradouros do que aqueles
constituídos pelas relações de parentesco.
Embora JESUS se
importasse com suas irmãs, sua mãe e seus irmãos (Tiago, José, Judas, Simão),
ELE também importava com os que o amavam. JESUS não mostrou qualquer
parcialidade; permitiu a todos o privilégio de obedecer a DEUS e tornar-se
parte de sua família. Com isto, JESUS está dizendo que o relacionamento
afetuoso entre os membros da família de DEUS assumem grande importância. A
Igreja pode proporcionar o carinho e o cuidado pessoal que muitas pessoas não
encontram em qualquer outro lugar.
Há mais aqui neste
episódio envolvendo os familiares de JESUS; é que JESUS não deu nem mais e nem
menos importância para aqueles que são de sua família; ELE os igualou a todos
quantos obedecem a DEUS. Assim, JESUS apenas enfatiza que os relacionamentos
espirituais trazem tantos compromissos quanto os familiares, e que ELE estava
abrindo o caminho para uma nova comunidade de crentes (a igreja Universal do
SENHOR), que seria a nossa família espiritual. Dar importância elevada ou
diferenciada para a família terrena e com privilégios é contra a vontade do
SENHOR JESUS; pois assim, estará matando aquilo que o ESPÍRITO SANTO designou
para auxiliar na obra da Igreja do SENHOR JESUS CRISTO.
A falta de compreensão
do REINO DE DEUS leva a mãe de Tiago e João a fazer um pedido para JESUS; o
pedido é para que JESUS privilegiasse os dois filhos, colocando-os um à
esquerda e outro à SUA direita no SEU REINO. No ministério pastoral não é
diferente; vemos muitas mulheres sugerindo que o pastor coloque seus filhos em
determinadas lideranças na igreja. O texto de MATEUS 20.20-28 diz que ela
adorou JESUS ao aproximar-se DELE; vemos pessoas adorando nas IGREJAS de forma “espiritual” e comovente. Isso acontece
muitas vezes em nossas igrejas. Vemos pessoas desempenhando atividades
religiosas, esperando que DEUS lhes dê alguma coisa em troca; fazem isso de
plano pensado a fim de convencer ao pastor ou obreiro de que são “profundamente espirituais”, são muito
convincentes. Entretanto, a verdadeira adoração e louvor devem ser dados a
CRISTO por quem ELE é, e por aquilo que ELE fez na cruz.
Têm mães que pensam somente
em seus filhos, é natural que queiram ver seus filhos honrados e ocupando
lugares especiais num ministério importante da igreja; mas esse desejo pode
tornar-se perigoso se interferir no plano específico de DEUS. DEUS pode ter uma
função diferente para cada pessoa; e é natural que seja realmente assim; pois
DEUS trata a cada um como um e de forma diferente e distinta dos demais; para
cada um ELE tem um plano que é único e exclusivo que somente aquela pessoa
poderá realizar; nem mãe, nem pai, nem pastor, nem obreiro, ninguém poderá
realizar o que DEUS espera de cada um de nós.
No ministério pastoral,
o relacionamento muito próximo com as pessoas pode induzi-las a fazer esse tipo
de pedido em favor de seus filhos. Para isto, o ministro pastor ou obreiro deve
ser um servo fiel a DEUS para que não seja induzido a ouvir a vós de pessoas e
fechar os ouvidos para o que DEUS fala em sua Palavra; isso quanto a condução e
administração da Igreja do SENHOR JESUS CRISTO.
Atender a apelos deste
tipo é falto de compreensão dos ensinamentos de JESUS CRISTO a respeito do
REINO DE DEUS, das recompensas e da vida eterna. JESUS com a resposta que deu
estava mostrando que estava sob a autoridade do PAI, que é o único a tomar
decisões sobre a liderança no Céu. Assim é o ministro pastor ou obreiro, deve
sempre agir em submissão a DEUS por meio da compreensão e prática da sua
PALAVRA – A Bíblia. As recompensas não são concedidas como favores, elas se
destinam àqueles que mantiverem seu compromisso com JESUS, apesar das terríveis
provações que enfrentaram; no nosso caso, enfrentaremos. O ministro pastor ou
obreiro deve ser fiel à PALAVRA DE DEUS, nunca deve dar ouvidos aos interesses
promíscuos de quem quer que seja (mãe, sogra, filhos, irmãs espirituais,
etc..).
JESUS ensinou que a
pessoa mais importante no REINO DE DEUS é aquela que serve a todos. A
autoridade é concedida não pela importância, ambição ou respeito, mas pelo
serviço útil que possa vir a ser prestado a DEUS e à sua criação.
JESUS descreve a
liderança sob uma nova perspectiva. Ao invés de utilizarmos as pessoas, nós é
que devemos servi-las. A missão de JESUS era servir os outros e dar sua vida
por eles. O verdadeiro ministro pastor tem o coração de um servo. Esses líderes
consideram o trabalho dos outros, reconhece a missão dada por DEUS a cada um
que está dentro da igreja, os quais foram enviados pelo próprio DEUS; entendem
que não estão acima de qualquer função. Ser um ministro pastor é perceber que o
rebanho é do SENHOR JESUS e que cada alma que estão ali foram enviadas por
DEUS, e que pela soberania de DEUS elas têm uma missão a cumprir, que não
deverá impedida por nenhum homem arrogante, auto-suficiente, prepotente,
soberbo, neófito, etc. Deve sim, tomar a iniciativa de o mais rápido possível
obedecer a Palavra de DEUS, conduzindo o rebanho para a consecução da obra que
foi confiada a cada um.
Um verdadeiro pastor só
pode ser chamado de pastor se deixar de defender suas próprias opiniões e o que
pensa e passar a defender as ordenações e o que a Bíblia pensa e ensina![8]
[1]CLARK,
Steve, - Pastoral Renewal, Vol. 5,
Nr. 5 Novembro de 1980 – Ann Arbor, Mich.
[2]CRAB,
Larry, em Ser Homem, compilado por
Bill McCartney, Editora Betânia, p60
[3]Seleções do Reader´s Digest - Grandes Personagens da Bíblia.
Madrid, 1997. ISBN 9726092086.
COMAY, Joan - Who's Who in the Old Testament.
Routledge, 2003. ISBN 0415260310
[4]TORREY
III, R.A. Biblical Economics, -
Jesus Abbey – Seul - Coréia
[6]JOSEFO, Flávio - "História
dos Hebreus". Obra Completa, Rio de Janeiro, Casa Publicadora das
Assembléias de Deus, 1992.
BORGER, Hans - "Uma
história do povo judeu", vol.1, São Paulo, Ed. Sefer, 1999.
ALLEGRO, John - "The Chose People", London, Hodder and Stoughton Ltd,
1971.
[7]MILTON,
João, O Paraíso Perdido – W.M.
Jackson Inc. Editores, edição de 1956 e tradução de António José Lima Leitão,
PP 27-31.
[8]Pr.
SAMUEL SAMPAIO – Igreja Batista do Barreiro
Amém!!!
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
Nossos contatos:
e-mail: jacirailtondasilveira@gmail.com
Telefones: 0xx44 99900-9947
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