sábado, 4 de agosto de 2012

PRESSA – UMA PÉSSIMA COMPANHIA



PRESSA – UMA PÉSSIMA COMPANHIA

Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – CFP – C-1280

Provérbios dizem verdades de modo breve e incisivo.
O livro de Provérbios, escrito na sua maioria pelo sábio homem Salomão, está repleto de teses tratando da vida diária.
Um tema do livro, freqüentemente ressaltado, é a necessidade de se evitar a pressa.
Muitos de nós lutamos com a impulsividade, por isso precisamos refletir sobre os provérbios que nos ensinam a não sermos apressados.
Considere estas áreas:
NOS ATOS
Salomão advertiu: "Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado" (19:2). Outra versão está escrito: “Assim também ficar a alma sem conhecimento não é bom; e o que se apressa com seus pés peca”.
Muitas vezes passamos apressadamente pela vida, correndo impetuosamente para o desconhecido. Muitas pessoas se casam sem saber o que esperar de seu cônjuge ou da sua vida conjugal. Outros experimentam o sexo ilícito ou as drogas sem considerar as consequências. Alguns mergulham no trabalho sem avaliar o que estão fazendo. Não se precipite no desconhecido. Esteja certo daquilo que pretende fazer e aonde quer ir antes de dar o primeiro passo. Se faltar-lhe o conhecimento, assegure-se de estar seguindo a DEUS.
Ele também advertiu: "Os planos do diligente tendem à abundância, mas a pressa excessiva, à pobreza" (21:5). Em outra versão está escrito: “Os pensamentos do diligente tendem à abundancia, mas os de todo apressado, tão somente à pobreza”.
A conclusão de um trabalho é uma grande realização. Ser um trabalhador diligente não é algo natural; é o resultado de um forte caráter. Não procure atalhos que resultem em ineficiência! Trabalhe arduamente em todas as suas atividades, como se estivesse executando algo para DEUS.
Pensamento e planejamento cuidadosos funcionam melhor. Carpinteiros hábeis medem três vezes e cortam uma; carpinteiros apressados medem uma vez e cortam três.
Em nossa ânsia por completar a tarefa, podemos correr para cumpri-la, mas seria melhor prepararmo-nos deliberadamente antes de agirmos: "Se o ferro está embotado, e não se lhe afia o corte, é preciso redobrar a força; mas a sabedoria resolve com bom êxito" (Eclesiastes 10:10).
Tentar fazer algo sem as habilidades e ferramentas necessárias e adequadas é como tentar cortar madeira com um machado “cego = sem corte”. Se sua ferramenta está sem corte, você deve afiá-la, para fazer um trabalho melhor. Igualmente, se lhe falta de habilidades, deve tentar obtê-las pelo treinamento e prática.
Para “afiar o corte”, é necessário detectar onde existe um problema, adquirir ou aperfeiçoar as habilidades (as ferramentas) para fazer resolvê-lo da melhor maneira, e entrar em ação. Encontre as áreas de sua vida onde o seu “machado” está sem corte e afie suas habilidades, assim você poderá ser mais eficaz na obra de DEUS.
Não ter pressa, e afiar o machado antes de começar a derrubar as árvores pode parecer perda de tempo; contudo, no fim, muito mais pode ser feito, com menos esforço, quando se dedica tempo a deixar as ferramentas prontas antes de se apressar ao trabalho.
Atalhos parecem atraentes, mas desempenhar bem tarefas exige esforço persistente, perseverante. Mesmo que leve mais tempo para fazer algo do modo certo, isso é freqüentemente melhor.
Considere algumas aplicações no reino espiritual:
Ø  Muitos buscam soluções apressadas para o aprendizado da Bíblia. Eles querem alguns apontamentos fáceis que resumam o ensinamento da Bíblia e os capacitem a aprendê-la com pouco esforço. Na verdade, não há substituto para o exame cuidadoso, que leva tempo, do texto bíblico se quisermos um entendimento profundo da vontade de Deus.
Ø  Quando estamos ensinando a não cristãos, é tentador experimentar encontrar alguma abordagem fácil, infalível que envolva algumas poucas e simples lições. E, é possível batizar uma porção de pessoas com fórmulas preparadas. Porém não faremos nem amadureceremos discípulos de Jesus Cristo sem um trabalho de ensinamento mais lento, mais tedioso, de ensinar todas as partes da Bíblia e de ajudar a pessoa a aplicar seus princípios na vida.
Ø  Quando estamos trabalhando para amadurecer cristãos e lidar com seus problemas, é fácil sucumbir à tentação de olhar por uma solução apressada. Podemos salientar umas poucas regras e concentrar em mudar algum comportamento sem realmente lidar com os problemas fundamentais e sem guiar a pessoa ao amadurecimento.
Ø  Os fariseus tentavam corrigir todos os problemas espirituais com regras pré-fabricadas, mas tinham-se descuidado também dos princípios mais profundos: amor, fé e misericórdia. Não se pode reduzir o cristianismo a um conjunto de regulamentos facilmente memorizados, que sejam bons para tudo. O desenvolvimento espiritual leva bastante tempo e esforço.
NO ENRIQUECER
Métodos para enriquecer parecem nunca perder seu atrativo.
Facilmente acabamos sendo presas de qualquer plano para ganhar dinheiro fácil. Mas Salomão advertiu que a herança adquirida às pressas geralmente leva à indolência, ao orgulho e ao pecado: "A posse antecipada de uma herança no fim não será abençoada" (20:21); e que o homem fiel tem bênçãos, já o cobiçoso tem culpa, olho maligno e acaba ficando pobre: "O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo" (28:20).
Há diversos princípios agindo aqui:
Ø  Coisas que parecem boas demais para ser verdade, usualmente não são mesmo. Se tanto dinheiro pudesse ser ganho com tão pouco esforço, por que todos não o estão ganhando?
Ø  Quando estamos apressados demais para ganhar dinheiro, fazemos usualmente coisas que não deveríamos fazer para encurtar o processo. A ganância perverte a consciência.
Ø   As riquezas que são facilmente adquiridas são facilmente gastas. Pessoas que ganham subitamente e sem esforço uma grande quantidade de dinheiro (através de herança, ao ganhar um prêmio, no jogo, etc.) usualmente acabam gastando esse dinheiro em muito pouco tempo.
Ø  Bens que não foram adquiridos por meio de esforço sério não são apreciados.
Em I Timóteo 6:9 está escrito que: ”Mas os que querem ser ricos caem em tentações, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína”.
A busca obsessiva e desenfreada por riquezas é um perigo iminente que todo homem deve fugir. É como uma rede; uma armadilha; um poço cavado no chão, cheio de lanças afiadas e coberto para que qualquer pessoa ou animal que caia nele morra.
Com muita frequência, ajuntar para si tesouros afeta a mente, destruindo qualquer traço de piedade e cria egoísmo, orgulho e avareza, que geram um fim de destruição e perdição.
Nas Escrituras, as riquezas são consideradas a causa de muitos pecados e rebelião contra DEUS; e, por esta causa, existem muitos avisos aos homens, especialmente aos convertidos, para arrefecer todo tipo de cobiça.
Cobiçar riquezas causa:
1.      Muitas tentações do diabo;
2.      Muitos laços do diabo;
3.      Muitas concupiscências loucas;
4.      Muitas concupiscências nocivas;
5.      Perdição e ruína;
6.      E a raiz de todos os males;
7.      O desvio da fé;
8.      Muitas dores;
9.      Altivez; e
10. Confiança em coisas erradas.
Paulo aconselhou Timóteo a ficar longe daqueles que queriam apenas ganhar dinheiro com a pregação e daqueles que transformavam o ensino do evangelho em disputas que causavam contendas e dissensões na igreja. A boa compreensão dos pontos teológicos mais difíceis não deve servir de base para que alguém queira dominar outras pessoas ou ganhar dinheiro. Afaste-se dessas pessoas que só querem discutir.
Devemos honrar a DEUS, e ELE deve ser o centro de nossos desejos, devemos também ficar contentes com o que DEUS está fazendo em nossa vida.
As pessoas ricas que almejam uma riqueza ainda maior podem estar aprisionadas em um círculo vicioso que somente termina em ruína e destruição.
Como você pode manter-se afastado do amor ao dinheiro?
Paulo nos dá algumas diretrizes:
1 – Entenda que algum dia todas as riquezas terão um fim;
2 – Fique satisfeito com aquilo que possui;
3 – Controle o que você está disposto a fazer para conseguir mais dinheiro;
4 – Ame mais as pessoas do que o dinheiro;
5 – Ame mais a obra de DEUS do que o dinheiro;
6 – Partilhe livremente o que você possui com as outras pessoas.
A cobiça leva a todos os tipos de males: problemas no casamento, roubo, destruição de relacionamentos. Para dominar a cobiça, você deve controlá-la desde a raiz. Livre-se do desejo desenfreado e apressado de ser rico.
NO FALAR
Palavras ditas com pressa freqüentemente ferem. "Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios é medicina" (12:18).
Precisamos sempre pensar antes de falar, porque quando falamos impulsivamente metemo-nos em apuros e criamos conflitos. Precisamos não ser apressados na discussão: "Não te apresses a litigar, pois, ao fim, o que farás, quando o teu próximo te puser em apuros?" (25:8).
Se possível, resolva todas as suas questões com o seu próximo sem recorrer ao tribunal; e não traia a confiança de alguém que lhe contou seus segredos, revelando-os a outro. Pois aquele que ouvir você traindo o seu próximo o reprovará e o envergonhará. Você sempre terá fama de ser um homem em quem não se pode confiar.
E temos que ser cuidadosos em não fazer promessas apressadas ao Senhor uma vez que ele espera que todos os nossos compromissos sejam cumpridos: "Laço é para o homem o dizer precipitadamente: É santo! É só refletir depois de fazer o voto" (20:25).
É um laço para o homem tomar aquilo que pertence a DEUS e usá-lo para si mesmo, ou fazer votos apressados sem saber se são certos ou errados.
Aqui assinala o perigo de fazer precipitadamente um voto e depois reconsiderá-lo. DEUS leva os votos a sério e exige que sejam cumpridos (Deut. 23:21-23). Frequentemente temos boas intenções quando votamos, porque queremos mostrar a DEUS que estamos determinados a agradá-lo.
JESUS, porém, disse que é melhor não fazermos promessas a DEUS, porque ELE conhece a dificuldade que temos de cumpri-las (Mt 5:33-37). Se mesmo assim sentir que é importante fazer um voto, tenha a plena certeza de que está ciente das consequências, caso venha quebrar tal promessa.
É melhor não fazer promessas do que fazê-las e não cumpri-las. Convém avaliar os custos dos votos antecipadamente.
E Juízes 11, vemos que Jefté fez uma promessa precipitada e tola de sacrificar quem primeiro lhe fosse ao encontro em seu retorno para casa. Sua filha foi esta pessoa. Veja o quadro complicado em que Jefté envolveu.
É tão fácil comprometermo-nos sem refletir seriamente no que será exigido para cumprir o voto!
Há poucas coisas mais perigosas do que uma língua solta.
Em Provérbios, o cúmulo da estupidez é o insensato. Mas até o insensato é superado por duas classes de pessoas: o homem orgulhoso (veja 26:12) e o falador impulsivo: "Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele" (29:20).
Que o Senhor nos ajude a medir nossas palavras!
NO IRAR-SE
A ira é uma das mais fortes emoções do homem, e por tanto, é difícil de dominar.  
Quando sentimos ira, a tendência natural é exprimir nossos sentimentos em palavras e atos ásperos.
Por isso Salomão nos advertiu fortemente sobre ficarmos facilmente irados: "O que presto se ira faz loucuras, e o homem de maus desígnios é odiado" (14:17); o homem que se ira facilmente age de forma insensata, e o homem de maus intentos é odiado.
"O longânimo é grande em entendimento, mas o de ânimo precipitado exalta a loucura" (14:29). O sábio é tardio em irar-se, mas o insensato é de espírito impaciente e aumenta sua estultícia.
Tiago ofereceu, no Novo Testamento, a mesma exortação: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tiago 1:19-20).
Quando falamos muito e ouvimos pouco, a mensagem que transmitimos aos outros é que pensamos que as nossas ideias são muito mais importantes do que as deles.
Tiago nos aconselha sabiamente a invertermos este processo. Coloque um cronômetro mental em suas conversas, e controle o quanto você fala e o quanto escuta. Quando as pessoas falam com você, elas sentem que seus pontos de vista e ideias têm valor?
Aqui, nestes versículos; falam da ira que explode quando nosso ego é ferido: “Eu fui magoado”; “Minhas opiniões não estão sendo ouvidas”. Quando a injustiça e o pecado acontecem, devemos ficar irados pelo fato de outros estarem sendo magoados. Mas não devemos ficar irados quando não vencemos uma argumentação,, ou quando sentimos ofendidos ou abandonados. A ira egoísta nunca ajuda ninguém.
O maior desafio não é enfrentar a ira com a ira.
O melhor caminho é responder à ira com paciência e gentileza: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (15:1).
Nossas atitudes refletem toda a nossa personalidade. Não temos o domínio sobre o que nos acontece, mas podemos escolher nossa atitude em relação a cada situação. O segredo para ter um coração feliz é preencher a mente com pensamentos verdadeiros, puros e agradáveis sobre as coisas boas da vida (Fp 4:8). Este foi o segredo de Paulo quando enfrentou o encarceramento; também pode ser o nosso nas lutas que enfrentamos diariamente.
Considere suas atitudes e examine o que você permite que entre na sua mente, bem como o que escolhe persistir em fazer. Poderá ser necessário realizar algumas mudanças.
Aquilo que colocamos em nossa mente determina o que falamos e fazemos. Paulo nos aconselha a programar nossa mente com pensamentos que sejam verdadeiros, honestos, justos, puros, amáveis, de boa fama, virtuosos e louváveis.
Você tem algum problema com pensamentos impuros ou devaneios?
Examine o que está colocando em sua mente por meio da televisão, dos livros, das conversas, dos filmes ou das revistas e da internet. Substitua toda informação perniciosa por material de valor. Acima de tudo, leia a Palavra de DEUS e ore. Peça a DEUS para ajudá-lo a direcionar sua mente para aquilo que é bom e puro.
Essa atitude requer alguma prática e disciplina, e você certamente é capaz de fazê-lo.
Precisamos exercitar nosso domínio próprio e não permitir que nossa ira nos domine.
NO RESPONDER
Dois provérbios resumem as advertências sobre responder apressadamente: "Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha. O coração do sábio adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a ciência. O que primeiro começa o seu pleito justo parece; mas vem o seu companheiro e o examina." (18: 13, 15, 17).
Aqui há três princípios básicos que devemos observar antes de tomar decisões:
1.      Tome conhecimento dos fatos antes de responder;
2.      Esteja aberto a novas ideias;
3.      Tenha certeza de que ouviu ambos os lados da história antes de julgar.
Todos os três princípios consistem em buscar informações exatas. Este é um trabalho difícil, mas é preconceituoso julgar antes de ter conhecimento dos fatos.
O prudente anseia por conhecimento, e o sábio está sempre pronto a recebê-lo. Aquele que dá sua resposta primeiro em uma questão de disputa pode parecer estar certo, mas seu oponente examina suas palavras e contra-argumenta trazendo a verdade à luz.
Precisamos ouvir antes de responder e precisamos ouvir ambos os lados antes de responder. Precisamos fazer isto quer estejamos respondendo a uma pessoa sobre a situação, quer estejamos considerando o que a Bíblia diz sobre um tópico em particular.
Há diversas razões porque as pessoas tendem a responder apressadamente:
Ø  Orgulho. Algumas pessoas pensam que podem formar opinião desde o início, que podem tirar as conclusões adequadas sem examinar os fatos. Mas as primeiras impressões são freqüentemente inexatas. José pareceu ser culpado de tentar estuprar a mulher de Potifar mas, se Potifar tivesse investigado mais meticulosamente, ele teria desmascarado as acusações mentirosas de sua esposa.
Ø  Impaciência. Algumas pessoas não podem suportar qualquer coisa que exija atenção por um longo período de tempo. Elas ficam agitadas e nervosas. É esta a razão por que as pessoas freqüentemente não conseguem entender a Bíblia. Elas não estão dispostas a se concentrar por muito tempo. Aprender pode ser um processo tedioso, por isso podemos preferir saltar a conclusões e encurtar o tempo e o esforço exigidos para estudar seriamente.
Ø  Parcialidade. Quando queremos acreditar numa certa pessoa, ou num certo ensinamento, podemos intencionalmente ouvir só um lado. Podemos não querer ser influenciados por coisas que poderiam nos encorajar a chegar a uma conclusão diferente. Os pais defendem apressadamente seus filhos porque querem que eles estejam certos; freqüentemente, eles não analisam todos os fatos do caso.
Ø  Preguiça. Muitos não querem gastar a energia mental necessária para aprender a verdade. Quando se trata de discernir a verdade do evangelho no meio da babel de confusão no mundo religioso, o esforço sério é imperativo.
Ø  Confiança nos sentimentos. Os sentimentos são um dos piores modos de determinar a verdade (Jeremias 17:9 – “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”; Provérbios 28:26 – “O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda sabiamente escapará”). Mas muitos acham muito mais fácil deixar que seus sentimentos os guiem do que buscar realmente encontrar a verdade objetiva na palavra de Deus.
DEUS esclarece por que pecamos; trata-se de nossa natureza. Nosso coração é inclinado ao pecado desde que nascemos. É fácil cair na rotina, esquecer e abandonar a DEUS. Mas ainda podemos optar se queremos ou não continuar no pecado. Podemos ceder a uma tentação específica ou podemos pedir a DEUS que nos ajude a resistir, quando ela vier.
Para muitas pessoas, confiar em si mesmo, é ser um  herói em sua individualidade. Admiramos o tipo ousado que sabe o que quer e luta insistentemente para obter. Tais pessoas são autoconfiantes, não dão e nem pedem conselhos. Mas ninguém pode conhecer o futuro ou predizer as consequências de suas escolhas com certeza.
Por isso a pessoa muito autoconfiante está condenada ao fracasso. A pessoa sábia depende da orientação de DEUS.
As Escrituras mostram muitos exemplos de decisões apressadas. Quando Davi ouviu Ziba, acreditou nele e deu-lhe a terra de Mefibosete. Ele agiu apressadamente porque ainda não tinha ouvido os dois lados. Mais tarde, quando ele ouviu o que Mefibosete tinha a dizer, ele reverteu parcialmente sua decisão (2 Samuel 16:1-4; 19:24-30).
Quando Nicodemos questionou: "Acaso, a nossa lei julga um homem sem primeiro ouvi-lo e saber o que ele fez?" (João 7:51), ele estava certo. Somos incapazes de julgar minuciosamente sem ouvir completamente.
Aplicar esses princípios práticos de Provérbios nos ajudará a evitar atos, palavras e respostas impulsivos, e a levar-nos a tomar decisões muito melhores. 


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Nossos contatos:
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
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