O Casamento Pelos Olhos de
Deus
Pr. JACIR AILTON DA
SILVEIRA – CFP – C-1280
"Porque o Senhor foi
testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste
deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. E não fez
ele somente um, ainda que lhe sobejava espírito? E por que somente um? Não é
que buscava descendência piedosa? Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que
ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade".
(Malaquias 2:14-15).
O
povo reclamava de suas circunstâncias adversas, quando, na realidade, deveria
culpar a si mesmo. As pessoas frequentemente tentam evitar sentimentos de
culpa, por meio de tentativas de transferência de seu erro. Mas isto não
resolve o problema.
Quando
você enfrentar problemas, olhe primeiramente para si mesmo. Se você mudasse sua
atitude ou comportamento, o problema não seria resolvido?
O
profeta Malaquias escreveu este ensinamento por volta do ano 430 a.C.; e ele
nos remete àquela época; época em que o divórcio era praticado exclusivamente
por homens. Eram desleais às suas esposas e ignoravam os votos do casamento que
fizeram diante de DEUS; corrompiam, deste modo, seu propósito de criar filhos
tementes que amassem o SENHOR.
Os
homens não só eram infiéis às suas esposas; também ignoravam o fato de que este
laço de comunhão era uma ilustração de sua união com DEUS.
A
frase: “e ninguém seja desleal para com a mulher da sua mocidade” significa
estabelecer com o casamento o mesmo compromisso que DEUS tem em suas promessas
para o seu povo. Nosso amor conjugal deve ser exclusivamente reservado ao nosso
cônjuge.
“Pois
eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de
violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos
exércitos; e não sejais infiéis”.
– Malaquias 2:16.
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar,
com discernimento... para que não se interrompam as vossas orações" (1 Pedro 3:7). Outra versão diz: “Igualmente
vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como
vaso mais fraco, como sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que
não sejam impedidos as vossas orações”.
Quando
Pedro chama a mulher de: “vaso mais fraco”, ele não está tratando de
inferioridade moral ou intelectual, mas, sim, reconhecendo as limitações
físicas da mulher.
Na
época de Pedro, se as mulheres não tivessem a proteção dos homens, eram
vulneráveis a ataques, abusos e ao desastre financeiro. A vida das mulheres
pode ser mais fácil hoje, mas elas ainda são vulneráveis a ataques criminosos e
ao abuso familiar; e apesar das oportunidades do trabalho terem aumentado,
muitas mulheres ainda ganham menos do que os homens; e a vasta maioria das
pessoas pobres no mundo é constituída pelas mães solteiras e seus filhos.
Um
homem que honra a sua esposa como um membro do sexo mais frágil a protegerá,
respeitará, ajudará e permanecerá com ela. Ele não esperará que ela trabalhe em
tempo integral fora de casa e em tempo integral em casa; ele fará com que seu
fardo seja o mais leve possível. Ele será sensível às necessidades dela, e a
tratará com cortesia, consideração, compreensão e tato.
Se
um homem não tiver consideração e respeito para com sua esposa, suas orações
não serão ouvidas, porque um relacionamento vivo com DEUS depende do
relacionamento correto com os outros. JESUS disse que se alguém tiver um
problema com um companheiro crente, antes da adoração deve procurar se entender
com tal pessoa (Mateus 5: 23,24).
Este
princípio faz parte das relações familiares. Se os homens usarem sua posição
para maltratarem suas esposas, suas orações não serão ouvidas.
O
casamento não é invenção humana que pode ser definida e destruída conforme os
caprichos egoístas dos homens. O casamento foi criado por Deus. Ele é
testemunha dos nossos votos e está preparado para julgar a nossa desobediência.
Desrespeito
pelos compromissos do casamento destrói a nossa comunhão com o nosso Criador.
É
imprescindível que aprendamos a ver o casamento como Deus o vê.
O
CASAMENTO É UM VOTO PERANTE DEUS.
NÚMEROS
30: 2 “Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou jurar, ligando-se com
obrigação, não violará a sua palavra; segundo tudo o que sair da sua boca
fará”.
DEUTERONÔMIO
23: 21 “Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus,
não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de
ti, e em ti haverá pecado”.
SALMOS
65: 1 “A ti, ó Deus, é devido o louvor em Sião; e
a ti se pagará o voto”.
ECLESIASTES
5: 4 “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em
cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. O que votares, paga-o”.
"Cada
um tenha a sua própria esposa"
Em 1
Coríntios 7:2, Paulo repete o princípio que Deus estabeleceu quando criou o
primeiro casal. "Por
isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só
carne" (Gênesis 2:24).
DEUS
presenteou Adão e Eva com o matrimônio. Eles foram criados perfeitos um para o
outro. O casamento não foi uma conveniência, tampouco foi criado por qualquer
cultura. Ele foi instituído por DEUS e possui três aspectos básicos:
1. O homem deixa seus pais e, em ato
público, promete-se a si mesmo à sua esposa;
2. O homem e a mulher são unidos,
assumindo responsabilidades pelo bem-estar mútuo e amando um ao outro antes das
outras pessoas;
3. Ambos tornam-se um na intimidade e no
comprometimento de união sexual que são reservados para o casamento.
Casamentos
sólidos incluem estes três aspectos.
As
palavras de Jesus em Mateus 19:4-6 – “Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que o
Criador os fez desde o princípio homem e mulher, e que ordenou: Por isso
deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só
carne? Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus
ajuntou, não o separe o homem”. JESUS aqui afirma que DEUS desejava que
o casamento fosse permanente e deu quatro razões que justificavam a importância
do matrimônio; conforme foi lido.
Afirmam
que a intenção de Deus desde a criação de Adão e Eva era que o homem fosse fiel
a uma esposa legítima até a morte. As palavras que descrevem o primeiro
casamento mostram que o Senhor pretendia que outros seguissem o mesmo padrão.
Adão
não tinha pais para deixar, mas os filhos de centenas de gerações posteriores
têm cumprido este aspecto do princípio perpétuo estabelecido no Éden. Mesmo em
sociedades corrompidas por anarquia e iniquidade, o casamento mantém uma
posição honrada (Hebreus 13:4 – “Honrado seja entre todos o matrimônio e o
leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará”).
Respeito por seus votos de casamento; contentamento com aquilo que você têm.
Certifique-se de que seu amor seja suficientemente profundo, a ponto de afetar
sua hospitalidade, empatia, fidelidade e contentamento.
A
relação do casamento: Dois se tornam um
Juntar
duas pessoas numa união completa descreve vividamente a beleza do casamento que
Deus planejou. Deus não pretendia deixar o homem sozinho; então ele lhe deu a
companheira perfeitamente adequada.
Quando
um homem e uma mulher se casam, eles formam uma nova e única unidade. Eles
dividem uma relação sexual especial que jamais deve ser compartilhada com
outros (1 Coríntios 7:3-5 – “O marido pague à mulher o que lhe é devido,
e do mesmo modo a mulher ao marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu
próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade
sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não vos negueis um ao outro, senão
de comum acordo por algum tempo, a fim de vos aplicardes à oração e depois vos
ajuntardes outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência”).
É
difícil resistir às tentações sexuais porque elas apelam para os desejos
naturais e normais que DEUS nos deu. O Casamento é o meio concedido por DEUS
para satisfazer esses desejos e para fortalecer os cônjuges contra a tentação.
Os
cônjuges têm a responsabilidade de cuidar um do outro. Sendo assim, marido e
esposa não devem recusar-se um ao outro sexualmente, e sim suprir as
necessidades e os desejos mútuos.
Quando
a mulher segue a liderança de amor do marido (Efésios 5:22-33), os dois
participam juntos de sonhos e sofrimento, de conquistas e calamidades, do vigor
da juventude e da fragilidade da velhice. Para este par privilegiado, a vida
não se define mais com a palavra eu,
e sim com a palavra nós.
Ao
longo dos anos, a fusão de duas mentes na busca da mesma meta eterna cria uma
intimidade e compreensão sem igual em relações humanas. A faísca de admiração
no olhar de uma jovem noiva é apenas uma sombra do brilho constante no olho de
uma mulher que superou décadas de desafios da vida com o homem que ela ama.
O prazer
que o noivo sente quando toma a mão da sua noiva é meramente um presságio do
carinho que sentirá anos depois quando toma a mão de sua mulher, então
envelhecida, para firmar os seus passos incertos.
O
perigo de desconsiderar os princípios divinos
Aqueles
que desprezam a perfeição do plano divino sofrem as tristes conseqüências de
lares quebrados, corações esmagados, e espíritos quebrantados.
Uma
sociedade que apóia divórcios pecaminosos e incentiva casamentos ilícitos
ceifará o que semeia.
O
sacrifício necessário para casamentos bem-sucedidos é sufocado pelo egoísmo que
os destrói.
O
amor que fornece segurança é substituído pela lascívia que deixa esposas e
filhos inocentes abandonados e desprotegidos num mundo cruel.
Nem
leis humanas nem doutrinas engenhosas podem mudar o fato que Deus permite
apenas dois motivos para contrair novas núpcias: morte do primeiro companheiro
(Romanos 7:3 – “De sorte que, enquanto viver o marido,
será chamado adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está
livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido”; 1º Coríntios 7:8-9,39 – “Digo,
porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu. Mas, se
não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se. A
mulher está ligada enquanto o marido vive; mas se falecer o marido, fica livre
para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor”); ou divórcio porque o parceiro
cometeu adultério (Mateus 19:9 – “Eu vos digo porém, que
qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, e casar
com outra, comete adultério; [e o que casar com a repudiada também comete
adultério.]”).
Outros
abusos da vontade de Deus também causam destruição. O sexo antes do casamento,
incluído no termo bíblico fornicação ou relações
sexuais ilícitas, sempre está errado (1º Coríntios 6:9-11,18;
7:2; Gálatas 5:19; Hebreus 13:4).
Mesmo
quando perdoado pela graça de Deus, o sexo antes do casamento, muitas vezes,
traz graves conseqüências. Além das possíveis conseqüências físicas, a
fornicação pode roubar o casamento posterior da intimidade especial que Deus
fez para ser dividida exclusivamente por pessoas casadas.
Relações
sodomitas são outra perversão do plano de Deus. Todas as tentativas de "autoridades" humanas a
defender a conduta sodomita como algo "natural"
não podem apagar as palavras nítidas de Romanos 1:26-27 – “Pelo
que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o
uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando
o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os
outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida
recompensa do seu erro”.
e 1º Coríntios 6:9-11 – “Não sabeis que os injustos
não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os
roubadores herdarão o reino de Deus. E tais fostes alguns de vós; mas fostes
lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor
Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”.
Sodomitas,
como fornicadores, adúlteros e todos os outros pecadores, precisam se
arrepender para buscar o perdão de Deus (Lucas 13:3 – “Não,
eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.”; Atos 2:38 – “Pedro
então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito
Santo.”; 8:22 – “Arrepende-te,
pois, dessa tua maldade, e roga ao Senhor para que porventura te seja perdoado
o pensamento do teu coração”;
Mateus 3:8 – “Produzi, pois, frutos dignos de
arrependimento”).
Abençoados
por nosso Criador
O
casamento é uma das ricas bênçãos preparadas para nós pelo benevolente Criador.
Quando seguimos o plano dele, gozamos das maravilhas do amor e da segurança
nesta vida, e a expectativa de um lar perfeito na eternidade.
Amém!!!
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
Nossos contatos:
e-mail: jacirailtondasilveira@gmail.com
Telefones: 0xx44 99900-9947
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
Nossos contatos:
e-mail: jacirailtondasilveira@gmail.com
Telefones: 0xx44 99900-9947