PRESSA – UMA PÉSSIMA
COMPANHIA
Pr.
JACIR AILTON DA SILVEIRA – CFP – C-1280
Provérbios dizem verdades de modo
breve e incisivo.
O livro de Provérbios, escrito na sua
maioria pelo sábio homem Salomão, está repleto de teses tratando da vida
diária.
Um tema do livro, freqüentemente
ressaltado, é a necessidade de se evitar a pressa.
Muitos de nós lutamos com a
impulsividade, por isso precisamos refletir sobre os provérbios que nos ensinam
a não sermos apressados.
Considere
estas áreas:
NOS ATOS
Salomão advertiu: "Não é
bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado" (19:2).
Outra versão está escrito: “Assim também ficar a alma sem conhecimento
não é bom; e o que se apressa com seus pés peca”.
Muitas vezes passamos apressadamente pela vida,
correndo impetuosamente para o desconhecido. Muitas pessoas se casam sem saber
o que esperar de seu cônjuge ou da sua vida conjugal. Outros experimentam o
sexo ilícito ou as drogas sem considerar as consequências. Alguns mergulham no
trabalho sem avaliar o que estão fazendo. Não se precipite no desconhecido.
Esteja certo daquilo que pretende fazer e aonde quer ir antes de dar o primeiro
passo. Se faltar-lhe o conhecimento, assegure-se de estar seguindo a DEUS.
Ele também advertiu: "Os
planos do diligente tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à
pobreza" (21:5). Em outra versão está escrito: “Os
pensamentos do diligente tendem à abundancia, mas os de todo apressado, tão
somente à pobreza”.
A conclusão de um trabalho é uma grande realização.
Ser um trabalhador diligente não é algo natural; é o resultado de um forte
caráter. Não procure atalhos que resultem em ineficiência! Trabalhe arduamente
em todas as suas atividades, como se estivesse executando algo para DEUS.
Pensamento e planejamento cuidadosos
funcionam melhor. Carpinteiros hábeis medem três vezes e cortam uma;
carpinteiros apressados medem uma vez e cortam três.
Em nossa ânsia por completar a tarefa,
podemos correr para cumpri-la, mas seria melhor prepararmo-nos deliberadamente
antes de agirmos: "Se o ferro está embotado, e não se lhe afia o
corte, é preciso redobrar a força; mas a sabedoria resolve com bom êxito"
(Eclesiastes 10:10).
Tentar fazer algo sem as habilidades e ferramentas
necessárias e adequadas é como tentar cortar madeira com um machado “cego = sem
corte”. Se sua ferramenta está sem corte, você deve afiá-la, para fazer um
trabalho melhor. Igualmente, se lhe falta de habilidades, deve tentar obtê-las
pelo treinamento e prática.
Para “afiar o corte”, é necessário detectar onde
existe um problema, adquirir ou aperfeiçoar as habilidades (as ferramentas)
para fazer resolvê-lo da melhor maneira, e entrar em ação. Encontre as áreas de
sua vida onde o seu “machado” está sem corte e afie suas habilidades, assim
você poderá ser mais eficaz na obra de DEUS.
Não ter pressa, e afiar o machado
antes de começar a derrubar as árvores pode parecer perda de tempo; contudo, no
fim, muito mais pode ser feito, com menos esforço, quando se dedica tempo a
deixar as ferramentas prontas antes de se apressar ao trabalho.
Atalhos parecem atraentes, mas
desempenhar bem tarefas exige esforço persistente, perseverante. Mesmo que leve
mais tempo para fazer algo do modo certo, isso é freqüentemente melhor.
Considere
algumas aplicações no reino espiritual:
Ø
Muitos
buscam soluções apressadas para o aprendizado da Bíblia. Eles querem alguns
apontamentos fáceis que resumam o ensinamento da Bíblia e os capacitem a
aprendê-la com pouco esforço. Na verdade, não há substituto para o exame
cuidadoso, que leva tempo, do texto bíblico se quisermos um entendimento
profundo da vontade de Deus.
Ø
Quando
estamos ensinando a não cristãos, é tentador experimentar encontrar alguma
abordagem fácil, infalível que envolva algumas poucas e simples lições. E, é
possível batizar uma porção de pessoas com fórmulas preparadas. Porém não
faremos nem amadureceremos discípulos de Jesus Cristo sem um trabalho de
ensinamento mais lento, mais tedioso, de ensinar todas as partes da Bíblia e de
ajudar a pessoa a aplicar seus princípios na vida.
Ø
Quando
estamos trabalhando para amadurecer cristãos e lidar com seus problemas, é
fácil sucumbir à tentação de olhar por uma solução apressada. Podemos salientar
umas poucas regras e concentrar em mudar algum comportamento sem realmente
lidar com os problemas fundamentais e sem guiar a pessoa ao amadurecimento.
Ø
Os
fariseus tentavam corrigir todos os problemas espirituais com regras
pré-fabricadas, mas tinham-se descuidado também dos princípios mais profundos:
amor, fé e misericórdia. Não se pode reduzir o cristianismo a um conjunto de
regulamentos facilmente memorizados, que sejam bons para tudo. O
desenvolvimento espiritual leva bastante tempo e esforço.
NO ENRIQUECER
Métodos para enriquecer parecem nunca
perder seu atrativo.
Facilmente acabamos sendo presas de
qualquer plano para ganhar dinheiro fácil. Mas Salomão advertiu que a herança
adquirida às pressas geralmente leva à indolência, ao orgulho e ao pecado: "A
posse antecipada de uma herança no fim não será abençoada" (20:21);
e que o homem fiel tem bênçãos, já o cobiçoso tem culpa, olho maligno e acaba
ficando pobre: "O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se
apressa a enriquecer não passará sem castigo" (28:20).
Há
diversos princípios agindo aqui:
Ø
Coisas
que parecem boas demais para ser verdade, usualmente não são mesmo. Se tanto dinheiro
pudesse ser ganho com tão pouco esforço, por que todos não o estão ganhando?
Ø
Quando
estamos apressados demais para ganhar dinheiro, fazemos usualmente coisas que
não deveríamos fazer para encurtar o processo. A ganância perverte a
consciência.
Ø
As
riquezas que são facilmente adquiridas são facilmente gastas. Pessoas que
ganham subitamente e sem esforço uma grande quantidade de dinheiro (através de
herança, ao ganhar um prêmio, no jogo, etc.) usualmente acabam gastando esse
dinheiro em muito pouco tempo.
Ø
Bens
que não foram adquiridos por meio de esforço sério não são apreciados.
Em I Timóteo 6:9 está escrito que: ”Mas
os que querem ser ricos caem em tentações, e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína”.
A busca obsessiva e desenfreada por riquezas é um
perigo iminente que todo homem deve fugir. É como uma rede; uma armadilha; um
poço cavado no chão, cheio de lanças afiadas e coberto para que qualquer pessoa
ou animal que caia nele morra.
Com muita frequência, ajuntar para si tesouros
afeta a mente, destruindo qualquer traço de piedade e cria egoísmo, orgulho e
avareza, que geram um fim de destruição e perdição.
Nas Escrituras, as riquezas são consideradas a
causa de muitos pecados e rebelião contra DEUS; e, por esta causa, existem
muitos avisos aos homens, especialmente aos convertidos, para arrefecer todo
tipo de cobiça.
Cobiçar riquezas causa:
1.
Muitas tentações
do diabo;
2.
Muitos laços do
diabo;
3.
Muitas
concupiscências loucas;
4.
Muitas concupiscências
nocivas;
5.
Perdição e
ruína;
6.
E a raiz de
todos os males;
7.
O desvio da fé;
8.
Muitas dores;
9.
Altivez; e
10. Confiança em coisas erradas.
Paulo aconselhou Timóteo a ficar longe daqueles que
queriam apenas ganhar dinheiro com a pregação e daqueles que transformavam o
ensino do evangelho em disputas que causavam contendas e dissensões na igreja.
A boa compreensão dos pontos teológicos mais difíceis não deve servir de base
para que alguém queira dominar outras pessoas ou ganhar dinheiro. Afaste-se
dessas pessoas que só querem discutir.
Devemos honrar a DEUS, e ELE deve ser o centro de
nossos desejos, devemos também ficar contentes com o que DEUS está fazendo em
nossa vida.
As pessoas ricas que almejam uma riqueza ainda
maior podem estar aprisionadas em um círculo vicioso que somente termina em
ruína e destruição.
Como você
pode manter-se afastado do amor ao dinheiro?
Paulo nos dá algumas diretrizes:
1 – Entenda que algum dia todas as riquezas terão
um fim;
2 – Fique satisfeito com aquilo que possui;
3 – Controle o que você está disposto a fazer para
conseguir mais dinheiro;
4 – Ame mais as pessoas do que o dinheiro;
5 – Ame mais a obra de DEUS do que o dinheiro;
6 – Partilhe livremente o que você possui com as
outras pessoas.
A cobiça leva a todos os tipos de males: problemas
no casamento, roubo, destruição de relacionamentos. Para dominar a cobiça, você
deve controlá-la desde a raiz. Livre-se do desejo desenfreado e apressado de
ser rico.
NO FALAR
Palavras ditas com pressa
freqüentemente ferem. "Alguém há cuja tagarelice é como pontas de
espada, mas a língua dos sábios é medicina" (12:18).
Precisamos sempre pensar antes de
falar, porque quando falamos impulsivamente metemo-nos em apuros e criamos
conflitos. Precisamos não ser apressados na discussão: "Não te
apresses a litigar, pois, ao fim, o que farás, quando o teu próximo te puser em
apuros?" (25:8).
Se possível, resolva todas as suas questões com o
seu próximo sem recorrer ao tribunal; e não traia a confiança de alguém que lhe
contou seus segredos, revelando-os a outro. Pois aquele que ouvir você traindo
o seu próximo o reprovará e o envergonhará. Você sempre terá fama de ser um
homem em quem não se pode confiar.
E temos que ser cuidadosos em não
fazer promessas apressadas ao Senhor uma vez que ele espera que todos os nossos
compromissos sejam cumpridos: "Laço é para o homem o dizer
precipitadamente: É santo! É só refletir depois de fazer o voto"
(20:25).
É um laço para o homem tomar aquilo que pertence a
DEUS e usá-lo para si mesmo, ou fazer votos apressados sem saber se são certos
ou errados.
Aqui assinala o perigo de fazer precipitadamente um
voto e depois reconsiderá-lo. DEUS leva os votos a sério e exige que sejam
cumpridos (Deut. 23:21-23). Frequentemente temos boas intenções quando votamos,
porque queremos mostrar a DEUS que estamos determinados a agradá-lo.
JESUS, porém, disse que é melhor não fazermos
promessas a DEUS, porque ELE conhece a dificuldade que temos de cumpri-las (Mt
5:33-37). Se mesmo assim sentir que é importante fazer um voto, tenha a plena certeza
de que está ciente das consequências, caso venha quebrar tal promessa.
É melhor não fazer promessas do que fazê-las e não
cumpri-las. Convém avaliar os custos dos votos antecipadamente.
E Juízes 11, vemos que Jefté fez uma promessa
precipitada e tola de sacrificar quem primeiro lhe fosse ao encontro em seu
retorno para casa. Sua filha foi esta pessoa. Veja o quadro complicado em que
Jefté envolveu.
É tão fácil comprometermo-nos sem
refletir seriamente no que será exigido para cumprir o voto!
Há poucas coisas mais perigosas do que
uma língua solta.
Em Provérbios, o cúmulo da estupidez é
o insensato. Mas até o insensato é superado por duas classes de pessoas: o
homem orgulhoso (veja 26:12) e o falador impulsivo: "Tens visto um
homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que
para ele" (29:20).
Que o Senhor nos ajude a medir nossas
palavras!
NO IRAR-SE
A ira é uma das mais fortes emoções do
homem, e por tanto, é difícil de dominar.
Quando sentimos ira, a tendência natural
é exprimir nossos sentimentos em palavras e atos ásperos.
Por isso Salomão nos advertiu
fortemente sobre ficarmos facilmente irados: "O que presto se ira
faz loucuras, e o homem de maus desígnios é odiado" (14:17);
o homem que se ira facilmente age de forma
insensata, e o homem de maus intentos é odiado.
"O longânimo é grande em
entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura" (14:29). O sábio é
tardio em irar-se, mas o insensato é de espírito impaciente e aumenta sua
estultícia.
Tiago ofereceu, no Novo Testamento, a
mesma exortação: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio
para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de
Deus" (Tiago 1:19-20).
Quando falamos muito e ouvimos pouco, a mensagem
que transmitimos aos outros é que pensamos que as nossas ideias são muito mais
importantes do que as deles.
Tiago nos aconselha sabiamente a invertermos este
processo. Coloque um cronômetro mental em suas conversas, e controle o quanto
você fala e o quanto escuta. Quando as pessoas falam com você, elas sentem que
seus pontos de vista e ideias têm valor?
Aqui, nestes versículos; falam da ira que explode
quando nosso ego é ferido: “Eu fui magoado”; “Minhas opiniões não estão sendo
ouvidas”. Quando a injustiça e o pecado acontecem, devemos ficar irados pelo
fato de outros estarem sendo magoados. Mas não devemos ficar irados quando não
vencemos uma argumentação,, ou quando sentimos ofendidos ou abandonados. A ira
egoísta nunca ajuda ninguém.
O maior desafio não é enfrentar a ira
com a ira.
O melhor caminho é responder à ira com
paciência e gentileza: "A resposta branda desvia o furor, mas a
palavra dura suscita a ira" (15:1).
Nossas atitudes refletem toda a nossa
personalidade. Não temos o domínio sobre o que nos acontece, mas podemos
escolher nossa atitude em relação a cada situação. O segredo para ter um
coração feliz é preencher a mente com pensamentos verdadeiros, puros e
agradáveis sobre as coisas boas da vida (Fp 4:8). Este foi o segredo de Paulo
quando enfrentou o encarceramento; também pode ser o nosso nas lutas que
enfrentamos diariamente.
Considere suas atitudes e examine o que você
permite que entre na sua mente, bem como o que escolhe persistir em fazer.
Poderá ser necessário realizar algumas mudanças.
Aquilo que colocamos em nossa mente determina o que
falamos e fazemos. Paulo nos aconselha a programar nossa mente com pensamentos
que sejam verdadeiros, honestos, justos, puros, amáveis, de boa fama, virtuosos
e louváveis.
Você tem algum problema com pensamentos impuros ou
devaneios?
Examine o que está colocando em sua mente por meio
da televisão, dos livros, das conversas, dos filmes ou das revistas e da
internet. Substitua toda informação perniciosa por material de valor. Acima de
tudo, leia a Palavra de DEUS e ore. Peça a DEUS para ajudá-lo a direcionar sua
mente para aquilo que é bom e puro.
Essa atitude requer alguma prática e disciplina, e
você certamente é capaz de fazê-lo.
Precisamos exercitar nosso domínio
próprio e não permitir que nossa ira nos domine.
NO RESPONDER
Dois provérbios resumem as
advertências sobre responder apressadamente: "Responder antes de
ouvir é estultícia e vergonha. O coração do sábio adquire o conhecimento, e o
ouvido dos sábios busca a ciência. O que primeiro começa o seu pleito justo
parece; mas vem o seu companheiro e o examina." (18: 13, 15, 17).
Aqui há três princípios básicos que devemos
observar antes de tomar decisões:
1. Tome conhecimento dos fatos antes de responder;
2. Esteja aberto a novas ideias;
3. Tenha certeza de que ouviu ambos os lados da
história antes de julgar.
Todos os três princípios consistem em buscar
informações exatas. Este é um trabalho difícil, mas é preconceituoso julgar
antes de ter conhecimento dos fatos.
O prudente anseia por conhecimento, e o sábio está
sempre pronto a recebê-lo. Aquele que dá sua resposta primeiro em uma questão
de disputa pode parecer estar certo, mas seu oponente examina suas palavras e
contra-argumenta trazendo a verdade à luz.
Precisamos ouvir antes de responder e
precisamos ouvir ambos os lados antes de responder. Precisamos fazer isto quer
estejamos respondendo a uma pessoa sobre a situação, quer estejamos
considerando o que a Bíblia diz sobre um tópico em particular.
Há diversas razões porque as pessoas
tendem a responder apressadamente:
Ø
Orgulho. Algumas pessoas pensam que podem
formar opinião desde o início, que podem tirar as conclusões adequadas sem
examinar os fatos. Mas as primeiras impressões são freqüentemente inexatas.
José pareceu ser culpado de tentar estuprar a mulher de Potifar mas, se Potifar
tivesse investigado mais meticulosamente, ele teria desmascarado as acusações
mentirosas de sua esposa.
Ø
Impaciência. Algumas pessoas não podem suportar
qualquer coisa que exija atenção por um longo período de tempo. Elas ficam
agitadas e nervosas. É esta a razão por que as pessoas freqüentemente não
conseguem entender a Bíblia. Elas não estão dispostas a se concentrar por muito
tempo. Aprender pode ser um processo tedioso, por isso podemos preferir saltar
a conclusões e encurtar o tempo e o esforço exigidos para estudar seriamente.
Ø
Parcialidade. Quando queremos acreditar numa certa
pessoa, ou num certo ensinamento, podemos intencionalmente ouvir só um lado.
Podemos não querer ser influenciados por coisas que poderiam nos encorajar a chegar
a uma conclusão diferente. Os pais defendem apressadamente seus filhos porque
querem que eles estejam certos; freqüentemente, eles não analisam todos os
fatos do caso.
Ø
Preguiça. Muitos não querem gastar a energia
mental necessária para aprender a verdade. Quando se trata de discernir a
verdade do evangelho no meio da babel de confusão no mundo religioso, o esforço
sério é imperativo.
Ø
Confiança
nos sentimentos.
Os sentimentos são um dos piores modos de determinar a verdade (Jeremias 17:9 –
“Enganoso
é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”;
Provérbios 28:26 – “O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda
sabiamente escapará”). Mas muitos acham muito mais fácil deixar que
seus sentimentos os guiem do que buscar realmente encontrar a verdade objetiva
na palavra de Deus.
DEUS esclarece por que pecamos; trata-se de nossa
natureza. Nosso coração é inclinado ao pecado desde que nascemos. É fácil cair
na rotina, esquecer e abandonar a DEUS. Mas ainda podemos optar se queremos ou
não continuar no pecado. Podemos ceder a uma tentação específica ou podemos
pedir a DEUS que nos ajude a resistir, quando ela vier.
Para muitas pessoas, confiar em si mesmo, é ser
um herói em sua individualidade.
Admiramos o tipo ousado que sabe o que quer e luta insistentemente para obter.
Tais pessoas são autoconfiantes, não dão e nem pedem conselhos. Mas ninguém
pode conhecer o futuro ou predizer as consequências de suas escolhas com
certeza.
Por isso a pessoa muito autoconfiante está
condenada ao fracasso. A pessoa sábia depende da orientação de DEUS.
As Escrituras mostram muitos exemplos
de decisões apressadas. Quando Davi ouviu Ziba, acreditou nele e deu-lhe a
terra de Mefibosete. Ele agiu apressadamente porque ainda não tinha ouvido os
dois lados. Mais tarde, quando ele ouviu o que Mefibosete tinha a dizer, ele
reverteu parcialmente sua decisão (2 Samuel 16:1-4; 19:24-30).
Quando Nicodemos questionou: "Acaso,
a nossa lei julga um homem sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez?"
(João 7:51), ele estava certo. Somos incapazes de julgar minuciosamente sem
ouvir completamente.
Aplicar esses princípios práticos de
Provérbios nos ajudará a evitar atos, palavras e respostas impulsivos, e a
levar-nos a tomar decisões muito melhores.
Para nos convidar a estar ministrando
em eventos de sua igreja.
Nossos contatos:
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
Nossos contatos:
e-mail: jacirailtondasilveira@gmail.com
Telefones: 0xx44 99900-9947
Comunidade Cristã de Umuarama
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