sábado, 6 de fevereiro de 2021

PLANEJANDO SER PRÓSPERO - DOM DE DEUS

 

                                    A Bíblia fala de prosperidade finanças e riquezas, apesar de algumas pessoas pensarem que não. Do Antigo ao Novo Testamento, mais de quinhentos versículos bíblicos falam especificamente do dinheiro. A falta de entendimento sobre este assunto tem dado espaço a muitas distorções que são ensinadas entre os cristãos. Por isto é fundamental entender o verdadeiro conceito de prosperidade na Bíblia.

                                   O próprio Jesus falou sobre dinheiro ou riquezas durante seu ministério terreno. Quase 1/4 do Sermão do Monte aborda de alguma forma a área financeira. Muitas das parábolas de Jesus também trazem alguma lógica financeira em sua narrativa.

                                   Em primeiro lugar, a Bíblia mostra que a verdadeira prosperidade, em todos os sentidos, é um dom de Deus. Isso significa que Deus é a fonte das riquezas!

                        Moisés afirma que é Deus quem dá a força necessária para que alguém adquira riquezas (Mas, lembrem-se do Senhor, do seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê. Deuteronômio 8:18).

                        Josué Cumpre a promessa de Deus sobre Calebe:

Por isso naquele dia Moisés me jurou: Certamente a terra em que você pisou será uma herança perpétua para você e para os seus descendentes, porquanto você foi inteiramente fiel ao Senhor, ao meu Deus’.

"Pois bem, o Senhor manteve-me vivo, como prometeu. E foi há quarenta e cinco anos que ele disse isso a Moisés, quando Israel caminhava pelo deserto. Por isso aqui estou hoje, com oitenta e cinco anos de idade! Ainda estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; tenho agora tanto vigor para ir à guerra como naquela época. Dê-me, pois, a região montanhosa que naquela ocasião o Senhor me prometeu. Na época, você ficou sabendo que os enaquins lá viviam com suas cidades grandes e fortificadas; mas, se o Senhor estiver comigo, eu os expulsarei de lá, como ele prometeu".

Então Josué abençoou Calebe, filho de Jefoné, e lhe deu Hebrom por herança.
Por isso, até hoje, Hebrom pertence aos descendentes de Calebe, filho do quenezeu Jefoné, pois ele foi inteiramente fiel ao Senhor, ao Deus de Israel.

Hebrom era chamada Quiriate-Arba, em homenagem a Arba, o maior dos enaquins. E a terra teve descanso da guerra. - Josué 14:9-15

                                   O cronista descreve o rei Davi louvando ao Senhor e confessando que todas as riquezas estão sob seu controle (Davi louvou o Senhor na presença de toda a assembléia, dizendo: "Bendito sejas, ó Senhor, Deus de Israel, nosso pai, de eternidade a eternidade. Teus, ó Senhor, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor, é o reino; tu estás acima de tudo. A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e dar força a todos. Agora, nosso Deus, damos-te graças, e louvamos o teu glorioso nome. "Mas quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente como fizemos? Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos. 1 Crônicas 29:10-14).

                                   Através do ministério do profeta Ageu, o próprio Deus declara: Minha é a prata e meu é o ouro "Tanto a prata quanto o ouro me pertencem", declara o Senhor dos Exércitos. Ageu 2:8).

                        É inegável que faz parte da vida financeira do cristão a contribuição com a obra do Senhor. A verdade de que somos chamados a custear o avanço do reino de Deus na terra com nossos recursos financeiros é muito clara.

                        Na Parábola do Mordomo Infiel Jesus conclui dizendo que o cristão deve fazer amigos para a eternidade usando a riqueza deste mundo. Isto significa que devemos empregar nossos recursos de forma generosa com a finalidade de garantir a proclamação do Evangelho. Um dia aqueles que custearam cada empreendimento missionário, incluindo a manutenção das igrejas locais, se encontrarão nas moradas celestiais com os frutos desse trabalho.

                        O apóstolo Paulo também ensina que os cristãos devem contribuir alegremente, abundantemente e proporcionalmente à sua renda (Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar. 1 Coríntios 16:1,2).

                        No entanto, toda a contribuição para a obra do Senhor nunca deve ser feita como um tipo de barganha para se ter uma vida financeira próspera. Nossos dízimos e ofertas devem ser um tipo de adoração, um louvor que expressa nossa gratidão pelas bênçãos de Deus.

                        Mesmo no Antigo Testamento quando o povo de Israel enxergava a relação direta entre prosperidade e obediência, o favor de Deus jamais era visto sob a base do mérito humano, mas da graça divina. As bênçãos que Deus derramava sobre seu povo era resultado de um favor imerecido!

                        Portanto, o verdadeiro cristão tem o dever de contribuir com a obra do Senhor. Mas jamais ele deve enxergar essa contribuição como uma moeda de troca para o bem de sua vida financeira.

1.     Planejamento

"Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la?

Pois, se lançar o alicerce e não for capaz de terminá-la, todos os que a virem rirão dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de terminar’.

"Ou, qual é o rei que, pretendendo sair à guerra contra outro rei, primeiro não se assenta e pensa se com dez mil homens é capaz de enfrentar aquele que vem contra ele com vinte mil?

Se não for capaz, enviará uma delegação, enquanto o outro ainda está longe, e pedirá um acordo de paz". Lucas 14:28-32

                        Na Parábola do Construtor da Torre, Jesus supõe a construção de uma torre em uma fazenda. O texto não explica que tipo de torre seria essa. Poderia ser uma torre de vigia para o fazendeiro proteger seu campo, ou uma torre para armazenagem de ferramentas e suprimentos que também poderia ser utilizada como residência temporária.

                        Considerando a ênfase dada por Jesus ao custo da torre, é provável que a última possibilidade seja a mais correta, já que uma simples torre de vigia em uma vinha tinha um custo muito menor do que um tipo de edifício agrícola.

                        O que se sabe é que na época possuir uma torre em sua fazenda representava mais prestigio para o fazendeiro, além de valorizar sua propriedade.

                        Todavia, Jesus ensina que se não for feito um planejamento correto dos custos da construção os recursos poderão acabar antes que o empreendimento esteja completo, então todo o respeito, prestígio e valorização que tal torre poderia trazer ao fazendeiro irão por água a baixo, e em vez disso ele será alvo de chacota e ganhará fama de imprudente.

                        Já na Parábola do Rei Guerreiro, Jesus fala da avaliação estratégica que deve ser feita por um rei antes de entrar em batalha, a fim de analisar se com seu exército de 10 mil soldados poderá enfrentar um exército que possui o dobro do tamanho do seu.

                        Essa avaliação precisa ser muito honesta e sincera, para que se caso julgar não ter condições de enfrentar seu oponente, o rei possa enviar uma comissão de embaixadores para apresentar um acordo de paz antes que o exército inimigo venha até ele. Assim não apenas seus recursos serão poupados, mas a vida de seus homens também.

                        As duas parábolas são curtas e objetivas. Na Parábola do Construtor da Torre a lição é bem clara: PLANEJE E AVALIE O CUSTO ANTES DE AGIR.

                        Já na segunda parábola a lição que segue é: AVALIE AS POSSIBILIDADES DE SUCESSO, TOME UMA AÇÃO E ESTEJA DISPOSTO A CEDER.

                        Entretanto, quando colocamos essas duas parábolas como partes de um mesmo ensino, podemos perceber uma importante verdade.

                        Na primeira parábola o fazendeiro precisa tomar uma decisão, isto é, ele pode fazer ou não fazer a torre.

                        Na segunda parábola o rei também precisa tomar uma decisão, porém ele não tem a liberdade do fazendeiro, ele obrigatoriamente precisa fazer alguma coisa, ou seja, ou vai à guerra ou cede um acordo de paz.

                   Tentar construir a torre e não terminá-la traz sérios problemas para o fazendeiro, que se torna objeto do ridículo, como da mesma maneira o prejuízo de uma batalha inconsequente é irreversível.

                        Qual será a motivação principal do que você faz ou pretende fazer?

2.      Motivação Correta

"Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo". Colossenses 3:23,24

                        Tudo o que fazemos deve ser para a sua glória, para exaltar o seu nome e para o crescimento do seu reino. Isso inclui a responsabilidade do cristão para com os empregadores

                        Se levamos a sério viver e andar como Deus deseja, devemos tratar o nosso ambiente de trabalho como um lugar para influenciar a vida daqueles com os quais temos contato.

                        Devemos ter o cuidado de não sermos presunçosos, achando que os colegas de trabalho, os vendedores, supervisores, etc. não se interessam por assuntos espirituais. Vivemos numa época em que as pessoas têm problemas tremendos. Ouvimos gritos de socorro daqueles que nos cercam. Quantas vezes não ouvimos as pessoas dizer: “Parece que falta algo em minha vida”? O povo de Deus tem a resposta. Podemos preencher o vazio!

                        Assim, devemos olhar para o exemplo de Cristo em tudo o que dizemos ou fazemos.

                        O rei Salomão disse: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças (Eclesiastes 9:10)

                        Ao fazermos esse esforço de darmos ao nosso empregador tudo o que temos, devemos entender as cláusulas do contrato de trabalho. É importante sabermos quando e onde devemos trabalhar; quais os horários que os nossos empregadores querem que estejamos trabalhando. Será que essas horas coincidem com outros compromissos que assumimos (por exemplo: momentos importantes em reunião com a igreja ou com a família)? Será que esse emprego nos afastará da família de tal modo que nos prejudique (p. ex.: muitas viagens ou horas extras demais)? Quanto esse emprego paga? Será que é suficiente para sustentar a minha família? Será que a compensação é bastante justa para o esforço empreendido? Todas essas são perguntas importantes que devemos fazer antes de aceitar um emprego. Muitas vezes essas questões passam despercebidas até o primeiro pagamento ou a primeira viagem de negócios. Isso faz com que alguns negligenciem o trabalho que receberam.

                        Entendemos que servir com fidelidade aos nossos empregadores é agradável ao Senhor. Deus nos disse: Servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre(Efésios 6:5-8).

                        Como os funcionários se esforçam para fazer a vida de modo honesto, vamos buscar as coisas lá do altoe pensar nas coisas lá do alto(Colossenses 3:1-2). O nosso Senhor está sempre com os seus filhos e sempre podemos depender de sua ajuda em qualquer momento de nossa vida.

                        Lembre-se das palavras do rei Davi, quando incentivou seu filho Salomão a construir o templo do Senhor: Sê forte e corajoso e faze a obra; não temas, nem te desanimes, porque o SENHOR Deus, meu Deus, há de ser contigo; não te deixará, nem te desamparará, até que acabes todas as obras para o serviço da Casa do SENHOR(1 Crônicas 28:20)

3.     Todo Empreendimento Tem Riscos e Adversidades

"Quando o faraó deixou sair o povo, Deus não o guiou pela rota da terra dos filisteus, embora este fosse o caminho mais curto, pois disse: "Se eles se defrontarem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito".

Assim, o Senhor fez o povo dar a volta pelo deserto, seguindo o caminho que leva ao mar Vermelho. Os israelitas saíram do Egito preparados para lutar". Êxodo 13:17,18

                        Deus viu que se fosse pelo caminho mais curto, eles iriam voltar para o Egito, para o sofrimento. Deus em sua sabedoria não nos dá de pronto os resultados, ele sempre vai nos levar para um treinamento, é para que não desistamos quando chegar as primeiras dificuldades.

                   "O DESÂNIMO NÃO PODE ENTRAR ANTES QUE A INSPIRAÇÃO OU DA VISÃO DO SUCESSO; SE ELE CHEGAR ANTES DE VOCÊ VER O QUE JÁ FOI CAPAZ DE PERCORRER E DO QUANTO ESFORÇO DESPENDEU, VERÁ QUE A DIFICULDADE QUE APARECEU VALE A PENA ENFRENTÁ-LA EM VEZ DE DESISTIR; SE O DESÂNIMO CHEGAR ANTES DE HAVER LUTADO, VOCÊ DESISTE SEM TENTAR PRIMEIRO".

                        Deus nos trata assim para que esgotemos todos os nossos meios e recursos lutando pelo nosso objetivo a ser alcançado; lá na frente, após percorrido um bom trajeto do seu objetivo, Deus vem com solução de sabedoria para você atingir o sucesso.

                        Em todas as situações da vida nós vamos encontrar dificuldades; mas Deus não dá ênfase aos problemas e às dificuldades que teremos no nosso caminhar; Ele não dá moral para o problema e para as dificuldades; Ele dá ênfase para o final e o objetivo alcançado; isto é para que você não desista sem que tenha antes empenhado e lutado sem que tenha aprendido com as dificuldades encontradas pelo caminho.

 

4.     Ninguém Nasce Grande e Sabendo de Tudo - é Um aprendizado

"Ainda tenho muitas coisas para lhes dizer, mas vocês não poderiam suportar isso agora. Porém, quando o Espírito da verdade vier, ele ensinará toda a verdade a vocês. O Espírito não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que ouviu e anunciará a vocês as coisas que estão para acontecer". João 16:12-13

                        Se Deus nos revelasse tudo o quanto teremos para passar e viver no transcorrer e realização de um projeto e até mesmo em relação a nossas vidas, não teríamos estrutura física e emocional e até espiritual para suportar de imediato esta informação por inteira.

                        Se Deus for exageradamente honesto em relação a tudo em um nosso projeto e aspiração, ele desestabiliza o emocional do ser humano; na medida que vamos avançando na realização dos nossos objetivos, Ele vai dosando as informações quanto o que há de acontecer. Conforme os acontecimentos chegam, Ele chega com a sabedoria para nos conduzir, e nós teremos só que avançar, como deve ser para o objetivo daquilo que projetamos e desejamos realizar; é uma simbiose entre o executar e o dirigir para a execução, que são coisas realizadas por nós, mas com orientação divina para alcançar o objetivo.

                        Se em um projeto focarmos com muita ênfase somente nos problemas e dificuldades que enfrentaremos, certamente desistiremos; mas se focarmos em cada etapa a ser transposta e a cada uma indo executando dentro do prognosticado e planejado, teremos os resultados desejados. é preciso obedecer a sequencia dos fatos e atos focando exclusivamente no que é imediatamente preciso realizar; diferente disto, certamente não chegaremos a um bom resultado, o esperado e desejado.

 

A M É M  !!!!!!!

MINISTRAÇÃO PARA EMPRESÁRIOS - 06/01/2021

 

 

Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA

Teólogo e Pastor

Membro do CFP - Conselho Federal de Pastores

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