terça-feira, 31 de julho de 2012

COMO PODEMOS AGRADAR AO SENHOR?



COMO PODEMOS AGRADAR AO SENHOR?

Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA, membro do CFP – Conselho Federal de Pastores sob o Nº. C-1280

Vemos uma situação estranha hoje em dia entre os que acreditam nas Escrituras como a palavra inspirada por Deus – os ensinamentos das mesmas Escrituras freqüentemente são ignorados. Porém a mesma passagem que afirma a inspiração divina das Escrituras também afirma a sua utilidade para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça (2 Timóteo 3:16-17 – “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra”).
A Bíblia não é uma coleção de histórias, fábulas, mitos ou idéias meramente humanas a respeito de DEUS. Não é um livro humano. A Bíblia é a PALAVRA DE DEUS. Através do ESPÍRITO SANTO, DEUS revelou sua pessoa e seu plano para certos crentes, os quais escreveram sua mensagem para o seu povo.
2ª Pedro 1.20-21 – “sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo”. A frase: “os homens santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO” significa que a ESCRITURAS não resultam do trabalho criativo de invenção ou interpretação própria dos profetas. DEUS inspirou os escritores, então sua mensagem é autêntica e confiável. DEUS usou os talentos, a educação e a formação cultural de cada escritor (eles não eram robôs sem cérebro); e ELE cooperou com os escritores de forma a assegurar que sua mensagem fosse fielmente comunicada através das próprias palavras que escreveram.
Este processo é conhecido como inspiração divina. Os autores escreveram levando em conta seus próprios contextos pessoais, históricos e culturais. Embora tivessem usado suas próprias mentes, talentos, linguagem e estilo, eles escreveram o que DEUS queria que escrevessem. A ESCRITURA é completamente fidedigna porque DEUS estava no controle do que estava sendo escrito. Suas palavras têm toda a autoridade sobre nossa vida e fé. A Bíblia foi escrita sob completa orientação e inspiração de DEUS. Leia-a e use-a os ensinos dela para guiar sua conduta.
A Bíblia inteira é a PALAVRA inspirada de DEUS. Por ser inspirada e fidedigna, devemos lê-la e aplicá-la à nossa vida. A Bíblia é o nosso padrão para testar tudo o que é declarado como sendo verdade. É a proteção contra os falsos ensinos e a fonte de direção para o nosso modo de viver. É a nossa única fonte de conhecimento sobre como podemos ser salvos. DEUS quer lhe mostrar o que é verdadeiro e lhe capacitar a viver para ELE.
Quanto tempo você dedica ao estudo da PALAVRA DE DEUS?
Leia-a regularmente para descobrir a verdade de DEUS e se tornar confiante em sua vida e em sua fé. Dedique-se a ler a Bíblia inteira, não apenas as passagens que você já conhece.
Em nosso zelo pela verdade da ESCRITURA, nunca devemos esquecer seu propósito – nos equipar para fazer o bem. Não devemos estudar a PALAVRA DE DEUS simplesmente para ampliar o nosso conhecimento ou para nos preparar para vencer as discussões. Devemos estudar a Bíblia de forma que venhamos a saber como fazer a Obra de CRISTO no mundo. Nosso conhecimento da PALAVRA DE DEUS não será útil a menos que fortaleça nossa fé e nos leve a fazer o bem.
Certamente, Deus não teria deixado para que nós decidíssemos como tratar a sua palavra.
Deixe-me sugerir uma experiência.
Eu consigo pensar em apenas quatro maneiras de como podemos utilizar a palavra de Deus.
Coloquemos estas possibilidades diante de nós e examinemos cada uma delas à luz do ensinamento bíblico para vermos qual é agradável (ou quais são agradáveis) a Deus.
Quais são estas quatro possibilidades?
          1. FAZER O QUE DEUS MANDA NÃO FAZER.
          2. FAZER O QUE DEUS NÃO MANDOU FAZER.
          3. FALHAR EM FAZER O QUE DEUS MANDOU FAZER.
          4. FAZER O QUE DEUS MANDOU FAZER.
Há exemplos de todas estas abordagens de como servir a Deus, então deveremos encontrar como Deus reage a cada uma delas.
1 – FAZER O QUE DEUS MANDA NÃO FAZER.
Nos dez mandamentos, Deus disse: “Não farás para ti imagem de escultura” (Êxodo 20:4). Durante os próximos dias Deus fez uma aliança com os israelitas que teria como base a obediência do povo à palavra do Senhor (Êxodo 19:5-6; 24:3,7). Quando a aliança estava feita, Deus chamou Moisés para a montanha por quarenta dias (Êxodo 24:13-18). Ao final deste tempo o povo se tornou mais impaciente e exigiu que Arão fizesse um bezerro de ouro para eles (Êxodo 32:1). Arão fez uma escultura de um bezerro de ouro, e as pessoas a adoraram (Êxodo 32:2-6).
Claramente, o povo fez o que Deus mandou não fazer.
Como Deus se sentiu sobre o comportamento de Israel? Ele disse a Moisés que “o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu” (Êxodo 32:7). Então Deus disse a Moisés, “Deixa-me, para que se acenda contra eles o meu furor, e eu os consuma” (Êxodo 32:10). Obviamente Deus não se agradou. Moisés juntou os levitas, e saíram no meio do povo e mataram cerca de três mil pessoas, talvez as mais envolvidas (Êxodo 32:25-29). Pela leitura de Êxodo 32 a 34, é muito claro que esta abordagem à palavra de Deus não funcionou.
De fato foi um desastre.
2 – FAZER O QUE DEUS NÃO MANDOU FAZER.
Repare a diferença entre esta abordagem e a anterior. Neste caso, não estamos pensando em fazer o que Deus proibiu. Estamos pensando em alguém fazer algo no louvor que Deus não mandou.
A Bíblia conta a história da consagração de Arão e seus filhos ao sacerdócio (Levítico 8 e 9). Deus havia instruído cuidadosamente a Moisés, Arão e seus filhos o que fazer para as cerimônias de consagração (Êxodo 29), e estas instruções haviam sido cuidadosamente seguidas (Levítico 8 e 9). No mesmo dia em que Arão começou no seu papel, a Bíblia diz: “Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhes não ordenara” (Levítico 10:1). A coisa estranha sobre o fogo foi que Deus não havia ordenado. Nadabe e Abiú fizeram o que Deus não mandou fazer.
Deus se agradou? “Então, saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor” (Levítico 10:2).
Obviamente, Deus não apreciou o que haviam feito.
Nos versículos seguintes Deus implica claramente que, quando Nadabe e Abiú fizeram uma oferta de louvor que ele não havia mandado, isso não o santificou (Levítico 10:3). Assim temos um veredicto claro de Deus de como ele vê quando os homens fazem o que ele não mandou. Esta abordagem não funciona.
3 – FALHAR EM FAZER O QUE DEUS MANDOU FAZER.
Quando os filhos de Israel saíram do Egito, viajaram até Monte Sinai. No caminho os amalequitas esperaram escondidos e pegaram os desfalecidos entre os israelitas, os abatidos e afadigados. (Deuteronômio 25:17-18). Josué levou o povo a uma batalha para afastar Amaleque (Êxodo 17), e naquela hora Deus disse a Moisés: “Escreve isto para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu” (Êxodo 17:14,16).
Deus é o Deus de toda a terra, e o juiz de todas as nações. Ele determina se as nações se levantam ou caem. Nos dias do rei Saul, Deus decidiu cumprir a sua palavra e executar a sua vingança em Amaleque (1 Samuel 15). As suas instruções para com Saul foram: “Vai, pois, agora, e fere a Amaleque, e destrói totalmente a tudo o que tiver, e nada lhes poupes; porém matarás homem e mulher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos” (1 Samuel 15:3). Esta ação não envolvia apenas uma ação militar contra um inimigo, em que se tomaria os bens de um inimigo conquistado. Nesta campanha, Saul e Israel agiriam como o braço de Deus. Assim, não poderiam tomar bem algum, nem poupar inimigo algum.
Saul desceu e “destruiu” os filhos de Amaleque, com exceção do rei, Agague. Ele matou todos os seus animais, com exceção dos melhores de suas manadas (1 Samuel 15:8-9). Saul não destruiu tudo conforme Deus lhe havia mandado. Quando Deus observou a falha de Saul em fazer o que lhe havia sido mandado, ele disse a Samuel: Saul “não executou as minhas palavras” (1 Samuel 15:11). Samuel foi encontrar Saul e lhe contar do desagrado de Deus. Quando Saul encontrou a Samuel, o rei disse: “Bendito sejas tu do Senhor; executei as palavras do Senhor” (1 Samuel 15:13).
Saul disse que havia cumprido o mandamento do Senhor, e Deus disse que Saul não havia cumprido seu mandamento.
Samuel disse a Saul: “Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (1 Samuel 15:23). Claramente, esta abordagem não agradou a Deus, e não lhe agradará agora.
Temos que ter certeza quando louvamos a Deus que fazemos de acordo com o que ele disse, e não com o que ele não disse.
4 – FAZER O QUE DEUS MANDOU FAZER.
A través da Bíblia, a única abordagem que agrada a Deus é lhe obedecer no que ele manda. Porém esta questão envolve muito mais do que isso. Deve-se lembrar que ao lidar com a palavra de Deus, estamos lidando com Deus. A coisa que Deus exige é uma reverência para com ele que comove até a obediência, seja esta obediência em relação a uma proibição, ou uma questão de honrar o silêncio de Deus, ou de examinar as Escrituras para ter certeza daquilo que ele quer.
Quando Deus repetiu a Isaque as promessas dadas a Abraão, ele disse que cumpriria estas promessas, “Porque Abraão obedeceu à minha palavra e guardou os meus mandados, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gênesis 26:4-5). Quando Saul falhou em cumprir o que Deus lhe havia dito, Samuel disse a ele: “Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (1 Samuel 15:22).
O coração de um filho amável procura obedecer ao pai. Se amarmos a Deus, vamos querer fazer a sua vontade, independente de como ele expressá-la. Jesus falou daqueles que estavam dispostos a fazer a vontade do Pai (João 7:17). A prova mais verdadeira da devoção a Deus não é simplesmente fazer a sua vontade, mas fazer a sua vontade porque assim desejamos.
Amém!!!
DEUS abençoe...


Amém!!!
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
Nossos contatos: 
e-mail: jacirailtondasilveira@gmail.com
Telefones: 0xx44 99900-9947

terça-feira, 24 de julho de 2012

DESAFIOS DA JUVENTUDE A INFLUÊNCIA DOS AMIGOS

DESAFIOS DA JUVENTUDE A INFLUÊNCIA DOS AMIGOS

Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores sob nº. C-1280

A pressão e a influência de amigos podem ser boas! Jesus descreveu os seus discípulos como o sal da terra e a luz do mundo (Mateus 5:14-16 – “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”).
Será possível esconder uma cidade no topo de uma montanha?
Não, de noite, sua luz pode ser vista a quilômetros de distância. Se vivermos para CRISTO, brilharemos como luzes e mostraremos aos outros como CRISTO realmente é. Mas esconderemos nossa luz:
1 – se ficar,mos quietos, quando deveríamos falar;
2 – se juntarmo-nos à multidão;
3 – se negarmos a luz;
4 – se deixarmos que o pecado escureça a luz que há em nós;
5 – se não explicarmos aos outros sobre a origem de nossa luz; e
6 – se ignorarmos as necessidades dos outros.
Seja um farol da verdade, não oculte a luz de CRISTO ao restante do mundo!
Ele lhes disse que brilhasse “também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. Devemos influenciar e afetar as vidas dos outros. Influenciar e ensinar não são tarefas apenas para os santos mais velhos. Há algo especial sobre um jovem que dá um bom exemplo.
Em 1º Timóteo 4:13 – “até que eu vá, aplica-te à leitura, à exortação, e ao ensino”, Paulo encoraja a todos os jovens que sejam bons exemplos.
As escrituras que Paulo menciona são, de fato, o AT. Devemos ter certeza de enfatizar a Bíblia como um todo, tanto o AO como o NT. Existem ricas recompensas de estudar as pessoas, os eventos, as profecias, e os princípios do AT.
Cada jovem tem a responsabilidade de dar um exemplo de piedade.
Uma jovem se recusou a usar os shorts curtos e lisos que o seu técnico lhe deu. Como resultado de seu protesto, o uniforme da escola foi mudado.
Outro jovem cristão fez amizade com um colega de classe solitário e confuso. Como resultado da influência do cristão, o outro jovem encontrou respostas para a sua vida em Jesus Cristo.
Jovens piedosos podem encorajar outros jovens tão bem quanto os santos mais velhos.
Devemos tomar uma abordagem equilibrada para o nosso relacionamento com aqueles do mundo e reconhecer o perigo que possa estar presente.
Em 1º Coríntios 15:33 – “Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes”, Paulo claramente nos fala que “as más conversações corrompem os bons costumes”.
Se a morte fosse o fim de tudo, apreciar cada momento seria o mais importante. Mas os cristãos sabem que existe vida além-túmulo e que nossa vida na terra é apenas uma preparação para a vida eterna.
O que você faz hoje é importante para a eternidade. Levando-se em conta a eternidade, pecar é uma atitude tola.
Ficar em companhia daqueles que negam a ressurreição de CRISTO pode corromper o bom caráter do cristão. Não deixe que seu relacionamento com os incrédulos o afaste de CRISTO ou leve sua fé a vacilar.
Um dos motivos que os maus companheiros, muitas vezes, têm uma influência que corrompe é visto em Deuteronômio 22:10 – “Não lavrarás com boi e jumento juntamente”. Aí a lei proibia que lavrasse com junta de boi e de jumento.
Pense nisso um pouco – um boi forte, grande, de ombros largos no mesmo jugo com um jumento diminutivo. Isso simplesmente não seria justo ou humano. O boi tem uma vantagem óbvia e influência superior em relação às ações do jumento. O mesmo é verdade entre algumas pessoas. Se os nossos amigos mundanos têm os gênios mais fortes e são mais influentes que nós, então estaríamos em jugo desigual.
Acho que você consegue ver como tal influência corromperia boas morais.
Muitas vezes a pressão dos outros vêm por causa de sua própria culpa. Pedro fala daqueles que “difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão”
Em 1º Pedro 4:3-4 – “Porque é bastante que no tempo passado tenhais cumprido a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias. E acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós; os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos”.
Uma pessoa cuja vida muda radicalmente após a conversão poderá experimentar o desprezo de seus antigos amigos. Ela pode ser desprezada não apenas por se recusar a participar de certas atividades, mas também porque suas prioridades mudaram e agora está seguindo o caminho que está na direção oposta na qual antes viva.
Sua própria vida incrimina as atividades pecadoras de seus antigos amigos. Os cristãos maduros devem ajudar os mais novos a resistir a tais pressões da oposição e encorajá-los a serem fiéis a CRISTO.
Isso acontece porque aqueles envolvidos com o pecado não querem que as suas práticas más sejam expostas pelo exemplo justo de outro.
Em João 3:19-21 – “...A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus”.
Muitas pessoas não querem ter sua vida exposta à luz de DEUS, porque temem o que será revelado. Não querem ser transformadas – elas são conformadas onde estão. Não fique surpreso quando estas mesmas pessoas se sentirem ameaçadas por nosso desejo de obedecer a DEUS e de fazer o que é certo, porque temem que a luz de XEUS que existe em nós exponha alguma perversidade na vida delas.
Em vez de darmos lugar ao desânimo, permaneçamos orando, para que tais pessoas sintam que é muito melhor viver na luz do que nas trevas iludidamente.
Se puderem corromper os justos então há uma luz justa a menos expondo a sua corrupção. Assim as suas consciências são momentaneamente aliviadas.
A escolha de amigos é uma das decisões mais desafiadoras e importantes de um jovem cristão.
Os amigos ou encorajarão e apoiarão a espiritualidade ou promoverão e encorajarão as coisas do mundo.
Considerem, por um momento, o exemplo de Salomão.
Em 1º Reis 3:16-28, Salomão tomou tempo do seu horário agitado de rei para ouvir a discussão de duas prostitutas. Movido pela compaixão e preocupação com a vida de um bebê inocente, Salomão usou de sua sabedoria para assegurar o lugar do bebê ao lado da sua verdadeira mãe.
A decisão de Salomão nesta disputa foi um clássico exemplo de sabedoria. Esta sábia revelação era a prova de que DEUS respondera sua oração concedendo-lhe entendimento para discernir.
A sabedoria do SENHOR está disponível para nós; basta orarmos e buscarmos. Mas, como Salomão, devemos colocá-la em ação. Aplicar a sabedoria à vida demonstra nosso discernimento.
Porém, em 1º Reis 11:7 – “...edificou Salomão um alto a Quemós, abominação dos moabitas, sobre e monte que está diante de Jerusalém, e a Moleque, abominação dos amonitas”, encontramos Salomão construindo um altar para o abominável Moloque. Este ídolo nojento tinha uma barriga que era um forno e aceitava o sacrifício de bebês vivos.
O que aconteceu? O que fez com que Salomão mudasse?
1º Reis 11:1,4 nos diz o que houve. Salomão casou com muitas mulheres estrangeiras e quando ele ficou velho “suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses”.
Quando as pessoas ignoram as ordens de DEUS , os resultados inevitáveis são as conseqüências negativas. Não é suficiente conhecer a Palavra de DEUS ou até mesmo crer nela; devemos segui-la e aplicá-la em nossas ações e decisões cotidianas. Levemos as ordens de DEUS a sério. O SENHOR conhece nossas forças e fraquezas, e suas ordens visam sempre o nosso bem-estar.
Se um homem com a sabedoria de Salomão pôde ter o seu coração desviado do Senhor pela influência de amigos, certamente eu e você enfrentamos os mesmos perigos.
A escolha de amigos é uma das decisões mais importantes da vida.
Não podemos evitar a influência do mundo, mas podemos limitar e controlar os seus efeitos em nossas vidas.
Muitas vezes ouvi explicarem assim:
Não podemos evitar que os pássaros voem por cima das nossas cabeças, mas podemos evitar que se aninhem no nosso cabelo!
Ou, se você deitar com os cães não se surpreenda se acordar com pulgas!


Amém!!!
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

SUPERFICIALIDADE – UM GRANDE PERIGO

SUPERFICIALIDADE – UM GRANDE PERIGO
 
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores sob nº C-1280
Ministrada no dia 08/07/2012 na ICVV de Prudentópolis
 
Marcos 14: 51-52 – “E um jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe as mãos, mas ele, largando o lençol, fugiu nu”.
Este texto é único nas Escrituras Sagradas, a narração é de João Marcos, foi escrito por volta dos anos 55 a 65 d.C.; João Marcos não era um dos discípulos de JESUS; mas há grande chance de ser um dos bons seguidores de JESUS. Nasceu por volta do ano 14 d.C.. Há indicações que era ele o jovem com os pães e os peixes da grande multiplicação feita por JESUS no ano 29 d.C.. O Evangelho segundo Marcos é o primeiro dos evangelhos escritos; os demais foram escritos depois – O de Mateus entre os anos 60 e 65 d.C., o de Lucas por volta do ano 60 d.C. e o de João por volta dos anos 85 a 90 d.C..
Alguns estudiosos da Bíblia creem que esse jovem pode ter sido João Marcos, o escritor deste Evangelho, pois o episódio não foi mencionado em nenhum outro. Alguns dizem que era Lázaro, outros um jovem governante rico.
Lençóis eram feitos de linho, com o qual os mortos eram sepultados, e que algumas pessoas usavam como um robe à noite.
O contexto aqui é o seguinte:
Jerusalém estava numa agitação imensa, era a festa da Páscoa, a cidade estava alvoroçada, o Sinédrio estava trabalhando nos bastidores, urdindo, tramando a morte de JESUS CRISTO. O Filho de DEUS já havia no cenáculo dado as últimas instruções a seus discípulos, já havia instituído a ceia, e já havia descido naquela noite do cenáculo para o jardim do Getsêmani.
Getsêmani significa: “LOCAL DA PRENSA DO AZEITE” ou “PRENSA DE AZEITE”.
Naquele jardim JESUS trava a maior de todas as batalhas, uma batalha de sangrento suor, quando ELE se prostra por três vezes diante do PAI em agonia de morte, com a sua alma aflita, entregando-se à vontade do PAI. Diz a Bíblia que essa luta foi tão grande que JESUS chorou com fortes clamores e lágrimas, que JESUS suou sangue, e que JESUS levanta-se de seus joelhos consolado por um anjo de DEUS para enfrentar a prisão, para enfrentar o escárnio, para enfrentar a cruz, para enfrentar a morte.
Neste momento, quando os discípulos de JESUS estão dormindo no meio da peleja, da batalha, Judas lidera a turba fortemente armada, que entra naquela noite no jardim do Getsêmani para prender JESUS.
Judas recebeu um contingente de policiais e soldados – conforme registrado em João 18:3 – Tendo pois, Judas recebido a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio para ali com lanternas, e archotes, e armas”, a fim de prender JESUS e levá-lo ao tribunal religioso – o Sinédrio, para ser julgado. Os líderes religiosos haviam emitido um mandado de prisão contra JESUS, e Judas seria o acusador.
Pedro num lampejo de coragem carnal pega a sua espada e corta a orelha de um soldado.
De acordo com o texto em João 18:10 – “Então, Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco”. Em Lucas 22: 51 está registrado que JESUS imediatamente curou a orelha do soldado e impediu que houvesse mais derramamento de sangue. JESUS o repreende por esta ação, então lançam mãos em JESUS e o prendem.
Porque havia chegado a SUA hora. Momentos antes os discípulos haviam jurado que nunca abandonariam JESUS – Marcos 14:31 – “... Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também”. Os discípulos de JESUS fugiram, a multidão alvoroçada sob o tropel de cavalos e soldados, o barulho ensurdecedor da multidão que caminham para ver a cena da prisão de JESUS está acontecendo naquela noite.
E nesse momento, diz a Bíblia, que um jovem, dentro da sua casa, dentro do seu quarto, escuta o barulho – o alvoroço, e quer saber o que está acontecendo; movido pela curiosidade, não tendo tempo para se vestir, ele se enrola em um lençol, e sai para o meio da multidão para ver o que estava acontecendo.
Este jovem é emblemático, nós não sabemos quem é este jovem, a Bíblia não nos dá o seu nome; mas o fato dele vestir-se com um lençol, se misturar no meio da multidão que está levando JESUS; sugere-nos algumas lições curiosas; porque houve um momento em que alguém lançou mão dele, e quando o agarrou, ele não tinha roupa; só tinha um lençol.
Ele fugiu nu envergonhado, cheio de opróbrio no meio daquela multidão.
O QUE É QUE ESTE FATO NOS ENSINA?
1 – A primeira lição que este texto nos ensina é: O PERIGO DA SUPERFICIALIDADE
Lençol não é roupa, embora cubra o corpo não tem costura, não tem vínculo, não tem cinto, não tem nada que prende o lençol ao corpo. O que significa isso?
Tem muita gente que está entrando em meio à multidão que está seguindo a JESUS, mas sem vínculo, sem aliança, sem compromisso. Gente que está apenas sendo movida pela curiosidade, que está lá somente para ver o que está acontecendo, só para saber das últimas novidades; talvez apenas com um olhar crítico, mais sem qualquer compromisso com o SENHOR JESUS e com a sua Igreja. Muitas pessoas em nossos dias estão se vestindo com um lençol da superficialidade.
2 – Este texto nos ensina o perigo do: PRAGMATÍSMO
Aquele moço deve ter pensado o seguinte:
Bom, é de noite, ninguém vai notar que eu estou envolto em um lençol. Vai funcionar, vai dar certo, eu vou cumprir o meu propósito, eu vou lá para ver o que está acontecendo, e eu vou voltar para a minha casa; eu não tenho compromisso com tudo isso que está acontecendo, eu só quero ver o que está acontecendo; eu não sou um seguidor desse JESUS, eu sou apenas um expectador, só quero ver o que está acontecendo; se vai funcionar, então está ótimo. Se vai dar certo OK.... Está resolvido...
Parece que hoje o pragmatismo tem sido uma filosofia que governa a maioria das pessoas; as pessoas em nossos dias não estão interessadas em verdade, elas estão interessadas naquilo que funciona, naquilo que dá certo. Elas não perguntam: É certo?Elas perguntam: Dá certo? Elas não perguntam se este modelo é certo, é fiel, é verdadeiro. A pergunta da nossa sociedade é: DÁ RESULTADO?
Notem vocês que há algumas pessoas e igrejas caminhando por este caminho. Mudam a verdade, tiram a essência, não pregam e nem vivem mais o evangelho; não pregam e não vivem mais a verdade; pregam o que o povo quer. Entregam o que o povo gosta. A igreja hoje está transformando-se num grande supermercado; com muitas prateleiras, com muitos produtos, o freguês é quem determina.
Os bancos estão mandando no púlpito: O que o povo quer? O que é que o povo gosta? O que é que o povo prefere? Os pastores têm dado o que o povo deseja, são pragmáticos; mais este com certeza não é o evangelho de JESUS CRISTO.
Um seguidor de CRISTO não pode vestir-se com um lençol; não pode apenas procurar aquilo que funciona que dá certo, aquilo que produz resultados. Esta foi a mentalidade deste jovem.
3 – Este texto nos fala da: FALTA DE COMPROMISSO
Talvez aquele moço pensasse assim: Eu vou pular da minha cama, me enrolar em um lençol; só vou ver rapidamente o que está acontecendo e depois retornarei novamente para a minha cama, volto para o meu quarto para o meu aconchego.
Note como isso está acontecendo no meio da juventude hoje; até já estabeleceu um termo para isso “FICAR” – Ficar é: fornicação = pecado. Quantos rapazes, quantas moças vão para uma festa e ficam; com um rapaz hoje, com outro rapaz amanhã; com uma moça hoje, com outra moça amanhã. Há pessoas que vão para uma festa e ficam com dois, três rapazes numa mesma noite; com duas, três moças na mesma noite. Não tem compromisso, não tem aliança, não tem fidelidade, não tem perseverança.
Quantas pessoas estão ficando com JESUS também; ficam com JESUS numa noite de louvor, ficam com JESUS numa programação especial, ficam com JESUS num acampamento, numa conferência, num congresso; mais quando voltam para casa, não têm mais compromisso, não têm mais aliança, não têm mais integridade no relacionamento. Estão vestindo-se com um lençol.
4 – Vestirem-se com um lençol é: EXTREMAMENTE PERIGOSO
Porque o lençol é absolutamente vulnerável. Quando alguém lançou a mão naquele rapaz, ele não tinha como se proteger; porque se ele fosse tentar se defender o lençol cairia. E foi exatamente isso o que aconteceu.
Tem muitas pessoas seguindo a JESUS vestindo-se com um lençol; elas não podem se proteger; elas estão vulneráveis; elas estão sujeitas a um ataque repentino; e elas não têm cinturão; elas não têm costura; elas não têm vínculos que possa protegê-las. Vestir-se com lençol não é seguro. NÃO É SEGURO.
Há muitas pessoas que estão na igreja, mas estão perdidas. Estão na igreja e não conhecem a JESUS. Estão na igreja, mas são apenas curiosos. Estão na igreja apenas para assistir o que está acontecendo. Elas estão querendo apenas ficar perto de JESUS apenas para ver algum fato extraordinário. Apenas para assistir uma sena empolgante. Apenas para se misturar no meio da multidão. Mas elas não conhecem a JESUS.
Elas não têm compromisso com JESUS. Na hora da batalha, na hora da prova, na hora em que precisa definir a quem está seguindo, por que está seguindo; elas não têm como se proteger. Quando elas tentar se defender, esse lençol irá cair. Por que elas não têm como se defender diante de um ataque.
A grande pergunta é: QUE TIPO DE SEGUIDOR DE CRISTO VOCÊ É?
Você é apenas curioso? Você é apenas um expectador? Você apenas está no meio da multidão? Você apenas tem o seu nome em um rol de membros de uma igreja? Você é apenas um aluno na escola bíblica da sua igreja? Você é apenas mais um que está reunindo com os jovens ou com os casais da sua igreja? Você está apenas vestido com um lençol?
Você apenas tem compromissos superficiais e epidérmicos, apenas por que funciona, por que é bom, por que dá ibope, por que isso trás algum benefício, isso dá alguma vantagem para você?
Fazer isso é correr o risco de vestir-se com um lençol!
5 - Mas finalmente, eu penso que vestir-se com um lençol: É A MESMA COISA QUE COLOCAR UMA MÁSCARA.
Era noite, as pessoas talvez não tivessem tanto discernimento para distinguir verdadeiramente o que era uma roupa verdadeira e o que era um lençol. Na verdade, aquele lençol era uma máscara. Aquele moço estava tentando esconder-se atrás daquele lençol. E não é seguro, é verdadeiramente arriscado você usar uma máscara.
Você aparentar ser um seguidor de JESUS e não ser um seguidor de JESUS. Você aparentar ser um seguidor de JESUS e ser apenas um seguidor de longe. Um espectador, um curioso. Porque máscara, por mais firme que ela seja afivelada, ela não se firma, não se encaixa.
Uma hora a máscara cai. Uma hora você fica em uma situação de constrangimento. Uma hora você não terá segurança para posicionar-se e assegurar-se como um verdadeiro discípulo do SENHOR JESUS.
Escutei uma história certa feita, que é muito engraçada:
Era um comerciante que abriu o seu comércio e ele se preparava todos os dias para receber o seu primeiro cliente; ele chegava no seu estabelecimento todos os dias e arrumava tudo no lugar e ficava pronto para atender o seu primeiro cliente. Quando chega alguém e ele mais do que depressa toma o telefone; a fim de impressionar o seu primeiro cliente; e começa a falar empolgadamente com alguém que supostamente estaria na outra ponta da linha; discorria que a empresa dele era a mais pontual nas entregas, que os seus produtos eram os melhores produtos já ofertados em sua região; e blá... blá... blá... Quando desligou o telefone prontamente atende o seu cliente que havia chegado; sim, em que posso lhe ser útil; o suposto cliente lhe responde: não estou entendendo! Pois não, o que o Senhor não está entendendo? É que eu sou funcionário da empresa de telefone e vim aqui para ligar o seu telefone porque o seu telefone está desligado. Máscaras não funcionam.  A máscara caiu; a mentira apareceu; aquele comerciante sentiu-se extremamente desconfortável e constrangido; porque a máscara acabava de cair.
Usar máscara não é seguro. Você precisa ser íntegro. Você precisa ser sincero. Você não pode vestir-se com um lençol. Não é seguro vestir-se com um lençol. Aquele moço no meio daquela multidão ele teve o seu lençol arrancado e ele fugiu nu envergonhado carregado de opróbrio.
Esta é uma verdade, esta é uma lição para você e para mim. Não seja apenas um seguidor superficial, apenas porque todo mundo está fazendo; porque ninguém vai notar você no meio da multidão. Tenha compromisso com JESUS. Tenha aliança com JESUS. Ande com ELE como discípulo verdadeiro.
Como alguém que o conheça, que o ame, que vai fazer da sua vida uma caminhada bonita, fiel, íntegra com o Filho de DEUS.
Em Malaquias 4.2-3 – Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria. E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos exércitos”.



No Dia do SENHOR, a ira de DEUS em relação aos ímpios queimará como uma fornalha – Malaquias 4.1 – “Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo”.  Mas ele será como o calor curativo do sol para aqueles que o amam e lhe obedecem.
João Batista profetizou que, com a vinda de JESUS, a aurora estava prestes a romper com luz para aqueles que se encontravam nas trevas do pecado.
Em Isaías 60.20 e Apocalipse 21.23-24 aprendemos que nenhuma luz será necessária na Cidade Santa de DEUS, porque o próprio DEUS será a Luz.
No Salmos 40.8 – “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração”. JESUS manifestou o mesmo sentimento pela obediência e pelo serviço a DEUS (João 4.34 e 5.30). ELE veio como os profetas previram, proclamou as boas novas de justiça e perdão de DEUS aos pecadores.

Amém!!!


Amém!!!
Pr. JACIR AILTON DA SILVEIRA – Teólogo
Comunidade Cristã de Umuarama
Membro do CFP – Conselho Federal de Pastores desde 07/2010, sob nº C-1280
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