quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O APÓSTOLO PAULO ADMOESTOU CONTRA O DESEJO DE SER RICO



O APÓSTOLO PAULO ADMOESTOU CONTRA O DESEJO DE SER RICO.

E por implicação, advertiu contra pregadores que incitam o desejo de ser rico ao invés de ajudar as pessoas a se livrarem disso.

Ele alertou: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. (1Timóteo 6:9-10).

Apesar da opressiva evidência contrária, a maioria das pessoas ainda acredita que o dinheiro traz felicidade. As pessoas ricas que almejam uma riqueza maior podem estar aprisionadas em um circulo vicioso que somente termina em ruina e destruição.

Como você pode se manter afastado do amor ao dinheiro?

Paulo nos dá algumas diretrizes:

1 – Entenda que um dia todas as riquezas terão fim (I Timóteo 6.7,17 – Porque nada trouxe para este mundo, e nada podemos daqui levar; manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos”);

2 – Fique satisfeito com aquilo que possui (I Timóteo 6.8 – “tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes”);

3 – Controle o que você está disposto a fazer para conseguir mais dinheiro (I Timóteo 6.9,10 – “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”);

4 – Ame mais as pessoas do que o dinheiro (I Timóteo 6.11 – “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”);

5 – Ame mais a obra de DEUS do que o dinheiro (I Timóteo 6.11); e

6 – Partilhe livremente o que você possui com as outras pessoas (I Timóteo 6.18 – “que pratiquem o bem, que se enriqueçam de boas obras, que sejam liberais e generosos”).

Provérbios 3.7-9 – “Duas coisas te peço; não mas negues, antes que morra: Alonga de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza: dá-me só o pão que me é necessário; para que eu de farto não te negue, e diga: Quem é o Senhor? ou, empobrecendo, não venha a furtar, e profane o nome de Deus”.

É fundamental sempre distinguir entre necessidades e desejos. Mesmo tendo tudo o que precisamos para viver, podemos nos tornar ansiosos e descontentes apenas por querermos alguma outra coisa. Como Paulo, podemos escolher ficar satisfeitos sem ter tudo o que queremos. A única outra alternativa é ser escravo dos nossos desejos.

A cobiça leva a todos os tipos de males: problemas no casamento, roubo, destruição de relacionamentos. Para dominar a cobiça, você deve controla-la desde a raiz. Livre-se do desejo de ser rico.

Essas são palavras muito sérias, mas não parecem encontrar um eco na pregação do evangelho da prosperidade.

Não é errado para o pobre querer medidas de prosperidade para que tenha o que precisa, e possa ser generoso e dedicar tempo e energia a tarefas que exaltem a Cristo em vez de lutar para sobreviver.

Não é errado buscar ajuda em Cristo para isso.

Ele se importa com nossas necessidades (Mateus 6:33 – Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”). Buscar em primeiro lugar o Reino de DEUS e a sua justiça significa priorizar DEUS em nossa vida, de modo que nossos pensamentos estejam voltados para sua vontade, nosso caráter seja semelhante ao do SENHOR, sirvamos e obedeçamos a DEUS em tudo.

O que é realmente importante para você?

Pessoas, metas, desejos e até objetos disputam lugares em nossa vida e, se não formos firmes e escolhermos dar ao SENHOR o primeiro lugar em cada área de nossa vida, qualquer um desses interesses pode ocupar rapidamente o lugar de DEUS.

Mas todos nós — pobres e ricos — estamos em constante perigo de firmar nosso amor (1 João 2:15-16 – Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vem do Pai, mas sim do mundo”) e nossa esperança (1Timóteo 6:17 – manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos”) nas riquezas ao invés de em Cristo.

Algumas pessoas pensam que o mundanismo está limitado ao comportamento exterior – as pessoas com que nos associamos, os lugares que frequentamos, as atividades que apreciamos. O mundanismo é também interior, porque começa no coração, e é caracterizado por três atitudes:

1 – A cobiça pelo prazer físico – preocupação com a satisfação dos desejos físicos;

2 – A cobiça por tudo que vemos – almejar e acumular coisas, curvando-se ao deus do materialismo; e

3 – O orgulho por nossas posses – obsessão pela condição, posição ou por ser importante.

Quando a serpente tentou Eva (Gênesis 3.6 – Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu”); tentou-a nestes aspectos. Semelhantemente, quando o diabo tentou JESUS no deserto, estas foram suas três áreas de ataque (Mateus 4.1-11).

Em contraste, DEUS estima o autocontrole, um espírito de generosidade, e o compromisso de servir com humildade. É possível dar a impressão de evitar os prazeres mundanos e ao mesmo tempo abrigar atitudes mundanas no coração. É também possível, como JESUS, amar os pecadores e dedicar-lhes tempo, enquanto mantemos um forte compromisso com os valores do Reino de DEUS.

Quais são os valores mais importantes para você?

Suas ações refletem os valores de DEUS ou os valores do mundo?

Esse “desejo de ser rico” é tão forte e tão suicida que Paulo usa a linguagem mais forte para nos alertar.

Minha súplica é para que os pregadores da prosperidade façam o mesmo.

Amém!!!



Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
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