CONTENTAMENTO
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Membro do CFP – Conselho Federal de
Pastores sob o nº. C-1280
“Também
vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras trazem ao homem a inveja do
seu próximo. Também isso é vaidade e aflição de espírito. O tolo cruza as suas
mãos e como a sua própria carne. Melhor é um punhado de descanso do que ambas as
mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento” – Eclesiastes
4:4-6
Algumas
pessoas são preguiçosas; outras são viciadas em trabalho.
O
preguiçoso, ao perceber a futilidade do sucesso, desperdiça seu tempo
prejudicando a si mesmo e aqueles que dependem dele.
O
viciado em trabalho muitas vezes é dirigido pela cobiça, pela ganância e por um
desejo constante de estar à frente de todos os demais.
Os
dois extremos implicam a tolice e a irresponsabilidade. É necessário trabalhar
diligentemente, porém, com moderação, separando um tempo para desfrutar dos
outros presentes que DEUS nos concede e percebendo que ELE é quem dá tanto as
tarefas como as recompensas.
Deus
tinha resgatado milagrosamente os israelitas da escravidão. Ele tinha aberto o
Mar Vermelho para que eles pudessem escapar da perseguição do exército egípcio.
Ele os conduziu, alimentou-os, deu-lhes água, e prometeu conquistar para eles
uma terra onde manava leite e mel.
Para
uma nação que poucos meses antes não tinha esperança de jamais escapar das garras
dos senhores egípcios, isso era bom demais para parecer verdade. Incrivelmente,
contudo, este povo constantemente resmungava e se queixava quando andavam
através do deserto.
Eles
nunca estavam satisfeitos com o que o Senhor tinha providenciado.
Eles
até se queixavam de que o alimento que o Senhor provia era enjoativo e lhe
faltava a deliciosa variedade que eles tinham lá no Egito.
Em
mais de uma ocasião os israelitas desejaram voltar à terra da escravidão. De
fato, uma vez até falaram do Egito como sendo a terra onde manava leite e mel e
sugeriram que Moisés os estava conduzindo na direção errada (Números 16: 12-13
– “E Moisés enviou a chamar a Datã e a
Abirão, filhos de Eliabe; porém eles disseram: Não subiremos; porventura, pouco
é que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares
neste deserto, senão que também totalmente te assenhoreias de nós?”)
Um dos modos mais fáceis para se
distanciar de DEUS é olhar para os problemas e supervalorizá-los. Foi exatamente o que fizeram Datã e
Abirão, quando começaram a desejar comida e um ambiente melhor e mais
agradável. Egito, o lugar de onde partiram, começou a parecer cada vez mais
atraente, não pela escravidão, mas pela comida de dar “água na boca”! Datã,
Abirão e seus seguidores haviam perdido a correta perspectiva por completo.
Quando tiramos os olhos de DEUS e
começarmos a olhar para nós mesmos e nossos problemas, também perdemos as boas
perspectivas. Maximizar os problemas pode atrapalhar nosso relacionamento com
DEUS.
Não permita que as dificuldades
ofusquem a direção de DEUS para a sua vida.
A
constante queixa dos israelitas parece absurda. Depois de tudo o que o Senhor
tinha feito por eles, deviam estar transbordantes de gratidão.
E QUANTO A NÓS?
Vivemos
em algo mais substancial do que tendas e temos mais variedade em nossa dieta do
que maná e codorna. O Senhor proveu um meio de sermos libertados de uma
servidão muito mais devastadora do que a escravidão física do Egito. Todos nós
devemos estar contentes.
"Grande fonte de lucro é a piedade com o
contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos
levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (1 Timóteo 6:6-8).
Apesar da opressiva
evidência contrária, a maioria das pessoas ainda acredita que o dinheiro traz
felicidade. As pessoas ricas que almejam uma riqueza ainda maior podem estar
aprisionadas em um circulo vicioso que somente termina em ruína e destruição.
COMO VOCÊ PODE SE MANTER AFASTADO DO AMOR AO
DINHEIRO?
Paulo nos dá algumas diretrizes:
1 – Entenda que um dia
todas as riquezas terão fim – I Tm 6: 7,17;
2 – Fique satisfeito com
aquilo que possui – I Tm 6:8;
3 – Controle o que você
está disposto a fazer para conseguir mais dinheiro – I Tm 6: 9,10;
4 – Ame mais as pessoas
do que o dinheiro – I Tm 6:11;
5 – Ame mais as obras de
DEUS do que o dinheiro – I Tm 6:11;
6 – Partilhe livremente o
que você possui com as outras pessoas – I Tm 6:18.
É fundamental sempre
distinguir entre necessidade e desejo. Mesmo tendo tudo o que precisamos para
viver, podemos nos tornar ansiosos e descontentes apenas por querermos algumas
coisas. Como Paulo, podemos escolher ficar satisfeitos sem ter tudo o que
queremos. A única outra alternativa é ser escravos dos nossos desejos.
A cobiça leva a todos os
tipos de males: problemas no casamento, roubo, destruição de relacionamentos,
ruína social, doenças, enfermidades. Para dominar a cobiça, você deve
controlá-la desde a raiz. Livre-se do desejo de ser rico – experimente
contentar-se sendo próspero.
"Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos
com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei,
nunca jamais te abandonarei" (Hebreus 13:5).
COMO PODEMOS APRENDER A FICAR
SATISFEITOS COM AQUILO QUE TEMOS?
Esforce-se
para viver com menos, em vez de desejar mais; distribua sua abundância, em vez
de acumular mais; sinta prazer pelo que você tem, em vez de ressentir-se por
aquilo que gostaria de ter.
Veja
o amor de DEUS expresso naquilo que ELE lhe concedeu, e lembre-se de que o
dinheiro e as posses passarão.
I
João 2:17 – “E o mundo passa, e sua
concupiscência; mas aquele que faz a vontade de DEUS permanece para sempre”
Quando
o nosso apego às posses é forte, é difícil acreditar que aquilo que almejamos
um dia perecerá. Pode ser até mais difícil acreditar que a pessoa que faz a
vontade de DEUS viverá para sempre. Mas esta era a convicção de João, baseada
nos fatos da vida, morte, ressurreição, e promessas de JESUS. Saber que este
mundo perverso e os nossos desejos por seus prazeres terão um fim, pode nos dar
coragem para controlar a nossa cobiça, o comportamento auto-indulgente e a
continuar a fazer a vontade de DEUS.
CONTENTAMENTO COM NOSSAS BÊNÇÃOS MATERIAIS
A
Bíblia nos ordena que estejamos contentes com o que temos (Hebreus 13:5; Filipenses
4:11-12; Lucas 3:14). Uma falha em estar contentes leva a múltiplos problemas:
queixa, aflição, inveja, ingratidão, cobiça, etc. Aqueles que não estão
contentes compram coisas que não podem pagar e depois tentam conseguir uma
maneira de pagar mais tarde (veja Provérbios 22:7 – “O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que
empresta”). Os descontentes acham difícil o sacrifício pela causa de Cristo
porque eles se vêem "injustamente"
privados. O segredo esta em aproveitar o poder de CRISTO para obter a força
necessária. Então seria melhor ser
escavo de alguém? De um credor, por exemplo?
SERÁ QUE VOCÊ ESTÁ PASSANDO POR
GRANDES NECESSIDADES OU ESTÁ DESCONTENTE POR NÃO TER O QUE DESEJA?
Se
você está sempre querendo mais, peça ao SENHOR JESUS para retirar esse desejo e
ensiná-lo a estar contente em todas as circunstâncias. ELE suprirá todas as
suas necessidades, mas de uma forma que só ELE sabe ser a melhor para você.
Filipenses
4:19 – “O meu DEUS, segundo as suas
riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por CRISTO JESUS”.
Cuide
mais das coisas de DEUS e DEUS cuidará de todas as suas necessidades.
Pensamos que há um grande problema quanto a estar contente com nosso nível de prosperidade: "Não temos o suficiente... mas se conseguíssemos um pouco mais então ficaríamos contentes". QUE MENTIRA!
Pensamos que há um grande problema quanto a estar contente com nosso nível de prosperidade: "Não temos o suficiente... mas se conseguíssemos um pouco mais então ficaríamos contentes". QUE MENTIRA!
Se
não estou contente com o que tenho no momento, eu não ficaria contente (por
mais do que um ou dois dias) com o dobro disso.
O
escritor de Eclesiastes foi claro: "Quem
ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da
renda; também isto é vaidade ... Todo trabalho do homem é para a sua boca; e,
contudo, nunca se satisfaz o seu apetite" (Eclesiastes 5:10;
6:7).
Contentamento
material nada tem a ver com quanto temos; se tivesse, os israelitas teriam
estado contentes e também nós. O contentamento depende de nossa atitude quanto
ao que temos. Em vez de querer o que não temos e não podemos ter, precisamos
aprender a querer o que temos.
Há
boas razões para estarmos contentes com nossa prosperidade material.
1 –
É um modo de vida superior: "Melhor
é um punhado de descanso do que ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás
do vento" (Eclesiastes 4:6). Aqueles que estão sempre querendo
mais tornam-se infelizes e, mesmo assim, raramente ganham o que estão buscando.
2 –
Temos o suficiente. Paulo disse que alimento e roupa eram tudo o que
precisávamos (1 Timóteo 6:6-8). É verdadeiramente notável quantas coisas
algumas pessoas esperam da vida. Pensamos que merecemos todas as coisas que
estamos buscando? Quando nos compararmos com alguém como Paulo, ou como os
israelitas no deserto, devemos envergonhar-nos de nossa insatisfação e estar
determinados a apreciar e ser gratos pelas coisas que o Senhor nos tem dado.
3 –
Uma falta de contentamento é uma manifestação de cobiça, que é uma forma de
idolatria (Hebreus 13:5; Efésios 5:5). Não estamos contentes porque temos
desejos insatisfeitos, e os temos porque somos gananciosos.
4 –
Quando Deus está conosco, nada mais é importante (Hebreus 13:5-6). Pensaríamos
que é absurdo se um homem que acabasse de ganhar um milhão de reais se
irritasse por ter sido enganado em uns poucos reais, ou se irritasse muito por
causa de qualquer coisa. A grande bênção de receber tanto dinheiro deveria
tender a fazer com que outras frustrações se reduzissem a nada.
Ter
Cristo é muito mais do que ter um milhão de reais. Devemos estar contentes com
ele, contentes até mesmo só com ele.
CONTENTAMENTO COM LIMITAÇÕES PESSOAIS
Todos
os homens têm certas limitações pessoais. Elas podem ser limitações de
capacidade, de educação, de ambiente, etc. Precisamos não permitir que estas
limitações nos causem descontentamento. Em 2 Coríntios 12, Paulo sentia um
doloroso espinho em sua carne. A natureza exata do espinho de Paulo é
desconhecida, e como resultado, ela serve de excelente modelo para qualquer
situação penosa que enfrentemos.
Paulo
orou três vezes para que o Senhor tirasse o espinho, mas o Senhor respondeu: "A minha graça te basta, porque o poder
se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas
fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer
nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias,
por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2
Coríntios 12:9-10). Paulo reagiu adequadamente. Afinal, o Senhor em sua
providência governa o universo. Se ele permite que alguma limitação pessoal nos
aflija e lhe pedimos que a tire de nós e ele não tira, então precisamos nos
lembrar de que o propósito de Deus é superior ao nosso.
O descontentamento com limitações pessoais leva a muitos erros. O homem com um talento, em Mateus 25, usou sua incapacidade como desculpa para não servir em nada ao senhor. Muitos pensam que se não podem fazer alguma grande coisa para o Senhor, não podem fazer nada mesmo. Alguns permitem que deficiências pessoais os levem a justificar seus pecados. Eles se sentem como se suas circunstâncias limitadas façam deles exceções para os mandamentos do Senhor.
O descontentamento com limitações pessoais leva a muitos erros. O homem com um talento, em Mateus 25, usou sua incapacidade como desculpa para não servir em nada ao senhor. Muitos pensam que se não podem fazer alguma grande coisa para o Senhor, não podem fazer nada mesmo. Alguns permitem que deficiências pessoais os levem a justificar seus pecados. Eles se sentem como se suas circunstâncias limitadas façam deles exceções para os mandamentos do Senhor.
Outros
sentem-se tristes consigo mesmos e murmuram e se queixam. Algumas pessoas até
se tornam invejosas de outras que não têm a limitação com a qual elas sofrem.
Mas desde que o Senhor é responsável por governar o universo, eu deveria estar
contente e regozijar-me em qualquer situação, sabendo que ele é mais sábio do
que eu.
CONTENTAMENTO EM NOSSAS CIRCUNSTÂNCIAS
Deus
permite que os cristãos passem por circunstâncias frustrantes. Quando Paulo
escreveu Filipenses 4:11-12 ele estava na prisão, e tinha estado por muitos
anos. Mas ouça o que ele disse: "Aprendi
a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como
também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência,
tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez".
A
prisão deve ter sido terrivelmente frustrante para um homem que passou sua vida
viajando para visitar os irmãos e para desbravar novos territórios para o
evangelho. Não obstante, ele declarava que sua prisão tinha feito o evangelho
progredir ainda mais (veja Filipenses 1:12-20 para pormenores). Onde
estivermos, podemos servir o Senhor. Precisamos nunca usar nosso ambiente como
desculpa para o pecado.
A
mais baixa classe social do Império Romano era a dos escravos. É difícil para
nós que conhecemos somente uma vida de liberdade imaginar como seria degradante
existir como propriedade pessoal de alguém. Contudo, Paulo escreveu: "Foste chamado, sendo escravo? Não te
preocupes com isso; mas, se ainda podes tornar-te livre, aproveita a
oportunidade" (1 Coríntios 7:21).
Não
é que devemos evitar tirar vantagem de oportunidades para melhorar nossas
circunstâncias, mas sim que, quando isto não pode ser feito, não devemos nos
afligir por isso. Afinal, o Senhor precisa de bons escravos cristãos. Lembrar o
domínio soberano do Senhor deve ajudar-nos a descansar nele e deixar de
atormentar-nos pelas limitações causadas por nossas circunstâncias (veja
Romanos 8:28).
EVITAR O CONTENTAMENTO ESPIRITUAL
Há
uma área na qual o contentamento precisa ser evitado: É NAS COISAS ESPIRITUAIS.
Quando
a igreja de Laodicéia decidiu sentar-se e descansar porque pensava que tinha
tudo (Apocalipse 3:14-22), ISSO ERA UM
ENGANO TERRÍVEL!
Laodicéia
era a mais rica das sete cidades, conhecida por seu sistema bancário,
manufatura de lã e uma escola de medicina que produzia ungüento para os olhos.
Mas a cidade sempre tinha enfrentado problemas com o fornecimento de água. Em certa
ocasião construíram um aqueduto para transportar água até a cidade, a partir
das nascentes de água quente. Mas, no momento em que a água chegava, ela não
estava nem quente, nem agradávelmente fraca – estava apenas morna. A igreja ali
havia se tornado uma comunidade tão branda como a água tépida que servia à
cidade.
A
igreja em Laodicéia havia se transformado em uma comunidade tíbia, portanto,
insípida e repugnante. Seus crentes não adotavam uma posição definida, e a
indiferença os levava à ociosidade e à preguiça. Ao negligenciar seu serviço a
CRISTO, havia se tornado rígida e presunçosa, e estava se autodestruindo.
Não
existe nada pior do que um cristão indiferente, nominal e que se julga
auto-suficiente. Não tome a decisão de servir a DEUS parcialmente. Deixe CRISTO
incendiar sua fé e levá-lo a tomar uma posição.
Alguns
crentes entendem que ter muitas posses materiais representa um sinal de bênção
espiritual da parte de DEUS. Laodicéia era uma cidade abastada e a igreja ali
era igualmente rica. Aquilo que seus moradores podiam ver e comprar havia se
tornado mais valioso para eles que o invisível e o eterno. Riqueza, luxo e
bem-estar levam as pessoas a se sentir confiantes, satisfeitas e acomodadas.
Não
importa o que você possua, ou quanto dinheiro seja capaz de ganhar, você nada
terá, verdadeiramente, se não tiver um relacionamento vital com CRISTO.
De que maneira seu nível atual de
recursos está afetando seu desejo espiritual?
Em
vez de centrar sua vida principalmente no conforto e no luxo, busque a
verdadeira riqueza que existe em CRISTO.
Laodicéia
era conhecida por sua imensa riqueza. CRISTO disse a seus moradores que era
DELE que deveriam comprar o seu ouro (verdadeiros tesouros espirituais). A
cidade tinha porgulho de seus tecidos e de sua indústria de tintura. CRISTO
disse que deveriam comprar DELE as vestes brancas (sua justiça).
Laodicéia
se orgulhava de seu precioso ungüento que curava muitos problemas nos olhos.
CRISTO lhes disse que deveriam comprar DELE o colírio que ira curar seus olhos,
para que pudessem ver a verdade (Jo. 9.39). CRISTO estava mostrando a essas
pessoas que o verdadeiro valor não se encontra nas posses materiais, mas em um
correto relacionamento com DEUS. Suas posses e realizações eram totalmente
insignificantes quando comparadas a um perpétuo futuro no REINO DE CRISTO.
DEUS
iria castigar essa igreja se Lea não abandonasse sua atitude de indiferença em
relação a ELE. Quando DEUS castiga, seu propósito é trazer as pessoas de volta
a si.
Será que sua devoção a DEUS também está
morna?
DEUS
poderá castigá-lo a fim de fazê-lo deixar essa atitude de descaso, mas ELE faz
uso apenas de uma carinhosa punição. Você pode evitar a punição divina
aproximando-se de DEUS através da confissão, do serviço, da adoração e do
estudo de sua Palavra. Assim como a chama do amor pode ser reacesa no matrimônio,
e ESPÍRITO SANTO também poderá reacender nosso zelo por DEUS quando permitimos
que ELE trabalhe em nosso coração.
A
igreja em Laodicéia era complacente e rica. Seus membros se sentiam muito
satisfeitos, embora não tivessem a presença de CRISTO entre eles. CRISTO bateu
na porta do seu coração, mas estavam tão ocupados gozando os prazeres mundanos
que não notaram que ELE queria entrar. Os prazeres desse mundo – dinheiro,
segurança, posses materiais – podem ser perigosos porque sua temporária
satisfação nos torna indiferentes à oferta divina de uma eterna satisfação.
Se
você se sente indiferente em relação à igreja, a DEUS ou à Bíblia, é porque já
começou a cercear a presença de DEUS em sua vida. Deixe as portar de seu coração
sempre abertas para ELE, e não precisará se preocupar em saber se ELE está ou não
batendo. Deixá-lo entrar será sua única esperança de alcançar uma realização
eterna.
O
contentamento espiritual é um sintoma de orgulho (Lucas 18:11-13 – “O fariseu, de pé, assim orava consigo
mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores,
injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano. Jejuo duas vezes na semana,
e dou o dízimo de tudo quanto ganho. Mas o publicano, estando em pé de longe,
nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus,
sê propício a mim, o pecador!”).
O
fariseu não foi ao templo para orar a DEUS, mas para anunciar a bondade a todos
quantos pudessem ouvir. No entanto, o cobrador de imposto foi para reconhecer
seus pecados e clamar a DEUS por misericórdia. A hipocrisia é perigosa. Leva ao
orgulho, faz com que uma pessoa menospreze as outras e a impede de aprender
algo com DEUS. A oração do cobrador de impostos deve ser a nossa, porque todos
nós precisamos da misericórdia de DEUS todos os dias.
Não permita que o orgulho por suas
conquistas o afastem de DEUS!
O
homem com a atitude adequada sempre se verá ainda longe da meta e estará
constantemente redobrando seus esforços para crescer (Filipenses 3:12-14 – “Não que já a tenha alcançado, ou que seja
perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que
fui também alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o
haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás
ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio
da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus”.
Paulo
disse que seu objetivo era conhecer a CRISTO, ser semelhante a CRISTO e ser
tudo que CRISTO pretendia que ele fosse. Esse objetivo consumia todas as suas
energias. Esse é um, excelente exemplo para nós. Não devemos deixar que coisa alguma
desvie nossos olhos de nosso objetivo – conhecer a CRISTO. Com dedicação e a
determinação de um atleta em treinamento, devemos deixar de lado o que for pernicioso
e abandonar tudo aquilo que possa desviar nossa atenção a fim de sermos cristãos
eficientes.
O que o detém?
2
Pedro 3:18 – “antes crescei na graça e
no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a
glória, assim agora, como até o dia da eternidade”).
Este
é o melhor caminho para discernir o falso ensino. Não importa onde estejamos em
nossa jornada espiritual, não importa quão maduro sejamos em relação à nossa fé,
o mundo pecador sempre a desafiará. Ainda temos que crescer muito. A cada dia
precisamos nos aproximar de CRISTO, para estarmos preparados para sustentar a
verdade em qualquer e todas as circunstâncias.
ESTAMOS CONTENTES?
Os
israelitas, no deserto, deviam ter apreciado tanto as bênçãos do Senhor que
nenhuma queixa jamais passasse por seus lábios. Em vez disso, desejavam sempre
mais e mais e logo ficaram chateados com o Senhor.
Nós
que vivemos melhor que numa tenda, comendo mais do que maná, e tendo água boa
todos os dias, temos ainda menos razão para murmurar.
ESTAMOS CONTENTES?
Amém!!!
Amém!!!
Amém!!!
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
Nossos contatos:
e-mail: jacirailtondasilveira@gmail.com
Telefones: 0xx44 99900-9947
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