terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Deveres Mútuos do Esposo e da Esposa



Deveres Mútuos do Esposo e da Esposa

“Amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1 Pe 1.22).

O casamento é o alicerce da estrutura familiar. O apóstolo disse: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio” (Hb 13.4) e condenou como “doutrina de demônios” a opinião de alguns no sentido de que o casamento é proibido (1 Tm 4.1 – Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”). O casamento é uma instituição divina. Foi estabelecido no Éden, honrado pela presença de Cristo e serviu de ocasião para à realização do primeiro de uma série de milagres esplêndidos que Ele fez para provar que era o Filho de Deus e o Salvador do mundo...

O casamento distingue os homens dos animais, servindo não somente para a continuidade, mas também para o conforto de nossa raça. Contém a fonte da felicidade humana, bem como de todas as emoções excelentes e os sentimentos altruístas que enobrecem o caráter do homem. Nunca podemos demonstrar vigilância e zelo suficientes para guardar o casamento, assim como nunca podemos demonstrar prudência e cuidado bastantes para assumir o casamento... Meu objetivo é abordar aqueles deveres que são comuns ao esposo e à esposa.

1. O primeiro dever que menciono é o fundamento de todo os outros — o amor. Se não houver amor, o casamento é logo degradado e se torna um acordo sórdido e grosseiro. Esse dever, que é recomendado especialmente ao homem, compete também à esposa. Tem de ser mútuo, pois, do contrário, não pode haver felicidade, pelo menos para aquele que não ama. Quão terrível é a idéia de estar preso, para o resto da vida, a uma pessoa pela qual não temos qualquer afeição e de viver quase sempre na companhia de uma pessoa da qual nos esquivamos, por aversão, embora estejamos sob um vínculo que impede a separação e o abandono.

Também não pode haver felicidade para aquele que ama. A afeição não correspondida logo expirará ou existirá somente para consumir o coração infeliz no qual ele arde. Um casamento sem amor mútuo é um dos espetáculos mais dignos de compaixão na terra. Os cônjuges não podem e, de fato, em circunstâncias regulares, não devem separar-se; mas permanecem unidos somente para serem tormento mútuo. Servem a um importante propósito na história da humanidade: ser um alerta para aqueles que ainda não casaram, adverti-los contra o pecado e a tolice de estabelecerem sua união sem o fundamento de uma apego mútuo e puro e advertir todos os que são casados a cuidar com mais intensa dedicação de sua consideração mútua, a fim de não permitirem que nada apague o amor sagrado.

Visto que a união deve ser formada com base no amor, devemos manifestar grande cuidado, especialmente nos estágios iniciais do amor, para não surgir nada que arruíne ou afrouxe nossos laços. Todo o conhecimento que obtemos a respeito dos interesses e dos hábitos do outro, antes do casamento, não é tão exato, nem tão abrangente, nem tão impressionante como aquele que obtemos por vivermos juntos. Há conseqüências extraordinárias no fato de que, ao serem percebidos pequenos defeitos e faltas triviais e ao ocorrerem as primeiras oposições, o casal não permite que essas coisas produzam uma impressão desfavorável no coração.

Se os cônjuges querem preservar o amor, devem assegurar-se de estudar com mais exatidão as coisas que cada um gosta e não gosta; e, com muita prontidão, absterem-se de tudo, até de coisas mínimas, que sabem ser contrário [a esses gostos]... Se querem preservar o amor, devem evitar com bastante cuidado todas as estranhas e freqüentes distinções de meu e teu, pois isso tem causado todas as leis, todos os litígios e todas as guerras no mundo...

2. O respeito mútuo é um dever da vida conjugal. Embora, como observaremos depois, o respeito especial seja um dever da esposa, também é um dever do esposo. É difícil respeitarmos aqueles que não têm direito a isso com base em qualquer outro fundamento que não seja a posição de superioridade ou o relacionamento comum; por isso, é muito importante oferecermos um ao outro um tipo de comportamento que merece respeito e o recomenda. Estima moral é um dos mais firmes alicerces e mais fortes apoios do amor; e um elevado grau de excelência não deixa de produzir essa estima. Nesta conexão, somos mais conhecidos um pelo outro do que pelo mundo, ou por nossos empregados, ou mesmo por nossos filhos. A privacidade desse relacionamento expõe os nossos motivos e todo o interior de nosso caráter, de modo que somos mais bem conhecidos um para o outro do que o somos para nós mesmos.

Portanto, se queremos ser respeitados, devemos ser respeitáveis. É verdade: o amor cobre uma multidão de pecados. Contudo, não devemos confiar demais na credulidade e na cegueira da afeição: há um ponto além do qual nem mesmo o amor pode ser cego para com a transparência de uma ação culpada. Toda conduta pecaminosa, cuja impropriedade não deve ser mal interpretada, tende a depreciar-nos na estima do outro e, conseqüentemente, a remover as salvaguardas da afeição... Em toda a conduta do estado matrimonial, deve haver o mais distinto e invariável respeito mútuo nas pequenas coisas. Não pode haver a procura de erros, nenhum exame detalhado, palavras críticas e abusivas, nenhum menosprezo rude, nenhuma indelicadeza, nenhuma negligência incoerente. Deve haver cortesia sem cerimônia, educação sem formalidade, atenção sem servidão. Em resumo, deve haver a ternura do amor, apoiada por estima e norteada por polidez. Temos de manter nossa respeitabilidade mútua perante as outras pessoas... Praticar uma ação, dizer uma palavra ou assumir uma postura que terá a mais remota tendência de diminuir o outro na estima das pessoas constitui o mais elevado grau de impropriedade para cada cônjuge.

3. Apego mútuo na companhia um do outro é o dever do esposo e da esposa. Nós nos casamos para sermos companhias — para vivermos juntos, andarmos juntos, conversarmos juntos. O marido é ordenado a viver a vida comum do lar com discernimento (1 Pe 3.7 – Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”).

“Isso”, disse William Jay: tenciona nada mais do que a residência, em oposição à ausência e a vagueação. Entrar nesse estado é um absurdo para aqueles que não têm qualquer perspectiva de habitarem juntos. E aqueles que já são casados não deveriam estar desnecessariamente fora do lar. Vários tipos de circunstâncias tornarão inevitáveis algumas viagens, mas o esposo deve retornar tão logo se cumpra o propósito de sua ausência. Ele deve sempre viajar com as palavras de Salomão em sua mente: ‘Qual ave que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando longe do seu lar’ (Pv 27.8). Um homem que está fora de seu lar pode cumprir os deveres para com a família? Pode disciplinar seus filhos? Pode manter a adoração a Deus na família? Sei que é o dever da esposa liderar as devoções na ausência do esposo; e deve tomar esse dever como uma cruz, se não como um privilégio. Poucas estão dispostas a fazer isso; assim, um dos santuários de Deus permanece fechado por semanas e meses. Sinto tristeza em dizer: há esposos mais inclinados a qualquer outra companhia do que à de sua esposa. Isso se manifesta na maneira como eles usam suas horas vagas. Quão poucas dessas horas são dadas à esposa! A noite é o período mais doméstico do dia. A esposa tem o direito peculiar desse período: ela está agora mais livre de seus inúmeros cuidados e tem mais liberdade para desfrutar de uma leitura e de uma conversa. É uma triste reflexão sobre um homem, quando ele se mostra propenso a gastar sua noite fora de casa. Isso significa algo mau e prediz coisa pior”.

Para garantir a companhia do esposo em seu próprio lar, a esposa deve ser boa dona de casa – (Tito 2.5 – a serem moderadas, castas, operosas donas de casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a palavra de Deus não seja blasfemada”) e fazer tudo que puder para tornar o lar atraente, mostrando bom humor, asseio, alegria e conversa afetiva. Ela deve se esforçar para fazer do lar o lugar agradável em que ele gosta de descansar sob o esplendor do regozijo doméstico...

Visto que um homem e mulher se uniram para viver na companhia um do outro, eles devem ficar, tanto quanto possível, na companhia um do outro. Há algo errado na vida doméstica se os cônjuges precisam da ajuda de danças, festas, jogos e entretenimentos para aliviá-los da monotonia produzida pelos deveres do lar. Agradeço a Deus pelo fato de que sou estranho ao prazer que leva um homem a fugir da sua sala confortável, da companhia da esposa, da instrução e da recreação contida em uma biblioteca bem suprida, de um passeio com a esposa à noite, quando os negócios do dia se acabaram, para sair a lugares de entretenimento público, em busca de regozijo. Em meu juízo, os prazeres do lar e da família são tais que nunca causam desgosto e precisam ser mudados.

Eu anelo e suspiro, talvez em vão, pela época em que a sociedade será elevada e purificada; a época em que o amor ao conhecimento será tão elevado e os hábitos da vida, tão simples; a época em que o cristianismo e a moralidade serão amplamente difundidos, e os lares dos homens serão o lugar e o âmbito de seus prazeres; a época em que cada pessoa achará o seu maior deleite terreno na comunhão de uma esposa amorosa e inteligente e de filhos bem educados; a época em que as pessoas acharão que deixar o lar, para ir a bailes, concertos, teatros, será tão necessário à sua felicidade como o abandonar uma mesa bem preparada, em troca de uma festa pública, para satisfazer os anseios de um apetite saudável. Nessa época, não haverá mais a imposição de provarmos que os entretenimentos públicos são impróprios, pois eles serão desnecessários...

4. A tolerância mútua é outro dever. Isso nós devemos a todos, incluindo o estranho e o inimigo. E, com certeza, não deve ser negado à pessoa de nossa maior intimidade. Pois o “amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Coríntios 13.4-7). Tanto há necessidade como lugar para esse amor em todos os relacionamentos da vida. Onde há pecado e imperfeição, existe ambiente para a tolerância resultante do amor. Aqueles que amam, é verdade, imaginam que já acharam essa tolerância; todavia, uma análise mais sensata do esposo e da esposa corrige o engano. As primeiras impressões dessa tolerância passam geralmente com o primeiro amor. Todos devemos adentrar o casamento lembrando que estamos prestes a nos unirmos com uma criatura caída... As afeição não impedem, mas exigem, que apontemos mutuamente as nossas faltas. Isso deve ser feito com toda a humildade de sabedoria, com toda a ternura do amor, para que não aumentemos o mal que tencionamos remover ou o substituamos por outro mais grave...

5. Auxílio mútuo é o dever do esposo e da esposa. Isso se aplica ao cuidado da vida... O esposo não deve nunca realizar qualquer coisa importante sem comunicar o assunto à esposa, que, por sua vez, em lugar de esquivar-se da responsabilidade de aconselhar e deixá-lo lidar sozinho com suas dificuldades e problemas, deve convidá-lo a compartilhar livremente toda as suas ansiedades. Pois, se não lhe pode dar conselho, pode animá-lo. Se ela não pode aliviar suas preocupações, pode ajudá-lo a carregá-las. Se não pode direcionar o rumo de seu negócio, pode direcionar o fluxo de seus sentimentos. Se a esposa não pode oferecer-lhe uma fonte de sabedoria secular, pode derramar o assunto diante do Pai e Fonte das luzes. Muitos homens, devido à idéia de delicadeza de sua esposa, guardam consigo todas as suas dificuldades, e isso os predispõem a sentir o golpe mais intenso, quando ele vier.

E, uma vez que a esposa deve estar disposta a ajudar o esposo nas questões de negócios, ele deve estar disposto a compartilhar com ela o fardo de ansiedades e fadigas do lar. Alguns erram e degradam completamente o líder feminino da família, tratando a esposa como se a sua honestidade e habilidade não fossem dignas de confiança na administração das coisas do lar. Eles guardam o dinheiro e o dão aos pouquinhos, como se estivessem perdendo o sangue de sua vida, sendo mesquinhos em relação ao dinheiro que dão e exigindo contas rígidas, como se esposa fosse um empregado suspeito. Eles se encarregam de tudo, cuidam de tudo, interferem em tudo. Isso despoja a mulher de sua autoridade, tira-a do seu devido lugar, insulta-a e degrada-a perante os filhos e os empregados.

Por outro lado, alguns chegam ao oposto e não ajudam em nada. Meu coração se entristece por ver a servidão de algumas mulheres piedosas, trabalhadoras e maltratadas. Depois de trabalharem durante todo o dia em atividades infindas de uma família jovem e numerosa, elas têm de passar horas da noite em solidão, enquanto o esposo, em vez de vir para casa, a fim de alegrá-la com sua companhia ou aliviá-la de sua fadiga por pelo menos durante meia hora, vai a uma festa ou mesmo a um sermão. E existem aquelas mulheres desafortunadas que têm de acordar e vigiar durante toda a noite o bebê doente e inquieto, enquanto o homem que ela aceitou como partícipe de suas aflições dorme ao seu lado e não se dispõe a dar-lhe sequer uma hora de seu sono, a fim de proporcionar um pouco de descanso a sua esposa fatigada.

Ora, até as criaturas irracionais envergonham esse homem. Pois, todos sabem que o pássaro macho cumpre a sua vez de permanecer sobre o ninho, na época de incubação, permitindo que a fêmea tenha ocasião de renovar as suas forças, por meio de alimentação e descanso; além disso, ele sai com ela em busca de alimentos, para nutrir os filhotes, quando eles clamam. O homem não deve pensar em casar se não está preparado para compartilhar com a esposa, tanto quanto lhe for possível, o fardo dos cuidados domésticos.

Eles devem ajudar um ao outro no que diz respeito ao cristianismo pessoal. Isso está implícito na linguagem do apóstolo: “Pois, como sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, como sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” (1 Co 7.16). Quando ambos os cônjuges não são convertidos ou quando somente um deles é participante da verdadeira piedade, deve haver os mais ansiosos, prudentes e amorosos esforços em favor da salvação deles. Quão infeliz é o estado de paganismo no qual duas pessoas desfrutam juntas os confortos do casamento e, depois, vão juntas à eterna perdição! Consolam um ao outro na terra e se atormentam mutuamente no inferno! São companheiros de felicidade neste tempo e companheiros de tormento por toda a eternidade! Quando ambos os cônjuges são crentes, deve haver o exercício de solicitude constante e recíproca, bem como de vigilância e cuidado em relação ao bem estar espiritual e eterno...

Conversamos com nosso cônjuge sobre os temas sublimes da redenção por meio de Cristo e da salvação eterna? Estudamos as disposições, fraquezas, dificuldades e os declínios espirituais um do outro, para aplicarmos os remédios adequados? Exortamos um ao outro diariamente, para que não sejamos endurecidos pelo engano do pecado? Praticamos a fidelidade, sem criticismo, e ministramos elogios, sem bajulação? Convidamos um ao outro para atendermos aos mais edificantes e fortalecedores meios públicos da graça e recomendamos a leitura atenta e instrutiva de livros edificantes, que achamos benéficos para nós mesmos? Expomos mutuamente o que pensamos sobre o assunto do cristianismo pessoal e revelamos nossas perplexidades, temores, alegrias e tristezas? Infelizmente, quem não se envergonha de suas negligências nestes particulares? Mas essa negligência é pecaminosa e comum. Fugimos da ira vindoura, mas não fazemos tudo que podemos para ajudar um ao outro a escapar! Contendemos lado a lado pela coroa de glória, honra, imortalidade e vida eterna, mas não fazemos tudo que podemos para assegurar o sucesso do outro! Isso é amor? Isso é a ternura da afeição matrimonial?

Essa ajuda mútua deve se estender à manutenção de todas atividades da ordem, disciplina e piedade do lar. O marido deve ser o profeta, sacerdote e rei da família, para instruir a mente de seus membros, liderar suas devoções e governar suas disposições. Em tudo que se relaciona a esse assuntos cruciais, a esposa deve ter o mesmo pensamento. Nesses assuntos, eles devem trabalhar juntos, não permitindo que nenhum dos dois trabalhem sozinho, não se opondo nem distorcendo o que é feito...

Na terra, não se pode achar uma cena mais amável do que aquela de um casal piedoso empregando sua influência mútua e os momentos de seu companheirismo para estimularem um ao outro a realizarem obras de misericórdia e benevolência espiritual. Nem mesmo Adão e Eva no paraíso, com suas vestes de inocência, envolvidos em cuidar da vinha ou em tirar as rosas daquele jardim santo, apresentam um espetáculo mais interessante do que esse.

6. Simpatia mútua é exigida. A enfermidade pode exigir isso. E as mulheres parecem ser naturalmente formadas e inclinadas a oferecer simpatia. “Ó mulher... tu és um anjo ministrador!”... Se pudéssemos viver sem a mulher e ser felizes na saúde, o que seríamos nós durante a enfermidade, sem a presença da mulher e de seus serviços compassivos? Podemos afofar, como o faz a mulher, o travesseiro no qual o homem enfermo repousa a cabeça? Não, não podemos dar o remédio e servir o alimento como ela o faz. Existe uma ternura no toque da mulher, um leveza em seus passos, uma habilidade em suas disposições; em seu olhar irradiante há uma simpatia que nos alcança, uma simpatia que os nossos olhos necessitam...

No entanto, essa simpatia não é dever apenas da esposa; pertence igualmente ao esposo. É verdade que ele não pode cumprir em favor dela os mesmos serviços que ela pode realizar em favor dele. Mas o esposo pode fazer; e deve fazer tudo o que puder... Maridos, rogo-lhes que busquem toda habilidade e ternura de amor, para usarem em favor de sua mulher, quando ela está fraca e adoece. Vigiem ao lado de sua mulher, conversem com ela, orem por ela, acordem com ela; aflijam-se em todas as suas aflições. Nunca ouçam desatentamente os seus lamentos. E, por tudo que é sagrado no amor conjugal, suplico-lhes que nunca, nunca causem na mente de sua esposa, por meio de negligência insensível, expressões petulantes ou aparência de pessoa insatisfeita, a impressão de que a doença que destruiu a saúde dela fez o mesmo à sua afeição. Oh! poupem-na da angustiante aflição de supor que está sendo um fardo ao seu coração desapontado. A crueldade de tal homem é indescritível, e não conheço uma palavra suficientemente enfática para designá-lo... Ele está fazendo a obra de um assassino, sem punição e, em alguns casos, sem reprovação, mas nem sempre sem intenção ou sem remorso.

A simpatia deve ser exercida pelo esposo e pela esposa, não somente em referência à doença, mas também a todas as aflições. Todas as tristezas do casal devem ser compartilhadas em comum, como duas cordas em uníssono. A corda da tristeza nunca deve ser vibrada no coração de um deles, sem causar uma vibração correspondente no coração do outro. Ou como a superfície do lago corresponde ao céu: seria impossível a quietude e o brilho do sol está sobre um, enquanto há agitação e turbulência no outro. Um coração deve corresponder ao outro, e uma face, a outra.

Amém!!!
DEUS os abençoe ricamente!!!


Quer convidar o Pr. JACIR para ministrar em sua igreja, em seu evento.
 

Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
Nossos contatos: 
e-mail: prjacirailtonsilveira@gmail.com
Telefone: 0xx44 99900-9947



MATEUS  (cap. 10)·
8 Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

SOB A AUTORIDADE DE DEUS



SOB A AUTORIDADE DE DEUS

Pr. Jacir ailton da Silveira – Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores sob o nº C-1280

            Quero compartilhar com você um importante assunto que DEUS tem falado ao meu coração sobre como podemos profetizar vida quando as circunstâncias nos são contrárias.

            Convido-o a refletir sobre o que devemos fazer quando encontramo-nos em um vale de ossos secos, em um lugar de aspecto sombrio e de morte.

            Quando nos encontramos em lugares como estes devemos agir exatamente como agiu o profeta Ezequiel: deixar que o SENHOR nos dirija, falar em nome DELE, usar a autoridade que temos recebido de DEUS, obedecermos à PALAVRA e profetizar vida, alegria, restauração e avivamento espiritual.

            Veremos a maneira como o profeta Ezequiel foi levado pelo SENHOR ao vale de ossos secos, e como nesse lugar tenebroso ele foi usado com grande poder e autoridade para repreender a morte e profetizar vida.

            Por meio de alegorias, DEUS transmitiu uma bela mensagem profética de restauração para Israel.

            Nós, também, recebemos profundas revelações e podemos contar com o conforto do ESPÍRITO SANTO quando atravessamos dificuldades.

            DEUS muitas vezes leva-nos ao vale de ossos secos para nos mostrar a realidade de nossos problemas, fazer-nos refletir sobre a nossa situação espiritual, ensinar-nos a agir sob sua autoridade, andarmos no limite estabelecido por ELE, completarmos a obra que o SENHOR deu-nos a faze, examinar-nos que as suas obras não são incompletas.

            O texto base para a nossa reflexão está em Ezequiel 37.1-10:

“Veio sobre mim a mão do SENHOR; e o SENHOR me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale e estavam sequíssimos. E me disse: filho do homem, poderão viver estes ossos?

E eu disse: JEOVÁ, tu o sabes. Então, me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a PALAVRA DO SENHOR. Assim diz o SENHOR JEOVÁ a estes ossos: eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR.

Então profetizei como se me deu ordem; e houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso.

E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles espírito.

E ele me disse: Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do home, e dize ao espírito: Assim diz o SENHOR JEOVÁ: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.

E profetizei como ele me deu ordem; então, o espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército grande em extremo”.

            Medite neste grande milagre do SENHOR e faça uma autoanálise. Busque cada dia o avivamento e seja abençoado com a presença do ESPÍRITO SANTO.

            Esta visão ilustra a promessa no capítulo 36: uma nova vida e uma nação restaurada, social e espiritualmente. Os ossos secos representam os judeus no cativeiro; eles estavam dispersos e mortos. Ezequiel sentia que falava com os mortos quando pregava para os exilados, porque eles raramente respondiam à sua mensagem. Mas, na visão, os ossos responderam!

            E da mesma maneira que DEUS trouxe a vida aos ossos mortos. ELE traria a vida novamente para o seu povo, que estava espiritualmente morto.

            Um dia, esta visão se cumprirá totalmente quando Israel estiver reunida sob a liderança do MESSIAS.

            Os ossos secos representavam a condição de morte espiritual do povo. Sua igreja pode parecer uma pilha de ossos secos, espiritualmente morta, sem esperança de vida. Mas da mesma maneira que DEUS prometeu restaurar sua nação. ELE poderá restaurar qualquer igreja, a despeito de quão seca ou morta possa estar. Em vez de desistir, ore pedindo a renovação, pois DEUS pode restaurar a vida. A esperança e a oração de toda igreja deve ser que DEUS coloque o seu ESPÍRITO em cada cristão. De fato, DEUS está trabalhando, chamando seu povo de volta e levando vida nova às igrejas espiritualmente mortas.

            Em Ezequiel 37.1-10, observamos que o SENHOR falou ao profeta por meio de alegorias, utilizando figuras de linguagem para transmitir a Israel uma mensagem profética de restauração.

            O vale de ossos secos representa duas nações: Israel e Judá, que durante o exílio na Babilônia, haviam perdido a esperança de regressar à sua terra.

            Em meio à situação de tristeza, desesperança, sofrimento e morte, o SENHOR fez uma grandiosa promessa ao seu povo de libertação e reavivamento espiritual.

            Não vou aqui discorrer sobre todo o texto que lemos, queremos concentrar a atenção no título: SOB A AUTORIDADE DE DEUS. Em Ezequiel 37.3, está escrito:

“E me disse: Filho do homem, poderão viver estes ossos? E eu disse: SENHOR, JEOVÁ, tu o sabes”.

           Verificamos neste versículo que DEUS fez uma pergunta ao profeta que se encontrava em um lugar de morte. O SENHOR perguntou-lhe: “Será que os ossos neste vale podem reviver?”. Ezequiel respondeu: “SENHOR, tu o sabes”.

           Muitas vezes atravessamos situações que extrapolam o nosso entendimento e a nossa capacidade. Há situações que estão for a do domínio do homem, mas estão sob o controle de DEUS.

           É inútil usar a lógica, a razão, a inteligência e a percepção humana para entender as profundezas da ciência de DEUS.

           O apóstolo Paulo considerou-a como fonte insondável e inescrutável:

“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de DEUS! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do SENHOR? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!” - Romanos 11.33-36

            O SENHOR é oniciente, onipotente e onipresente. ELE sabe de todas as coisas, está em todos os lugares ao mesmo tempo e nenhum problema para ELE é impossível de ser solucionado.

            O SENHOR não se cansa de lutar em favor de sua Igreja. Porém, não podemos saber o que acontece nas regiões celestiais se não nos for revelado por DEUS.

            Enquanto você lê a Bíblia ou qualquer livro que versa a respeito dos ensinamentos contidos na Bíblia, são travadas grandes batalhas e tomadas inúmeras decisões no mundo espiritual que visam à proteção da Igreja. Tudo porque DEUS não se cansa de pelejar pela nossa segurança e livrar-nos a cada momento. Aleluia!

-                BATALHA NO MUNDO ESPIRITUAL

JESUS, em Mateus 22.31,32, disse para Pedro:

“Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo. Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça: e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos”.

            Verificamos nestes versículos que JESUS orou ao PAI, rogando que os seus discípulos não fracassassem na fé.

            Pedro não sabia o que estava acontecendo no mundo espiritual. Só DEUS sabe de tudo, porque ELE tem o controle de todas as coisas e é o DEUS do impossível, que age em qualquer área de nossa vida.

            DEUS não permite que Satanás nos tente além dos nossos limites.

            “Não veio sobre vós tentação, senão humana: mas fiel é DEUS, que vos não deixará tentar acima do que podeis: antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” - I Coríntios 10.13

            Neste versículo, o apóstolo Paulo disse nas entrelinhas que DEUS permite que sejamos tentados, mas outorga a seus filhos graça suficiente para vencerem todas as tentações e, assim, resistirem ao pecado.

            Eu não sei de tudo que acontece no mundo espiritual, não tenho todas as soluções, nem posso encontrar saída para os seus problemas, porém DEUS tem a solução e conhece todas as saídas.

            ELE é oniciente, sabe da intensidade da dor que estamos sentindo, supre todas as nossas necessidades, ajuda-nos a lutar e a superar as nossas dificuldades.

            Busque as misericórdias do SENHOR e fale como o profeta Ezequiel: “SENHOR, tu o sabes! Tu conheces todas as coisas”.

            Em Ezequiel 37.4, o SENHOR disse:

“Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a Palavra do SENHOR”.

            No versículo 2, Ezequiel disse não saber se os ossos secos poderiam reviver. O profeta não poderia responder a uma pergunta que estava for a do seu domínio e razão. Ele disse: “SENHOR, isto está for a de minha capacidade!” Porém, no versículo 3, DEUS surpreendeu o profeta: “Ezequiel, eu usarei você para dar vida a esses ossos!”.

            Muitas vezes nós não usamos a autoridade que recebemos do SENHOR, ou não permitimos que o SENHOR use a Sua autoridade através de nós; este revestimento de poder sobre a nossa vida que nos dá autoridade sobre as enfermidades, os demônios, e ousadia para pregar a PALAVRA DE DEUS.

            Em Marcos 16.17,18, o SENHOR JESUS, antes de voltar ao PAI, alertou seus discípulos:

“Estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão”.

            Os discípulos operaram estes sinais sob a autoridade, o poder e a presença de CRISTO. Em Atos 4.31, está escrito:

“E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO e anunciavam com ousadia a Palavra de DEUS”.

            Mesmo tendo conhecimento pela Palavra de DEUS de que estão revestidos da autoridade para repreender os espíritos malignos e as enfermidades e pregar o Evangelho de JESUS CRISTO. Muitos crentes consideram-se sem importância, deixam-se levar pelo medo. Recusam-se a enfrentar e vencer o inimigo e não se dispõe a trabalhar na obra do SENHOR. Dizem: “Eu não tenho capacidade”.

            Mas DEUS encoraja-nos para cumprirmos a missão de profetizar vida. Ele diz: “Eu quero usar você para profetizar vida às pessoas espiritualmente mortas!”.

            Mas os crentes desapercebidos continuam sem entender a voz do SENHOR, e perguntam: “Como sucederá isto?” E o SENHOR responde: “Você resolverá isto sob a minha autoridade”.

            Muitas vezes sentimo-nos incompetentes para resolver nossos problemas e buscamos socorro na oração do pastor, de um irmão ou irmã em CRISTO, os quais falam em línguas e profetizam a nossa vitória. Mas a Palavra de DEUS diz que nós temos a unção e a autoridade de CRISTO.

            Somos revestidos de autoridade desde o dia em que nos arrependermos de nossos pecados, recebemos a CRISTO como o nosso SENHOR e SALVADOR e permitimos que o ESPÍRITO SANTO venha habitar dentro de nós. Precisamos estar espiritualmente preparados, vivendo de forma irrepreensível diante de DEUS e dos homens, para sermos usados como instrumentos vivos nas mãos do SENHOR e profetizar vida sobre o vale de ossos secos.

            Se o ESPÍRITO SANTO fez do seu coração um lugar de sua habitação, então prepare-se porque DEUS irá usá0lo como usou Ezequiel.

            O SENHOR disse a esse profeta: “Você profetizará vida no vale de ossos secos, falará de acordo com a minha Palavra para que o milagre seja realizado”.

            Não fique esperando a visita de algum profeta em sua casa. Você recebeu a autoridade e a sabedoria do SENHOR para resolver os problemas em sua família e profetizar vida ao vale de ossos secos no meio do qual está vivendo.

            Não fique esperando que alguém resolva os seus problemas. DEUS revestiu-o de autoridade e usará você para transformar o lugar de morte em um lugar de vida.

            Em Ezequiel 37.5,6, vemos que o profeta usou a autoridade que DEUS lhe deu:

“Assim diz o SENHOR JEOVÁ a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR”.

            Verificamos que nestes versículos, em nenhum momento, o profeta disse: “Eu vou botar para quebrar, fazer acontecer!”, mas: “Assim diz o SENHOR”.

            Com estas palavras, o profeta quis dizer que estava revestido da autoridade de DEUS.

            “Assim diz o SENHOR JEOVÁ a estes ossos: eis que farei entrar em vós o espírito e vivereis”, disse o profeta, que foi dirigido por DEUS para falar estas palavras em uma situação de adversidade.

            DEUS, por meio de sua Palavra, ordenou que surgissem nervos sobre os ossos, fez entrar nos corpos o espírito, e concedeu-lhes vida, pois somente ELE tem esse poder.

            Todos os verbos nestes versículos estão flexionados na primeira pessoa do futuro do presente: “farei entrar”, “porei nervos”, “farei crescer carne”, “estenderei pele” e “porei em vós o espírito”. Depois de falar estas palavras, o SENHOR disse: “E vocês saberão que eu sou o SENHOR”.

-           FALANDO EM NOME DO SENHOR

            Sabe qual é o problema de muitos crentes?

            É que eles pensam que podem usar a autoridade de DEUS para atrair a glória para si.

            Quem pensa assim está absolutamente enganado.

            Não devemos deixar-nos levar pela vaidade de achar que somos usados por DEUS porque somos merecedores ou temos algum tratamento especial. Devemos reconhecer a soberania de CRISTO em nossa vida, e falar como o aposto Pedro: “Reconheço, por verdade, que DEUS não faz acepção de pessoas” – Atos 10.34.

            Não recebemos a autoridade de CRISTO porque somos merecedores, mas porque estamos debaixo da graça e das misericórdias de DEUS.

            O profeta Ezequiel agiu de forma inteligentíssima ao falar em nome do SENHOR. Ele poderia ter falado ao vale de ossos secos: “Ossos secos, o SENHOR deu-me autoridade para profetizar vida a vocês. Obedeçam à minha palavra porque estou debaixo da autoridade de DEUS”. Mas, em nenhum momento o profeta tomou para si aquilo que só a DEUS pertence: a honra, a glória, o poder, a força, a soberania, a excelência.

            O SENHOR disse em sua Palavra: “a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura” – Isaías 42.8.

            Cantemos louvores ao Rei dos reis e SENHOR dos senhores, ao DEUS CRIADOR dos céus e da terra, porque ELE é bom e a sua benignidade dura para sempre! ELE é a própria vida!

            Muitos crentes, após serem resgatados de um vale de desgraça e morte, receberem a vida em JESUS e o perdão dos seus pecados, e transformarem-se em instrumento vivo usado por DEUS com grande poder, exaltam-se e pensam que se acham dignos dessas bênçãos. Eles colocam-se em um pedestal, promovem-se a uma classe superior e tratam os outros com indiferença.

            Quem pensa e age dessa maneira está enganado. Nós, cristãos, usamos algo que pertence a DEUS. A glória, o louvor, a honra e a soberania pertence a ELE. Faça como o profeta Ezequiel, que não ousou falar de si mesmo e por si mesmo, que não disse: “Ossos secos, vocês saberão que eu sou profeta de DEUS”, mas: “Vocês saberão que DEUS é o SENHOR e foi ELE que fez isto”.

            Nós precisamos aprender a usar o poder de DEUS e a tributar a ELE a glória que lhe é devida.

            Se DEUS o tem abençoado, usando-o para transformar algum lugar de maldição em lugar de bênção, saiba que isto acontece unicamente por causa da bondade e da misericórdia de DEUS na sua vida.

            Estes atributos do SENHOR fazem com que você seja usado nas Suas mãos.

            É DEUS quem outorga e concede autoridade e poder a você para realizar a Sua obra e profetizar vida ao vale de ossos secos.

            Quem pode contar com a companhia do ESPÍRITO e ser o templo DELE não pode estar morto. Qualquer quer permanece no ESPÍRITO SANTO não peca – I João 3.6.

“Qualquer que é nascido de DEUS não comete pecado, porque a sua semente permanece nele, e não pode pecar porque é nascido de DEUS – I João 3.9.

            Quem é nascido de DEUS não pode continuar praticando atos pecaminosos.

            Se você tem sido um servo temente ao SENHOR, andado prudentemente no caminho que o conduzirá à Cidade Celestial, poderá contar com a presença do ESPÍRITO SANTO para consolá-lo e dirigi-lo em vida, e será o templo de DEUS. Portanto, não dê ouvidos às profecias catastróficas, nem acredite na “teologia barata” dos que ensinam o determinismo.

            Nós não recebemos a autoridade de DEUS para determinar alguma coisa nem concordamos com o determinismo teológico, que fere frontalmente o nosso direito de escolha e a soberania de DEUS, o nosso PAI, que não está submisso à nossa vontade.

            O profeta Ezequiel profetizou vida àquele vale de ossos secos, estando debaixo da autoridade de DEUS.

            Se não estivermos sob a autoridade e direção de DEUS, se não andarmos em obediência à sua Palavra, não poderemos profetizar a bênção sobre a nossa vida e nem na de ninguém.

            Antes de buscar a bênção, procure fazer um conserto com o SENHOR, e então vença as batalhas espirituais em nome de JESUS CRISTO.

            O diabo não poderá destruir a casa de quem anda em retidão e pratica a justiça. Não se deixe levar pela angústia, não se atemorize por causa das ameaças dos gigantes da vida. Ore ao SENHOR neste momento, pedindo que ELE abençoe a sua vida familiar, o local onde você trabalha e a Igreja onde você congrega.

            Diga: “SENHOR, dá-me autoridade para repreender a casta de demônios que tenta impedir o cumprimento de tuas promessas de vida para mim. Eu profetizo que Satanás não destruirá a minha casa; ele não poderá acabar com a minha família porque estou sob a tua autoridade e o teu poder. SENHOR, reveste-me cada dia de tua autoridade e sabedoria para abençoar o meu cônjuge e profetizar a vitória em minha casa. Amém!”.

            Que DEUS o abençoe ricamente...

Amém!!!!

Você pode convidar o Pr. Jacir para ministrar em sua igreja, em seu evento.
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
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